DOENÇA DE PARKINSON SE AGRAVA NA PANDEMIA

Neste domingo (11/04) foi comemorado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, uma enfermidade neurodegenerativa que afeta diversas áreas do cérebro e acomete não só os movimentos, mas também causa enfraquecimento da voz, agitação noturna, pesadelos, depressão, insônia, constipação, perda de olfato e do paladar. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, aproximadamente 1% da população mundial com mais de 65 anos tem a doença.

Entre os sintomas da doença estão a perda dos movimentos voluntários – que se tornam lentos e reduzidos, e outros sintomas motores – tremores em repouso, rigidez muscular, alterações na postura e dificuldade de caminhar. Apesar de mais frequente nas pessoas acima de 60 anos, a doença também pode afetar jovens que apresentam casos na família.

Segundo a neurologista da Terça da Serra, Dra. Luiza Piovesana, existem fatores que colaboram para o seu desenvolvimento, sendo sempre recomendável manter hábitos saudáveis de vida. “A genética é um dos fatores que podem estar por trás de um risco maior para apresentar a doença e os  fatores ambientais servem como gatilhos no desenvolvimento da doença – em especial exposição a agrotóxicos, metais pesados, contato com determinados vírus e bactérias ao longo da vida”, explica.

A médica ainda ressalta a dificuldade em se fazer o diagnóstico da doença “O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico e não existe um exame que seja 100% exato. Durante a consulta, o médico apura a história do paciente, o examina e pede exames de sangue e cerebrais para afastar outras causas se houver dúvida”, conclui.

O tratamento pode ser feito com medicação e com a prática de atividades físicas regulares. A medicação é usada para melhorar os sintomas motores. Já as atividades físicas trabalham equilíbrio, alongamento e força muscular. As sessões de fisioterapia são indicadas para todos os tipos de pacientes. Também é recomendado fazer terapia com fonoaudiólogo para melhorar a voz e fala e psicoterapia para quem tem uma depressão associada.

Em tempos de pandemia, os tratamentos foram reduzidos ou até mesmo suspensos. Diante desse cenário, a neurologista ressalta que a doença, que já é progressiva, numa situação com menos acesso a serviço médico e reabilitação, sem socialização e poder realizar atividade física, tem seu processo acelerado. “É importante que as pessoas busquem por atendimento médico com segurança, tanto presencial como os teleatendimentos e o atendimento domiciliar. Atividade física ao ar livre em horários selecionados e sem aglomeração é essencial. Lembrando que para ir ao médico tem que estar com máscara adequada, evitar encontros familiares, usar álcool gel ao sair, evitar tocar na máscara”, explica Piovesana.

Ter doença de Parkinson significa aprender a conviver com um corpo diferente, ter uma rotina regrada de alimentação, atividade física/reabilitação, sono e uso das medicações. Em casos mais avançados com risco de queda, a casa deve ser adaptada com corrimão, luz de sinalização, ajuste da altura dos assentos e da cama. Mas ao mesmo tempo é preciso manter-se ativo na busca de desafios e projetos de vida, para que a doença não exerça um controle total sobre o paciente.

O Grupo Terça da Serra nasceu em 2014 em função da carência, notada pela médica Joyce Duarte Caseiro, de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) que prestassem serviços de qualidade na região de Campinas. Com a missão de oferecer hospedagem e cuidados de alto padrão para idosos, de forma humanizada, respeitando a individualidade dos hóspedes e, dessa maneira melhorar a qualidade de vida, o residencial sênior é referência na relação e cuidado com os hóspedes. A partir de 2020, a Terça da Serra Franqueadora passou a fazer parte do Grupo SMZTO, de José Carlos Semenzato, e a contar com toda expertise de gestão, governança e expansão do maior grupo de franquias multise.

 

Foto: Neurologista da Terça da Serra, Dra. Luiza Piovesana.

Crédito: Divulgação.

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