CONDOMÍNIOS LOGÍSTICOS APOSTAM EM PRÁTICAS DE ESG PARA BUSCAR COMPETITIVIDADE E PROTEGER O AMBIENTE NATURAL

O setor de condomínios logísticos está intensificando o ritmo na adoção de iniciativas relacionadas a ESG em seus empreendimentos, tanto pela consciência sobre boas práticas, quanto pela influência de clientes e investidores. Algumas das apostas que ganham escala são a utilização de fontes de energia renovável, como a solar e a eólica, gestão eficiente de resíduos, e adoção de práticas sociais responsáveis, como a contratação e a indicação de mão de obra local e o apoio a projetos comunitários.

De acordo com Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty, empresa líder do setor na Região Sul do Brasil, essa mudança de postura tem sido motivada especialmente pela constatação de que a adoção de práticas mais sustentáveis beneficia não só os negócios, mas a sociedade como um todo. “É fato que as iniciativas ESG contribuem para a redução de custos operacionais, aumento da eficiência e produtividade, e atraem novos negócios. Mas também são capazes de provocar impactos positivos na preservação do ambiente natural e na promoção da qualidade de vida das comunidades ao redor dos empreendimentos”, diz.

No caso específico dos condomínios logísticos, a adoção de práticas ESG pode ser especialmente relevante porque elas são responsáveis por uma parte da cadeia de distribuição de produtos em todo o país. “Isso significa que as iniciativas para tornar os empreendimentos mais sustentáveis têm reflexos positivos em toda a cadeia de suprimentos, desde a produção até o consumo final”, analisa.

Avanço em iniciativas sustentáveis

Segundo dados da Green Building Council, responsável pelas certificações que atestam a conformidade com padrões internacionais de sustentabilidade, o crescimento no número de empreendimentos comerciais e logísticos que possuem certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) cresceu 9% nos últimos dois anos no Brasil.

A divulgação de resultados positivos pelas empresas que já adotaram práticas de ESG no seu dia a dia é uma boa estratégia de incentivo. Os painéis solares adotados no centro logístico da Capital Realty, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, renderam 53 MWh de janeiro até março deste ano. “A escolha por uma matriz elétrica como energia solar representa mais de 30 toneladas de emissão de CO2 que foram evitadas”, completa o presidente da empresa.

Além de adotar fontes de energia renovável, a Capital Realty mantém programas de sustentabilidade que visam a diminuição do impacto ambiental de suas operações, como o monitoramento do consumo e da qualidade de energia por meio de dispositivos inteligentes conectados em tempo real, disponibilização de painéis de acompanhamento pelos clientes da energia consumida na área privativa, conscientização e práticas para a redução do consumo de energia e água, além da gestão de resíduos, práticas comuns no dia a dia dos empreendimentos.

Os empreendimentos da Capital Realty já foram concebidos de forma sustentável ainda na fase de construção, com adoção de materiais que geram menor impacto ambiental e  com estrutura em pré-fabricado, evitando produção in loco. “Com essas adoções ainda na etapa inicial, reduzimos os resíduos gerados nas obras e, consequentemente, o tamanho do canteiro de obra e o número de viagens para os transporte dos materiais”, diz Demeterco.

Competitividade com retorno para o social

O S do ESG foca em implementar práticas sociais responsáveis nos empreendimentos, como a contratação de mão de obra local, a capacitação de funcionários e a colaboração com projetos comunitários.  Demeterco diz que ações de desenvolvimento de pessoas e ações direcionadas para o bem-estar dos colaboradores das empresas locatárias estão em andamento nos empreendimentos dos três estados do Sul. “Já contamos com um programa de melhorias em todos os nossos condomínios dos três Estados da Região Sul. São áreas verdes e abertas para o bem-estar das pessoas que passam pelos condomínios logísticos, incluindo espaços com mesas de jogos e churrasqueiras para confraternizações, além da utilização de timers e acionamento por fotocélulas para acionamento da energia nas áreas comuns, gestão de resíduos por empresa especializada e certificada, digitalização do controle de acesso, reduzindo a quantidade de crachás de plásticos e facefelt, auxiliando no isolamento termoacústico dentro dos armazéns. Algumas destas ações têm impacto direto no social”, completa.

Outro fator que pode incentivar a adoção de práticas ESG nos condomínios logísticos é o aumento da demanda por parte dos clientes. Cada vez mais, empresas que utilizam esses empreendimentos estão exigindo práticas sustentáveis e certificações de sustentabilidade como requisitos para a escolha de um parceiro logístico.

A Capital Realty é referência na área de condomínios logísticos industriais, infraestrutura logística, construção e administração de empreendimentos sob medida, com um portfólio de mais de 500 mil m² de área construída. Com forte atuação nos três estados da Região Sul e em São Paulo, a Capital Realty oferece uma equipe formada por gestores e engenheiros com larga experiência no mercado imobiliário e se destaca pela capacidade técnica de desenvolver, executar e gerir ativos imobiliários de forma inovadora. Os empreendimentos levam a bandeira Mega, classificados como padrão A de infraestrutura logística/industrial e disponibilizam todo o suporte para os clientes que se instalam nos centros logísticos.

 

Foto 1: Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty.

Foto 2: Condomínio logístico Mega Curitiba, da Capital Realty, na Região Metropolitana de Curitiba.

Crédito: Divulgação.

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