ACIC DIVULGA ÍNDICES DO COMÉRCIO EM CAMPINAS (SP) E REGIÃO

A
Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) divulgou informações sobre
o comportamento do comércio em setembro em Campinas (SP) e na Região
Metropolitana de Campinas (RMC). Segundo dados do Serviço Central de Proteção
ao Crédito (SCPC) houve pequena queda nas vendas em Campinas de 0,90% em
setembro em relação a agosto e uma queda no mesmo percentual de 0,90% sobre
setembro de 2011.
No acumulado de janeiro a setembro de 2012, a expansão recuou para 3,53%, com
uma perda de 0,65 pontos percentuais, se comparado ao período anterior, de
janeiro a agosto do mesmo ano.

O Economista da ACIC, Laerte Martins, disse que setembro teve menos dias úteis
além de não ter nenhuma data especial de vendas. Apesar da pequena queda, as
vendas a prazo cresceram 4,84%, com queda de 7,2% nas compras à vista. “Houve alguma
alteração nas atividades relacionadas às eleições municipais, que em setembro
de 2008, movimentou cerca de R$ 9,5 milhões, crescendo em 21% em serviços
gráficos, propaganda em faixas, banners, outdoors e eventos relacionados,
representando cerca de R$ 11,5 milhões, em setembro de 2012. Esse crescimento
de 21% ficou abaixo dos 24% de crescimento da inflação registrado no período”,
disse.

O faturamento em setembro de 2012 foi de R$ 816,3 milhões, e no acumulado ficou
em R$ 6,57 bilhões, 4,64% acima de 2011.

A inadimplência permaneceu praticamente estável nos 5,5%, no acumulado do ano,
com 135.040 carnês não pagos em 2012, contra os 127.995 do ano passado. Em
termos monetários, isso representa cerca de R$ 175,5 milhões este ano, contra
os R$ 160,0 milhões de 2011.

A perspectiva nas vendas para este mês de outubro deve ser de expansão, uma vez
que começa o trimestre mais ativo no comércio que inclui as vendas de Natal. O
Dia das Crianças é a data especial do mês de outubro. Já há a previsão da
contratação de 2.329 temporários na RMC e 1.240 em Campinas, uma expansão de 6%
em relação ao ano passado.

Na RMC, as vendas de setembro também caíram 0,98% em relação a agosto caíram 1,12%
com setembro de 2011. No período acumulado de janeiro a setembro de 2012, a
expansão recuou para 3,61% com uma queda de 0,66 pontos percentuais com o
período anterior de janeiro a agosto de 2012.

Apesar do menor número de dias úteis para o comércio em setembro as vendas a
prazo cresceram 5,1% e as vendas à vista reduziram em 6,5% em relação a
setembro de 2011.

Houve também, na RMC, influência nas vendas relacionadas às eleições
municipais, que movimentou, em setembro de 2008, cerca de R$ 23,8 milhões, e,
agora em setembro de 2012, registrou movimento de R$ 28,4 milhões (19,3%),
volume abaixo da inflação do período, que foi de 24,0%. Essa movimentação
refere-se aos serviços gráficos, propaganda e promoções em faixas, banners,
outdoors e outras peças promocionais.

O faturamento em setembro de 2012, na RMC, ficou em R$ 1,85 bilhão e, no
acumulado, o valor foi de R$ 15,2 bilhões, 4,56% acima do registrado em 2011.
A inadimplência ficou em 7,34%, quase igual ao período anterior, com 335.086
carnês não pagos neste ano, contra os 312.180 do ano passado.

Em termos monetários, esses números representam R$ 433,5 milhões este ano,
contra os R$ 398,0 milhões de 2011.

A perspectiva para este mês de outubro é de expansão nas vendas no comércio da
RMC, com o Dia das Crianças e a contratação dos temporários, que ativarão mais
o varejo se comparado a setembro p. passado.

A redução
de 7,5% ao ano da Selic (Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia), pelo Banco Central, provocou uma queda nos
juros na ponta do consumo, mas como tem sido observado ao longo dos anos,
enquanto a Selic se reduziu em 6,25% em relação a julho de 2012, na ponta essa
queda já chega aos 3,29%.

Na
avaliação anual essa evolução foi de redução da Selic em 38,78%, enquanto que
na ponta do consumo foi de 18,38%. O spread nas operações com PJ (pessoa
jurídica) caiu, agora, para 30,17%, uma queda de 14,58% nos spreads
respectivos. Nas operações com PF (pessoa física) o spread caiu para 72,80%,
uma redução de 27,95% nos spreads respectivos.

O
destaque, mais uma vez, foi para a queda da remuneração das cadernetas de
poupança, que passa a ser calculada sobre 70% da taxa Selic, ficando em 5,25%
mais a taxa referencial (TR), a partir de agosto.
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