24 de setembro de 2014.
O medo das más
notícias
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Renata Rosa
Confesso que estou com medo. Por
várias razões sempre fui destemida e minha fé me permite viver uma vida sem
medos. Ok. Meus irmãos e primos não passariam por esta leitura sem me chamar de
pata-choca. Mas, vamos combinar: medrosa é uma coisa, pata-choca é outra!
várias razões sempre fui destemida e minha fé me permite viver uma vida sem
medos. Ok. Meus irmãos e primos não passariam por esta leitura sem me chamar de
pata-choca. Mas, vamos combinar: medrosa é uma coisa, pata-choca é outra!
Principalmente por causa da profissão
estou sempre antenada nas notícias. E hoje, me diga, quem consegue se desligar
da informação? Ela está sempre em algum lugar, à espreita, pronta para nos
atingir em cheio, sedutora que só ela. Estou até ficando cansada dessa
perseguição. Não há um só lugar em que eu não a veja e, infelizmente, ela
sempre vem trazendo mais notícia má do que coisa boa.
estou sempre antenada nas notícias. E hoje, me diga, quem consegue se desligar
da informação? Ela está sempre em algum lugar, à espreita, pronta para nos
atingir em cheio, sedutora que só ela. Estou até ficando cansada dessa
perseguição. Não há um só lugar em que eu não a veja e, infelizmente, ela
sempre vem trazendo mais notícia má do que coisa boa.
E eu não estou gostando dessa nova
onda de notícia ruim, principalmente com relação ao aumento da violência e
criminalidade. Parece que vivemos em uma terra sem lei, onde tudo pode ser
resolvido na base da força. E com a velocidade da informação, basta um novo
caso, uma nova ocorrência e lá vem ela, correndo ao nosso encontro.
onda de notícia ruim, principalmente com relação ao aumento da violência e
criminalidade. Parece que vivemos em uma terra sem lei, onde tudo pode ser
resolvido na base da força. E com a velocidade da informação, basta um novo
caso, uma nova ocorrência e lá vem ela, correndo ao nosso encontro.
Se antes eu adorava caminhar ao
escurecer, correr na rua com as crianças, deixar os filhos livres para brincar,
andar de bicicleta, soltar pipa e bater bola com os amigos da vizinhança com o
portão destrancado para o vaivém, agora não dá mais, nem na pequena Nova Odessa
onde moro, cidadezinha no interior paulista.
escurecer, correr na rua com as crianças, deixar os filhos livres para brincar,
andar de bicicleta, soltar pipa e bater bola com os amigos da vizinhança com o
portão destrancado para o vaivém, agora não dá mais, nem na pequena Nova Odessa
onde moro, cidadezinha no interior paulista.
Especialistas já estão dizendo que há
coisa de uma década a criminalidade era creditada às diferenças sociais e
desigualdade de classes, mas hoje ela vem ocorrendo de forma gratuita, o que
eles chamam de violência sem causa. E não é?
coisa de uma década a criminalidade era creditada às diferenças sociais e
desigualdade de classes, mas hoje ela vem ocorrendo de forma gratuita, o que
eles chamam de violência sem causa. E não é?
O assaltante mata mesmo depois de ter
levado tudo da vítima, o professor é morto porque dá nota baixa, a mãe apanha
do filho porque “pega muito no pé”, o filho pequeno é surrado até a morte
porque dá muito trabalho. É de caráter patológico.
levado tudo da vítima, o professor é morto porque dá nota baixa, a mãe apanha
do filho porque “pega muito no pé”, o filho pequeno é surrado até a morte
porque dá muito trabalho. É de caráter patológico.
Recentemente o criminalista Mariz de
Oliveira concedeu uma entrevista dizendo que o combate ao terror que tem se
espalhado, não pode se limitar à cadeia, pedir mais polícia, diminuição da
maioridade ou pena de morte. É necessário um discurso sobre as causas sociais,
éticas, morais, sociológicas e psiquiátricas, sob pena de vivermos cada vez
mais reféns da insegurança e do temor do crime.
Oliveira concedeu uma entrevista dizendo que o combate ao terror que tem se
espalhado, não pode se limitar à cadeia, pedir mais polícia, diminuição da
maioridade ou pena de morte. É necessário um discurso sobre as causas sociais,
éticas, morais, sociológicas e psiquiátricas, sob pena de vivermos cada vez
mais reféns da insegurança e do temor do crime.
É de arrepiar e embora a fé nos
permita prosseguir, é preciso tomar cuidados. Meu filho mais velho vai prestar
vestibular para USP este ano. E hoje eu fiquei ainda mais preocupada. Não quero
passar pelo que os pais do garoto Victor Hugo dos Santos estão passando hoje e
outros tantos já vivenciaram.
permita prosseguir, é preciso tomar cuidados. Meu filho mais velho vai prestar
vestibular para USP este ano. E hoje eu fiquei ainda mais preocupada. Não quero
passar pelo que os pais do garoto Victor Hugo dos Santos estão passando hoje e
outros tantos já vivenciaram.
A Tantas
Comunicação é dirigida pelos jornalistas Juliana Freitas e Alberto Augusto e
elabora estratégias de comunicação integradas destinadas ao fortalecimento da
imagem e da credibilidade das organizações junto aos seus públicos. A Tantas
Comunicação conta com uma equipe de jornalistas e designers especializada
em comunicação empresarial, o que engloba os serviços de Assessoria de
Imprensa, Publicações Customizadas, Comunicação Interna, Monitoramento de Redes
Sociais e Conteúdo Web. Saiba mais: www.tantas.com.br
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elabora estratégias de comunicação integradas destinadas ao fortalecimento da
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Imprensa, Publicações Customizadas, Comunicação Interna, Monitoramento de Redes
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Renata
Rosa, assessora de comunicação da Tantas Comunicação, é jornalista, com ampla
experiência em assessoria de imprensa em órgãos públicos e privados.
Rosa, assessora de comunicação da Tantas Comunicação, é jornalista, com ampla
experiência em assessoria de imprensa em órgãos públicos e privados.