FUNDAÇÃO ROMI COMPLETA 57 ANOS

A Fundação Romi, que fica em Santa
Bárbara d’Oeste (SP), completou 57 anos de atividades em junho e se orgulha em
ser uma entidade viva e dinâmica inovando em suas ações e oferecendo à
comunidade de Santa Bárbara d’Oeste e ao país as melhores soluções de desenvolvimento
social a partir da educação e da cultura. Só no ano passado, a Fundação Romi
beneficiou diretamente 37.732 pessoas com seus projetos e programas.
Atualmente, as atividades da instituição abrangem as escolas de educação
regular em tempo integral Núcleo de Educação Integrada (NEI), para alunos do 6ª
ao 9º ano, Centro de Vivências do Desenvolvimento Infantil (Cedin), para
crianças de quatro e cinco anos, em parceria com a Secretaria Municipal de
Educação de Santa Bárbara d´Oeste, além do Centro de Documentação Histórica
(CEDOC), com atividades de Educação Patrimonial, espaço expositivo permanente e
acervo com documentos da história do município. A Fundação Romi também é
responsável pela Estação Cultural, resultado da revitalização da antiga estação
ferroviária de Santa Bárbara, que oferece programação cultural de qualidade e
gratuita para toda a comunidade.  Com isso, a instituição emprega, ao
todo, 95 profissionais.
Após anos dedicados à Assistência à
Saúde e à formação profissional, em convênio com o SENAI-SP, no período de 1958
a 1984, algumas diretrizes foram modificadas e a Fundação Romi passou a ser uma
entidade inteiramente voltada ao desenvolvimento social da comunidade
barbarense tendo como instrumentos a Educação e a Cultura.
Até 1998, a Fundação Romi tinha como
uma de suas atividades principais a Assistência à Saúde. Com a criação da ANS
(Agência Nacional de Saúde Suplementar), que veio junto com a regulamentação
dos planos de saúde, a instituição, que já vinha com estudos de viabilidade e
sustentabilidade do sistema de saúde próprio, decidiu conjuntamente com a Romi
a descontinuar a atividade.
A partir de 1999, a Fundação Romi
passa a atuar exclusivamente nas áreas de educação e cultura, dando
continuidade ao Programa de Educação Integrada, que já vinha sendo executado
desde 1993, ocupando um espaço que era do ITEI (Instituto Técnico de Eletrônica
Industrial) fruto de um convênio com o Estado de 1975 a 1992, para a formação
técnica. Na área de cultura continuou a investir na preservação do patrimônio
histórico com a manutenção das atividades do Arquivo Histórico.
A superintendente da Fundação Romi,
Márcia Ameriot, destaca que a instituição oferece um modelo de educação
transformador, preservando a história, a memória, além de estimular a arte e a
cultura.
Neste ano, a Fundação Romi tomou um
passo importante que, com certeza, mudará sua história. Os projetos de educação
integrada NEI e CEDIN, que antes atendiam alunos da rede pública de Santa
Bárbara d´Oeste em contra turno, passaram a ser escolas de educação regular em
tempo integral. Uma transformação que, segundo a superintendente, faz parte da
evolução natural das atividades desenvolvidas na instituição. “A educação
integral que acreditamos não é somente um número maior de horas do aluno na
escola. Significa integralidade real, ou seja, formação do todo desse aluno com
atitudes, comportamentos, mundo afetivo, além, obviamente, do currículo
propriamente dito. Aqui ele é motivado a buscar o conhecimento trabalhando por
desafios e em equipe, como o fará pelo resto da vida, no mundo fora dos muros
da escola. O conhecimento é construído”, explica.
O corpo de professores do NEI e do
CEDIN, composto por 47 profissionais multidisciplinares, cria o próprio
material, não há o uso de apostilas. De acordo com Márcia, essa prática motiva
e desafia os docentes, além de produzir um conteúdo rico e personalizado. “Cada
professor cria seu material de apoio e pensa em conjunto com seus pares, nos
desafios e na interdisciplinaridade do conteúdo a ser apreendido pelo aluno”,
diz.
Diante dos bons resultados do
primeiro ano do NEI como escola, a equipe pedagógica está em processo de
organizar o conhecimento acumulado e a pedagogia desenvolvida para poder
compartilha-la com outras instituições. “Posso dizer que o maior legado da
Fundação Romi seja, talvez, cuidar da gestão dessa metodologia inovadora e
participativa e, uma vez provada cientificamente, possamos replicá-la e
disseminá-la fora dos muros da instituição para que, assim, muitas pessoas
experimentem a maravilha que é viver o que se vive aqui”, afirma Ameriot.
CEDOC
Referência em toda a região, o Centro
de Documentação Histórica (CEDOC) possui um acervo de mais de 250 mil
documentos que registram a história da cidade e, melhor, tudo disponível para
consulta gratuitamente pela internet (fundacaoromi.org.br). Os
documentos, armazenados desde 1964, estão disponíveis no espaço físico da
instituição e datam de 1890 até os dias de hoje.
Além do acervo, o CEDOC abriga uma
exposição permanente da história de Santa Bárbara com fotos, vídeos, textos,
documentos e objetos. Só no ano passado, 11.108 alunos de escolas estaduais,
municipais e particulares de Santa Bárbara e região participaram das atividades
de Educação Patrimonial no CEDOC e na Estação Cultural, cujo objetivo é
possibilitar a aproximação dos estudantes da história do município e da
ferrovia, através de oficinas e atividades interativas.
NEI
Criado há 21 anos, o NEI é um projeto
pioneiro de Educação Integrada, no qual os alunos realizam atividades voltadas
para o desenvolvimento de competências e habilidades. Desde 1993, já
participaram da iniciativa mais de 4 mil alunos. Com uma metodologia
participativa, o trabalho é desenvolvido em grupos, nos quais os participantes
resolvem desafios criados pelos orientadores do programa em diferentes áreas do
conhecimento.
Cedin
Os alunos são vistos como
protagonistas na construção do conhecimento, capaz de expressar seus desejos,
vontades, conflitos e sua sede em descobrir e interpretar o mundo. Resultado de
um sonho dos educadores da instituição, o CEDIN foi criado em 2010 com a
proposta de melhorar a qualidade de ensino e prevenir a vulnerabilidade social
de crianças de quatro e cinco anos. 
O Cedin conta com a parceria da
Secretaria Municipal de Educação de Santa Bárbara, que é responsável pela
escolha dos alunos e, também, participa com parte da equipe pedagógica,
educadores, estagiários, transporte e alimentação das crianças.
Estação Cultural
A Estação Cultural de Santa Bárbara
d´Oeste tornou-se referência em toda a região por oferecer opções de qualidade
gratuitas e para todos os públicos nos doze meses do ano. Desde sua
inauguração, em 2007, mais de 150 mil pessoas já visitaram e participaram dos
seu projetos, eventos e exposições.
Fotos 1 e 2 – Núcleo de Educação Integrada (NEI).
Crédito: Beto Rodrigues.
Foto 3 – Centro de Vivências do Desenvolvimento Infantil (Cedin).
Crédito: Divulgação.

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