INSTITUIÇÃO PROMOVE PRÊMIO EXCELÊNCIA ACADÊMICA E LANÇA LIVRO

A IBE-FGV
de Campinas promove nesta terça feira (18/06), a partir das 19h, o 1° Prêmio de
Excelência Acadêmica, que pretende reconhecer os professores e coordenadores
que se destacaram no ano de 2012. Na mesma oportunidade, a instituição também
realizará o lançamento do livro Top Projects, que traz em seu conteúdo os
melhores Trabalhos de Conclusão de Curso com viés em sustentabilidade.

Serão
premiados os três primeiros colocados em três categorias que são Coordenadores,
Professores de MBA e Professores de Pós-Graduação em Administração de Empresas.
 A classificação é feita com base em pesquisas feitas durante o ano de
2012 com alunos, coordenadores e as equipes operacional e de relacionamento que
levam em conta pontos como Qualidade do Curso, Avaliação IDE (Instituto De
Desenvolvimento Educacional) e Avaliação Acadêmica. Além do prêmio, será feita
uma homenagem aos cinco melhores coordenadores e aos dez primeiros professores
de MBA e pós-graduação de acordo com a classificação final.  “Para cada categoria, foram aplicadas
diferentes formas de avaliação. Ouvimos as pessoas que vivenciam o cotidiano da
nossa instituição. Ninguém melhor do que elas para dizer os pontos positivos e
também os que precisam ser aperfeiçoados. Assim, premiaremos aqueles que
trabalham todos os dias para o crescimento da educação, da economia e do país”,
aponta o presidente da IBE-FGV, Heliomar Quaresma.

O livro
Top Projects aborda os melhores Trabalhos de Conclusão de Curso com viés de
sustentabilidade e apresenta soluções ambientalmente corretas alinhadas ao
desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda.

Para
Heliomar Quaresma, a problemática ambiental impõe uma grande responsabilidade
aos executivos. “Nossos cursos formam presidentes, diretores e líderes que
estão sempre à frente dos negócios e transformações das empresas. Diante da
crise ambiental, o papel desses profissionais passa a ser fundamental para que
as companhias se engajem na construção de um ambiente melhor e é por isso que
resolvemos destacar os trabalhos com esse viés”, destaca o presidente.

Os alunos
do curso de MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais da IBE-FGV,
André Faria, Daniel Figueiredo, Eduardo Reis e Matheus Rossi, desenvolveram um
projeto de exportação de bicicletas 100% recicladas para a França, país sede de
um os maiores eventos ciclísticos do mundo, o Tour de France. A equipe
utilizou o produto fabricado pela empresa MuzziCycles, que usa garrafas PET,
Nylon e ABS para a fabricação dos quadros das bicicletas.

Segundo
um dos integrantes do grupo, André Faria, a iniciativa surgiu da intenção em
unir a sustentabilidade aos negócios. “Escolhemos a bicicleta por ser um
produto inovador e alinhado à sustentabilidade. Optamos pela França por ser um
país com alto potencial de consumo desse produto”, aponta.

De acordo
com Faria, o projeto desenvolvido pelos alunos visa à expansão dos negócios da
empresa. “Passamos por todos os processos de planejamento e estruturação para
que a exportação fosse viável. Pesquisamos os possíveis mercados, as
estratégias de marketing e o investimento que deveria ser feito em expansão da
produção”, explica.

Os
principais ganhos ambientais na utilização da bicicleta sustentável são a
diminuição da emissão dos gases do efeito estufa, o reaproveitamento de
materiais que seriam descartados e a eliminação do processo de pintura. O
projeto de exportação está com a direção da MuzziCycle, que estuda a
implantação.

Outro
tema que chama a atenção no livro Top Projects é o trabalho desenvolvido pelos
alunos do curso de MBA em Gestão Empresarial da IBE-FGV, Camila Quintana,
Christopher Alves, Patrícia Schaun e Tamissa Utescher.  Eles desenvolveram
um projeto de criação de uma cooperativa para reaproveitar o óleo de cozinha na
cidade de Piracicaba e transformar o material em sabonetes artesanais que
seriam oferecidos no mercado regional.

O
trabalho das alunas vai de encontro com um grave problema ambiental. Segundo a
Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o Brasil
consome 3 bilhões de litros de óleo de cozinha por ano. No estado mais rico da
união, São Paulo, o consumo é de 242 milhões. No entanto, de acordo com estudo
feito pela Unicef, apenas 18% do descarte é reaproveitado, o que gera problemas
de entupimento das redes de esgoto, degradação da água e do solo e aumenta as
possibilidades de enchentes.

Segundo
Camila Quintana, uma das integrantes da equipe, o estudo passou por todas as
etapas de planejamento para a criação de um novo negócio, como levantamento de
mercado, planejamento de marketing e estruturação física e profissional. O
projeto, com custo estimado em cerca de R$70 mil, está totalmente finalizado e
pronto para ser implantado.  “O custo já contempla todos os custos,
faltando, apenas, um investidor para colocá-lo em prática, o que traria muitos
benefícios ao meio ambiente e à sociedade”, diz.

Foto – Presidente da IBE-FGV, Heliomar Quaresma
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