Panorama de Negócios
29 de junho de 2015.
Pesquisa de Sondagemindustrial elaborada pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
regional Campinas em parceria com o Centro de Pesquisas Econômicas da Facamp
(Faculdades de Campinas) aponta que os
empresários estão muito pessimistas com relação ao futuro incerto da economia
brasileira. Houve aumento da inadimplência no mês de maio para 51,9% dos
respondentes. Para 48,1% não houve alterações.
A sondagem aponta que
70,4% dos empresários registrou aumento dos custos de matéria-prima, componentes
e peças, e apenas 29,6% responderam que os custos se mantiveram inalterados.
Com relação à lucratividade, a pesquisa
mostra que 70,4% dos participantes
apontaram para redução da lucratividade. Para 18,5% foi estável e apenas
para 11,1% dos participantes foi superior.
70,4% dos empresários registrou aumento dos custos de matéria-prima, componentes
e peças, e apenas 29,6% responderam que os custos se mantiveram inalterados.
Com relação à lucratividade, a pesquisa
mostra que 70,4% dos participantes
apontaram para redução da lucratividade. Para 18,5% foi estável e apenas
para 11,1% dos participantes foi superior.
Com relação aos
investimentos, a pesquisa mostra claramente que a maioria não pretende investir
por conta da instabilidade econômica. Em maio de 2015, 7,4% dos respondentes
vão reduzir o nível de produção, 14,8% vão ampliar o número de máquinas, 18,5%
vão atualizar o maquinário existente e 59,3% não vai investir.
investimentos, a pesquisa mostra claramente que a maioria não pretende investir
por conta da instabilidade econômica. Em maio de 2015, 7,4% dos respondentes
vão reduzir o nível de produção, 14,8% vão ampliar o número de máquinas, 18,5%
vão atualizar o maquinário existente e 59,3% não vai investir.
Para o professor de
economia da Facamp, José Augusto Ruas, 2015 deve ser o pior dos anos que tem
sido acompanhados na sondagem por conta de um equívoco grave de política econômica
do governo por conta do ajuste fiscal. “O resultado do ajuste fiscal é menos
receita. Soma-se a isso que você tem juros em crescimento. A conta de juros
fica muito maior, então na verdade o resultado sobre a dívida pública vai ser
pior. Eu acho desastroso o que o governo está fazendo e quem vai pagar a conta
desse ajuste fiscal são na verdade aqueles que vão ficar desempregados”, avalia.
economia da Facamp, José Augusto Ruas, 2015 deve ser o pior dos anos que tem
sido acompanhados na sondagem por conta de um equívoco grave de política econômica
do governo por conta do ajuste fiscal. “O resultado do ajuste fiscal é menos
receita. Soma-se a isso que você tem juros em crescimento. A conta de juros
fica muito maior, então na verdade o resultado sobre a dívida pública vai ser
pior. Eu acho desastroso o que o governo está fazendo e quem vai pagar a conta
desse ajuste fiscal são na verdade aqueles que vão ficar desempregados”, avalia.
O índice de confiança
do empresário industrial paulista não para de cair e neste mês de junho recuou
para 32,8 pontos, novo mínimo histórico, estando a 17,2 pontos distante de
estabilidade que é de 50 pontos. Com este resultado, o indicador passa para o
seu vigésimo primeiro mês em quadro de pessimismo.
do empresário industrial paulista não para de cair e neste mês de junho recuou
para 32,8 pontos, novo mínimo histórico, estando a 17,2 pontos distante de
estabilidade que é de 50 pontos. Com este resultado, o indicador passa para o
seu vigésimo primeiro mês em quadro de pessimismo.
O diretor do Ciesp
Campinas, José Nunes Filho, disse que as
empresas estão diminuindo a produção porque não estão conseguindo vender, pois
não tem quem compre. Segundo Nunes para minimizar o impacto da crise a entidade está tentando melhorar a
competitividade das empresas promovendo uma série de ações. “Agora no começo de
julho a gente vai promover o evento RMC-Novas Oportunidades e desafios, que vai
contar com rodada de negócios e seminários. O evento será feito em parceria com
prefeitura de Campinas e com a Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas).
Nós começamos agora um programa unindo as entidades Ciesp, Sesi, Senai e Sebrae
para buscar mais competitividade na ind´sutria. Nós vamos fazer o diagnóstico
das empresas que se inscrevem identificando quais são os pontos fracos dessas
empresas e trabalhar isso para que elas se fortaleçam”, diz.
Campinas, José Nunes Filho, disse que as
empresas estão diminuindo a produção porque não estão conseguindo vender, pois
não tem quem compre. Segundo Nunes para minimizar o impacto da crise a entidade está tentando melhorar a
competitividade das empresas promovendo uma série de ações. “Agora no começo de
julho a gente vai promover o evento RMC-Novas Oportunidades e desafios, que vai
contar com rodada de negócios e seminários. O evento será feito em parceria com
prefeitura de Campinas e com a Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas).
Nós começamos agora um programa unindo as entidades Ciesp, Sesi, Senai e Sebrae
para buscar mais competitividade na ind´sutria. Nós vamos fazer o diagnóstico
das empresas que se inscrevem identificando quais são os pontos fracos dessas
empresas e trabalhar isso para que elas se fortaleçam”, diz.
Foto: Professor e economista da Facamp, José Augusto Ruas.
Crédito: Roncon & Graça Comunicações.
