ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR EM CAMPINAS VOLTA A SUBIR APÓS CINCO QUEDAS

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) voltou a subir em agosto e registrou leve alta de 0,9% na comparação com julho, após uma série de cinco quedas. No mês, o indicador registrou 99,6 pontos passando o dado de julho que registrou 98,7 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 10%, quando o ICC marcava 111,5 pontos.

O ICC é elaborado mensalmente pelo SindiVarejista de Campinas e Região em parceria com a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). A escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Esse foi o terceiro mês seguido que o índice de Campinas fica abaixo dos 100 pontos e ainda na esfera negativa.

Os dois quesitos que compõem o indicador tiveram resultados opostos na passagem de julho para agosto. O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou alta de 17%, ao passar de 43,3 pontos em julho para 50,8 pontos em agosto. Em relação a agosto do ano passado, houve elevação de 29,6 pontos ou alta de 139%.

Já o Índice das Expectativas do Consumidor (IEC) apresentou redução de 2,5%, ao passar de 135,6 pontos em julho para 132,2 pontos em agosto. No comparativo anual, o índice ainda registrou queda de 23%.

Segundo a presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, para os próximos meses as pessoas continuam cautelosas com os gastos, apesar de o índice estar um pouco melhor em relação aos últimos meses. “Após dois meses de maior preocupação em decorrência da greve dos caminhoneiros, os consumidores voltam a dar sinais de retomada da confiança, mesmo que de forma lenta. Porém, somente os níveis baixos de juros e inflação não são suficientes para elevar a disposição de consumo. Enquanto a variável do emprego não reagir, dificilmente o indicador avançará de forma consistente num novo ciclo de alta”, explicou.

Na avaliação de Sanae Saito, para gerar empregos, é necessária a volta da confiança dos empresários, para que eles possam investir. “Neste momento, o quadro de incerteza política limita a capacidade dos empregadores de enxergar mais a longo prazo e, portanto, sem previsibilidade e clareza, todos ficam esperando um momento mais adequado de investir nos negócios, mantendo, assim, um ritmo mais fraco da economia”, finalizou.

 

Foto: Consumidora verificando preços.

Crédito: Divulgação.

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