ARTIGOS DA COPA E DIA DOS NAMORADOS COLABORAM PARA MOVIMENTO DE VENDAS EM JUNHO

O departamento de economia da Associação
Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) informou que o Comércio Varejista
apresentou em Junho um crescimento de 1,98% sobre as consultas do Serviço
Central de Proteção ao Crédito (SCPC) em relação a maio deste ano e uma
expansão de 10,51% sobre Junho de 2013.
O economista da ACIC, Laerte Martins, disse
que esse desempenho de Junho deste foi afetado, principalmente pelo evento da Copa
do Mundo e Dia dos Namorados, que propiciaram um pequeno aumento de  1,98% em relação ao mês de Maio e uma
participação um pouco acima de 10,51% sobre o mês de Junho de 2013. “Historicamente,
as vendas do mês de Junho sempre foram menores que as vendas de Maio, que
sempre foi o 2º mês de vendas, perdendo apenas para o Natal de cada ano. Este
ano, o efeito Copa, de cerca de 2,6% sobre as vendas de Junho motivou essa
expansão sobre o mês de Maio, que representou um acréscimo de R$ 31 milhões no
faturamento de Junho de 2014. Em relação às vendas de Junho de 2013, o impacto
do evento Copa de Junho de 2014, percentualmente foi de 10,51% e no faturamento
o efeito foi de R$ 141 milhões, cerca de 12,81% e -53% dos R$ 300 milhões
previsto inicialmente. A esse faturamento acrescente-se os cerca de R$ 79
milhões, propiciados pelos eventos até o final da Copa, que levaria esse
montante à cerca de R$ 220 milhões”, explicou.
Laerte Martins disse ainda que desse montante
de R$ 220 milhões, cerca de R$ 123,2 milhões foram destinados ao Comércio
Varejista, com a compra de Bens de maior valor agregado, como Eletroeletrônicos,
Eletrodomésticos, Vestuário e Equipamentos Esportivos; os R$ 96,8 milhões
restantes foram destinados aos Serviços em Alimentação, Bebidas, Hotelarias e
Turismo, pois Campinas foi uma sub-sede da Copa, que hospedou as seleções da
Nigéria e de Portugal, e três outras seleções na Região Metropolitana de
Campinas (RMC).  Na RMC, o efeito Copa de
Junho de 2014 em relação às vendas de Junho de 2013, foi 10,51%
percentualmente, e no faturamento foi de R$ 336,2 milhões, cerca de 12,80% e -48,01%
dos R$ 650 milhões previstos inicialmente. A esse faturamento, acrescentam-se
cerca de R$ 185,8 milhões oriundos dos eventos, até o final da Copa, o que elevaria
esse montante para R$ 522 milhões. Observa-se, portanto, que na RMC, já com os
seus 20 municípios participantes no mês de Junho de 2014, o Comércio da RMC,
estaria vendendo mais R$ 336,2 milhões que o mês de Junho de 2013, sob efeito
da Copa”, avalia o economista da ACIC.
No levantamento da ACIC nas vendas de Junho sob
o efeito Copa, houve um incremento para as vendas à vista, que se elevaram em
9,71%, enquanto as vendas a prazo se reduziram em 2,69% em relação ao mês de
Maio.
A inadimplência no mês de Junho apresentou um
crescimento de 28,23% em relação ao mês de Maio e uma redução de 4,58% em
relação a Junho de 2013, em avaliação com o total de carnês em atraso.
No semestre, a inadimplência em Campinas
apresentou uma elevação de 6,50% em relação ao semestre de 2013, quando foram
negativados 106.988 registros contra 100.459 registros em 2013. No entanto, em
relação ao mês anterior, a inadimplência recuou 4,51 pontos percentuais, saindo
dos 11,01% em Maio, para os 6,50% de Junho de 2014. Em valores, a inadimplência
de 2014 ficou em R$ 79,2 milhões, e em R$ 74,1 milhões em 2013, com o
endividamento crescendo 6,90%.

Na RMC, o comportamento da inadimplência foi
semelhante aos dados de Campinas, com alterações nos números de registros em
atraso, que convertidos em valores, ficaram em R$ 188,5 milhões no semestre de
2014, e cerca de R$ 176,5 milhões no semestre de 2013, resultando numa variação
de 6,80%, no nível de endividamento dos consumidores.
Foto: Economista da ACIC, Laerte Martins.
Crédito: ACIC
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