Panorama de Negócios
14 de agosto de 2014.
O Departamento de Economia da AssociaçãoComercial e Industrial de Campinas (ACIC) divulgou os números relativos as
vendas do comércio varejista no mês de julho em Campinas (SP) e região, o índice de
inadimplência e perspectiva de vendas. O Comércio Varejista apresentou em Julho
de 2014, pós Copa do Mundo, uma pequena elevação de 0,45% sobre as consultas do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de Junho deste ano, e uma expansão de 6,79% sobre Julho de 2013. Esse
pequeno desempenho de Julho deste ano foi afetado negativamente, pela baixa
movimentação das vendas da Copa, na primeira quinzena do mês, que previa mobilizar cerca de R$ 300 milhões, e não
ultrapassou os R$ 220 milhões, cerca de 27% abaixo do esperado pelo comércio. “Apesar
desse resultado negativo da Copa na 1ª quinzena, as vendas na 2ª quinzena
ficaram mais aquecidas, motivadas pelas liquidações dos produtos da Copa que
ficaram em estoque, e das vendas a prazo, que cresceram percentualmente em
2,28%, e as vendas a vista diminuíram em 2,24%. Em relação às vendas de Julho
de 2013, houve um crescimento de 6,79%, onde as compras a prazo prevaleceram em
13,36% sobre as vendas a vista que apresentaram uma redução de 1,93%”, destacou
o diretor de economia da SCIC, Laerte Martins.
O faturamento previsto para Campinas em Julho
de 2014 foi de R$ 1.25 bilhão, 9% acima dos R$ 1.15 bilhão de Julho de 2013,
crescimento motivado, basicamente, pelo elevado índice de inflação calculado
pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo
Federal como o índice oficial para o cálculo da inflação.
de 2014 foi de R$ 1.25 bilhão, 9% acima dos R$ 1.15 bilhão de Julho de 2013,
crescimento motivado, basicamente, pelo elevado índice de inflação calculado
pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo
Federal como o índice oficial para o cálculo da inflação.
O destaque em Julho em Campinas foi a redução
da inadimplência, em 52,28% com relação a Junho deste ano e uma redução de 12,29%
em comparação a Julho de 2013. No acumulado do ano, a inadimplência caiu para
4,04%, com 120.235 registros não pagos em 2014, contra os 115.563 não pagos em 2013.
Em 2014 a soma é de R$ 87,8 milhões e em 2013 era de R$ 84,4 milhões.
da inadimplência, em 52,28% com relação a Junho deste ano e uma redução de 12,29%
em comparação a Julho de 2013. No acumulado do ano, a inadimplência caiu para
4,04%, com 120.235 registros não pagos em 2014, contra os 115.563 não pagos em 2013.
Em 2014 a soma é de R$ 87,8 milhões e em 2013 era de R$ 84,4 milhões.
Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), o
comportamento das vendas se assemelha ao de Campinas, que ficou em 0,40% em
relação a Junho deste ano e também em 6,78% em relação a Julho de 2013. O
faturamento previsto na RMC em Julho de 2014 foi de R$ 2.99 bilhões, cerca de
9,01% acima do faturamento de R$ 2.74 bilhões de Julho de 2013.
comportamento das vendas se assemelha ao de Campinas, que ficou em 0,40% em
relação a Junho deste ano e também em 6,78% em relação a Julho de 2013. O
faturamento previsto na RMC em Julho de 2014 foi de R$ 2.99 bilhões, cerca de
9,01% acima do faturamento de R$ 2.74 bilhões de Julho de 2013.
No acumulado do ano, Janeiro a Julho de 2014,
o faturamento ficou em R$ 18.8 bilhões cerca de 4,75% acima do faturamento de
R$ 18.01 bilhões do acumulado do ano de 2013.
o faturamento ficou em R$ 18.8 bilhões cerca de 4,75% acima do faturamento de
R$ 18.01 bilhões do acumulado do ano de 2013.
O comportamento da inadimplência na RMC,
também se assemelha ao de Campinas, com o índice de 4,05%, que indica que para
cada 100 compras a prazo, quatro não estão sendo pagas. Em valores temos R$ 209
milhões em 2014 e R$ 200,9 milhões em 2013.
também se assemelha ao de Campinas, com o índice de 4,05%, que indica que para
cada 100 compras a prazo, quatro não estão sendo pagas. Em valores temos R$ 209
milhões em 2014 e R$ 200,9 milhões em 2013.
As expectativas de vendas para o final de
2014 enfrenta uma incógnita, com as eleições de Outubro. A economia se
apresenta com indicadores macroeconômicos em queda, como crescimento (PIB)
abaixo até de 1,0%; inflação elevada, 6,5% acima da meta; juros em elevação da
taxa básica, Selic em 11,0% e endividamento público, 56,5% do PIB, prenunciando
para o Varejo um fraco desempenho nas vendas para este ano, entre 3% a 4%.
2014 enfrenta uma incógnita, com as eleições de Outubro. A economia se
apresenta com indicadores macroeconômicos em queda, como crescimento (PIB)
abaixo até de 1,0%; inflação elevada, 6,5% acima da meta; juros em elevação da
taxa básica, Selic em 11,0% e endividamento público, 56,5% do PIB, prenunciando
para o Varejo um fraco desempenho nas vendas para este ano, entre 3% a 4%.
Foto: Diretor de economia da ACIC, Laerte Martins.
Crédito: ACIC Campinas.
