ESPECIALISTA APONTA QUE DIANTE DA CRISE DE DESEMPREGO ESTAR ATUALIZADO É O DIFERENCIAL

02 de março de 2015.
Decisões inesperadas do governo,
crise hídrica e elétrica, aumento do dólar, queda das principais ações e baixa
produção empresarial são alguns dos fatores que causaram demissões em série e
continuam abalando o cotidiano dos trabalhadores brasileiros. Com receio de
investir, o segmento produtivo está paralisado. Em standby, o
mercado está aguardando as novas decisões do governo e já começou a se
readequar para enfrentar a grave situação no ano de 2015.
Mesmo com as várias demissões no
setor produtivo e a falta de confiança para novas ações e estratégias, algumas
vagas de emprego continuam abertas. As oportunidades são direcionadas para
profissionais que possuem boa qualificação e capacitação. “Este é um momento
difícil para recuperar espaço no mercado de trabalho e às vezes, uma saída
bastante interessante pode ser abrir um negócio próprio, empreender passando a
atuar como pessoa jurídica. Mas, neste caso, é preciso muito planejamento, reflexão,
fazer contas e buscar informações qualificadas antes de tomar a decisão”,
alerta a professora da IBE-FGV especialista em Desenvolvimento Organizacional e
mestre em Qualidade, Rita Ritz.
Estar atualizado é o grande
diferencial neste grave momento. Segundo Rita Ritz, as oportunidades de emprego
vão continuar diminuindo e os trabalhadores melhor preparados poderão ter boas
oportunidades mesmo com a escassez de ofertas.
Ter um bom curso técnico acaba sendo
um diferencial frente aqueles que fizeram apenas um nível médio. O curso
técnico profissionalizante faz com que o trabalhador termine o curso inserido
dentro do contexto organizacional. Para algumas posições hierárquicas mais
altas, um MBA já é essencial e pré-requisito, ou seja, ter uma graduação já se
tornou exigência básica.
Outro fator fundamental é estar
atualizado com as tecnologias e redes sociais. Além disso, cuidar do networking
é de grande importância, pois uma boa indicação faz muita diferença em qualquer
processo seletivo. “Buscar formas de se atualizar na atividade que desenvolve,
seja fazendo um curso formal ou buscando informações usando recursos da
internet, cursos EAD, cursos de curto prazo visando atualização de maneira
rápida”, ressalta a professora.
Sobre o segundo ou terceiro idioma, a
professora ressalta que a exigência depende do segmento e do nível do cargo
pretendido. “No nível de gestão, isto é importante. Em algumas situações é o
grande diferencial. No segmento tecnológico, desenvolvimento de software, por
exemplo, conhecer inglês é condição essencial e não é mais um diferencial. No
nível operacional, no segmento produtivo, normalmente a competência não é um
requisito nem de ingresso nem de acesso. É preciso que o profissional tenha
pleno conhecimento do segmento no qual atua para avaliar a necessidade desta
competência, o nível de exigência do conhecimento e, se for o caso, tomar a iniciativa
de incorporar este conhecimento na sua bagagem”, conclui a professora da
IBE-FGV.
Foto: Professora da IBE-FGV especialista em Desenvolvimento Organizacional e mestre em Qualidade, Rita Ritz.
Crédito: Tantas Comunicação.

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