CPFL ENERGIA TEVE CRESCIMENTO DE SUA RECEITA LIQUIDA EM 8,2%

A CPFL
Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, com sede em
Campinas, apurou uma receita líquida de R$ 3,739 bilhões no primeiro trimestre
de 2014, crescimento de 8,2% na comparação com igual período de 2013, que havia
sido de R$ 3,457 bilhões. O aumento é fruto do efeito combinado de crescimento
das vendas de energia na área de distribuição e dos melhores preços nos
segmentos de geração e comercialização.
O consumo
de energia nas áreas de concessão das oito distribuidoras da CPFL Energia,
localizadas nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, cresceu ao nível
recorde de 7% de janeiro a março de 2014 ante o mesmo intervalo de 2013, para
15,507 mil de gigawatts-horas (GWh). Tal desempenho, inclusive, foi superior ao
crescimento de 6% da média nacional em igual período de análise.
Impulsionadas
pelo registro de temperaturas recordes no Verão 2014, as classes residencial e
comercial tiveram forte crescimento de 13,5% e 11,3%, respectivamente. Por
conta disso, as vendas de energia das distribuidoras ao mercado cativo
cresceram 9% no período, para 11,355 mil GWh.
Como
reflexo do esforço constante na busca por eficiência, o grupo também registrou
a redução real de 3,4%, ou seja, R$ 13 milhões nos seus custos gerenciáveis com
pessoal, manutenção, serviços de terceiros e outros (PMSO) na comparação entre
o primeiro trimestre de 2014 e igual intervalo de 2013, para R$ 334 milhões.
Os
investimentos no primeiro trimestre de 2014 somaram R$ 240 milhões. Disso, R$
170 milhões foram destinados ao negócio de distribuição com o objetivo de
ampliar, reforçar e efetuar a manutenção dos sistemas elétricos visando atender
o crescimento do mercado. O negócio de geração recebeu R$ 42,4 milhões,
aplicados na implantação dos complexos eólicos Atlântica, Macacos I, Campos dos
Ventos, São Benedito e Pedra Cheirosa. Foram investidos R$ 27 milhões nas áreas
de comercialização e serviços.
Outro
destaque operacional recente do grupo é a sua expansão no segmento de energias
renováveis. A CPFL Renováveis, empresa líder no País neste setor, concluiu em
24 de março o Complexo Eólico Atlântica (RS), com capacidade instalada de 120
MW.
Este mês,
a empresa terminou as obras do Complexo Eólico Macacos I (RN), de 78,2 MW,
previsto para entrar em operação comercial neste segundo trimestre de 2014. Ao
final de março deste ano, o parque gerador da CPFL Renováveis era de 1,416 mil
megawatts a partir de 66 usinas eólicas, solares, de biomassa e de Pequenas
Centrais Hidrelétricas (PCH).
Além
disso, a CPFL Renováveis obteve, em abril e este mês, a aprovação para a
associação com a Dobrevê Energia S.A. (Desa) do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (CADE) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O lucro
líquido gerencial da CPFL Energia, que considera os ativos e passivos
regulatórios do negócio de distribuição e exclui os itens não recorrentes do
resultado, diminuiu 7,9% no primeiro trimestre de 2014 frente ao mesmo período
de 2013, para R$ 396 milhões pelo padrão contábil internacional IFRS, o lucro
líquido recuou 57%, para R$ 174,4 milhões.
A geração
de caixa medida pelo Ebitda gerencial (lucro antes de impostos, resultados
financeiros, depreciação e amortização) teve ligeira alta de 0,5% de janeiro a
março de 2014 na comparação com igual período do ano anterior, para R$ 1,086
bilhão — pelo padrão IFRS, houve diminuição de 25,4%, para R$ 787,3
milhões. 
Tanto o
Ebitda quanto o lucro líquido foram influenciados negativamente pelas maiores
despesas com a compra de energia, em razão da exposição involuntária das
distribuidoras ao mercado de curto prazo e do acionamento das termelétricas
para poupar o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Esses fatores foram
mitigados com o recebimento de R$ 1,170 bilhão de recursos da Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE), como parte do pacote de medidas do governo
federal de ajuda ao setor elétrico.

Adicionalmente,
a implantação do terceiro ciclo de revisão tarifária das distribuidoras CPFL
Paulista (SP) e RGE (RS) em abril e junho de 2013, respectivamente, contribuiu
para a redução do lucro e do Ebitda do grupo. Por sua vez, o resultado do
primeiro trimestre de 2014 teve uma contribuição positiva da melhora
substancial no desempenho dos segmentos de geração convencional,
comercialização e serviços, fruto da estratégia de venda de energia adotada.
Foto – Sede da CPFL Energia.
Crédito: Divulgação.
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

ESPECIALISTA AVALIA SOBRE A MELHORA DA PERSPECTIVA DA NOTA DE CRÉDITO DO BRASIL

A agência de classificação de riscos Moody´s revisou para cima a perspectiva da nota de …

Deixe uma resposta

Facebook
Twitter
LinkedIn