ASSOCIAÇÃO COMERCIAL COBRA SEGURANÇA EM HORÁRIO DE COMÉRCIO FECHADO E AOS DOMINGOS EM CAMPINAS

12 de fevereiro de 2016.
Os lojistas da Rua 13
de Maio que tiveram suas lojas furtadas após um show de funk na Estação
Cultura, na noite do dia 31 de janeiro, podem fazer parte de uma ação
organizada pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) para serem ressarcidos. Mas isso só será possível se
os comerciantes apresentarem um relatório com detalhes dos prejuízos e com a
maior quantidade possível de provas. A proposta foi apresentada nesta
sexta-feira (12/02), pela diretoria da entidade durante uma reunião do Conselho de Segurança (Conseg) Centro, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
A presidente da
ACICl e CDL, Adriana Flosi, explica que a entidade tomará à
frente desse processo apenas se houver união dos lojistas prejudicados para que
sejam reunidos o maior número possível de vítimas.  “Ao procurar a Associação, o lojista
precisa ter feito também o boletim de ocorrência sobre o dia 31 de
janeiro”, completa Adriana.
Os atos de vandalismo
e furtos às lojas ocorreram após um show de funk na Estação Cultura e não foram
as únicas reclamações do encontro desta sexta-feira, que teve a participação do
secretário municipal de Segurança Pública, Luiz Augusto Baggio, do delegado
titular do 1º Distrito Policial, José Carlos Fernandes, além dos diretores da
ACIC, Fernando Piffer e Fileto de Albuquerque, também presidente do Conseg.
Dezenas de
comerciantes compareceram ao encontro e cobraram das autoridades maior presença
de agentes de segurança pública na Rua 13 de Maio, entre a Avenida Senador
Saraiva e a Estação Cultura, principalmente à noite e madrugada. O secretário de
segurança reconheceu que a presença de GM é mais forte de segunda a
sexta-feiras no horário de funcionamento do comércio e que aos domingos é
mantida apenas um trabalho padrão de ronda.
Para os comerciantes
a maneira como a GM atua não contempla as necessidades dos empresários.
“Todo nosso patrimônio está ali, na 13 de Maio. Precisamos ter a certeza
de que tudo estará ali no dia seguinte”, comentou o lojista Amilton da
Silva. Para os lojistas, o que ocorreu no dia 31 de janeiro apenas fortaleceu a
necessidade diária do comércio daquela região. Os lojistas cobraram uma base
permanente no trecho.
O secretário de
Segurança Pública se comprometeu a encontrar formas de ampliar a presença da
Guarda Municipal de maneira ininterrupta, inclusive aos domingos, no trecho
acima da Avenida Senador Saraiva. Baggio lamentou ainda que as câmeras de
segurança instaladas no trecho já estão defasadas tecnicamente e que não há
previsão para compra de novos equipamentos. “É muito preocupante que esses
equipamentos estejam nessas condições sem previsão de troca. Fortalece ainda
mais a necessidade de mais policiamento no local”, comentou a presidente
da Associação Comercial.
Para o presidente do
Conseg, Fileto de Albuquerque ampliar a presença da GM e PM no local é
fundamental, já que a possibilidade real de construção de uma base fixa é
remota. Para ele, o problema dos furtos e roubos envolve ainda a presença de
moradores de rua, muitos dos quais, por serem usuários de drogas, furtam lojistas
para sustentar o vício.
Já em relação ao show
na Estação Cultura, o secretário da Segurança Pública reconheceu que a pasta
não foi avisada pela Secretaria de Cultura sobre a atividade, por isso não
houve trabalho prévio de segurança. A presidente da Associação também criticou
a ação, já que o ofício encaminhado ao comando da Polícia Militar se limitava a
informar sobre uma atividade cultural e não solicitou reforço algum. “Não
havia detalhes do que iria ocorrer na Estação naquele dia”, completou
Adriana.
O diretor da
Associação, Fernando Piffer, responsável pelo apoio jurídico ao lojistas
vítimas dos atos de vandalismo e furtos reiterou a importância de procurar a
Polícia Civil, independentemente da dimensão do prejuízo. “A segurança
pública trabalha com estatísticas feitas com base em boletins de ocorrência.
Sem os boletins não há como revelar a necessidade de ampliar o policiamento.
Além disso, o boletim é imprescindível para qualquer ação no âmbito
jurídico”, orientou.
Foto: Presidente da ACIC e da CDL, Adriana Flosi.
Crédito: Divulgação.
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