ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA

03 de abril de 2015.
COLUNA DO PROFESSOR ROBSON PANIAGO.
Ter uma cultura voltada para a
participação é um caminho interessante e que prescinde de pessoas preparadas
para a mesma. A visão de mundo se modifica com a evolução das relações de
trabalho.
Infelizmente, no Brasil as leis
trabalhistas são antigas e ninguém tem coragem de alterá-las. Entra governo e
sai governo, as coisas continuam com dantes no reino de Abrantes…
Nem um presidente trabalhador, um mito
e político matreiro que resistiu até a um mensalão quis mexer nesta alteração e
muito menos o poste por ele entronizado. Parece que temos que ficar
indefinidamente atrelados a Getúlio Vargas…
No mundo de hoje, relações informais e
de menores prazos seriam fundamentais para as empresas modulares,
terceirizadas, flexíveis e  outros arranjos que temos na economia e não
adianta tapar o sol com a peneira. Está vazando água pela mesma…
Mas aparentemente ninguém convence os
trabalhadores que é melhor assim. E ninguém muda este tal de imposto sindical
obrigatório. Deveria ser opcional, paga quem acredita no seu sindicato.
“Mas santa ilusão”, Batman, se até o
voto aqui ainda é obrigatório. Deveria votar quem efetivamente sentisse vontade
e acreditasse nestes políticos. Por isso que não deixam isso passar, não teria
quase nenhum voto nas urnas..
Neste sentido, a participação num país
de faz de conta é difícil de ser implantada, pois demanda novas leis, novas
relações e novas posturas de modelos mentais. As que  utilizam caminham
numa seara pedregosa e cheia de atalhos.
Enfim, como dizia Belmiro Valverde
Castor Jobim, ex-escritor Paranaense: “O Brasil Não É Para Amadores” e o autor
deste artigo complementa: “Transatlântico Não dá Cavalo de Pau”. E entenda por
transatlântico o Brasil, este lugar cheio de contrastes, uma das maiores taxas
de juros mundiais, má distribuição de renda e políticos de fazer arrepiar os
cabelos.
Participação aqui só se for para lucrar
mais com os esquemas e dificuldades para colher facilidades. Pois olhando o
horizonte percebemos que quanto mais pedimos mudanças, mais eles teimam em nos
dar mais do mesmo.
Que pobreza de espírito e quanta falta
de criatividade…
 Robson Paniago professor
da IBE-FGV e Administrador Tecnológico & Social
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