FERRAMENTA INOVADORA MEDE EXPERTISE EMPREENDEDORA

A produtividade de uma empresa é peça fundamental no quebra-cabeça do planejamento empresarial, sendo a retenção de talentos uma das mais importantes ações de gestão de pessoas dentro de uma empresa. O turnover, também conhecido como alta rotatividade dos colaboradores, é um dos aspectos que recebem o maior destaque.

De acordo com pesquisa recente da Robert Half, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil é o país com o maior índice de turnover do mundo. Na análise feita no ano de 2022, o Brasil registrou 56% de aumento no turnover, à frente de países europeus como Reino Unido (43%), França (51%) e Bélgica (45%).

Do ponto de vista de recursos humanos, uma empresa só é viável quando consegue contratar e, sobretudo, manter os seus talentos engajados e motivados a continuar trabalhando para a organização. Para que isso ocorra, é preciso que a empresa adote práticas que melhor se adequem a sua realidade, levando em consideração os perfis comportamentais dos seus colaboradores e a cultura da empresa cultivada internamente.

As metodologias participativas no mercado corporativo 

Dentre algumas possibilidades que podem ser utilizadas pelas empresas na retenção de talentos, o uso de jogos empresariais têm se destacado no ramo devido às suas inúmeras potencialidades.

O professor de Administração da Universidade Estadual de Londrina, Paulo da Costa Lopes, afirma que os jogos de empresas são ferramentas efetivas no desenvolvimento de habilidades fundamentais para a gestão de um negócio. Isso se deve ao fato de que o jogo faz a ponte entre realidade e teoria, funcionando como uma ferramenta de aprendizagem para o alcance de objetivos.

Segundo Helena Ribeiro, diretora da Razão Humana Consultoria e Mentora certificada QEMP, o método é uma excelente ferramenta de assessment único no processo de diagnosticar, planejar e acompanhar o desenvolvimento de empreendedores e intraempreendedores.

Inicialmente a Metodologia QEMP foi idealizada por Thiago de Carvalho e posteriormente, pensando nos aspectos das facilidades dessa metodologia, Gustavo Lintz, mentor e criador de projetos complexos, criou a mentoria QEMP, uma ferramenta lúdica inovadora que mede o perfil empreendedor juntamente com as competências comportamentais, auxiliando empresas e microempreendedores a encontrarem caminhos que os ajudem a melhorar e alavancar os seus negócios. “O mercado corporativo sempre buscou inovações e novidades, principalmente depois da pandemia de covid-19, que, entre os seus inúmeros desdobramentos, fez com que os funcionários ficassem longe do ambiente de trabalho e perdessem consideravelmente as suas relações de vivências  e compartilhamentos, aspectos fundamentais para um bom desenvolvimento do trabalho em equipe e para um ambiente propício à criatividade empreendedora”, destaca Gustavo Lintz.

O QEMP (Quociente Empreendedor) é uma ferramenta criada para identificar as habilidades que você precisa para transformar o crescimento de sua empresa e desenvolver competências do empreendedorismo e prototipar produtos e serviços. Articulando teoria e prática de três áreas do conhecimento: empresarial, empreendedorismo e do comportamento humano, o método QEMP é a única metodologia capaz de diagnosticar, desenvolver e acompanhar o avanço e performance de empreendedores.

Baseado nos seis pilares do empreendedorismo  – aderência, recursos, experiência, dinâmicas de mercado, controle e planejamento, perfil empreendedor –  nas quatro competências comportamentais – relacional, inovador, processual, analítico – e nas seis âncoras de carreira – gerência geral, criatividade empreendedora, puro desafio, dedicação a uma causa, competência técnica funcional, segurança e estabilidade, estilo de vida e autonomia e independência -, a mentoria QEMP possibilita a criação de uma Jornada de Aprendizagem Exclusiva, a partir da qual são identificados os pontos e os recursos nos quais a empresa e/ou o profissional precisa melhorar ou desenvolver para criar um novo produto ou serviço.

O conceito ‘âncora de carreira’ surgiu originalmente de um estudo desenvolvido pelo professor norte-americano Edgar Schein para compreender melhor a evolução das carreiras administrativas e como as pessoas aprendiam os valores e procedimentos de suas organizações empregadoras. “Hoje, cerca de 70% das empresas fazem usos de jogos e dinâmicas vivenciais”, diz Gustavo Lintz.

Um dos principais diferenciais da mentoria QEMP é que ela  relaciona os seis pilares do empreendedorismo com as quatro competências comportamentais do empreendedor e as seis âncoras de carreira. “Ao fazer essa articulação, a ferramenta indica onde é preciso melhorar o perfil empreendedor, se em relação aos seus recursos financeiros, ao controle de planejamento, se precisa adquirir mais conhecimento sobre a dinâmica de mercado, se precisa adquirir mais experiência no setor”, explica.

Do mesmo modo, quando sincroniza esses dados, o QEMP possibilita identificar se o perfil do profissional é mais inovador, analítico, influente, processual ou comunicativo. “O que vai facilitar com que se obtenha os resultados propostos ou desejados”, diz Lintz.

Além de funcionar como uma ferramenta para a melhora de resultados da empresa e do profissional, a  mentoria QEMP também auxilia na diminuição da ansiedade,  na concentração do trabalhador e na elaboração de novas ideias.

Dados do Instituto de Estudos para Políticas da Saúde, a ansiedade entre jovens tem crescido exponencialmente e os jogos, por meio da fixação da aprendizagem através da prática simulada, possibilita adquirir conhecimentos básicos sobre algumas teorias, facilitando assim o aprendizado e dando a este jovem a sensação de que está aprendendo o conteúdo de forma dinâmica.

Segundo Gustavo Lintz e, a mentoria QEMP também amplia a forma de aprendizagem da equipe e com isso atua na formação de grupos de alta performance, gerando resultados positivos para a organização. Sua metodologia possibilita, por exemplo, que uma empresa com várias filiais distribuídas no país possa utilizar o jogo como um mecanismo para replicar padrões de treinamento e assim unificar o conteúdo para uma equipe diversa.

Fornecer um ambiente de trabalho agradável para os seus profissionais é um dos grandes desafios para as empresas que buscam melhorar os seus resultados e diminuir os índices de turnover. Os jogos, as ferramentas lúdicas  e as metodologias participativas, nesse sentido, favorecem a harmonia e sinergia  entre os profissionais da empresa, pois “promovem a motivação e o engajamento dos participantes”, é o que diz Maria Rita Gramigna, especialista em gestão de pessoas e especialista em Jogos Empresariais.

Segundo Maria Gramigna, os jogos apresentam uma gama de facilidades e vantagens, mas é preciso ter alguns cuidados para o seu uso, como: preparar-se adequadamente antes de fazer uso da ferramenta, saber equilibrar o tempo destinado aos jogos com o tempo disponível  dos eventos, assim como escolher os jogos de acordo com o perfil do grupo e os objetivos que pretende alcançar.

 

Foto 1 – Gustavo Lintz, mentor e criador da mentoria QEMP.

Foto 2 – Helena Ribeiro, diretora da Razão Humana Consultoria.

Crédito: Divulgação.

 

 

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