NAMORAR NO AMBIENTE DE TRABALHO REQUER LIMITES

09 de junho de 2015.
Namorar um parceiro
profissional, dentro da mesma empresa, requer uma atenção especial. Para alguns
empregadores, o relacionamento entre os funcionários não é um problema, desde
que os indivíduos saibam o momento certo de serem “casal” ou “colegas de
trabalho”. Para outros gestores, é preferível optar por um par romântico fora
do mesmo ambiente.
Mas até que ponto o
namoro pode mesmo atrapalhar ou contribuir? Confira algumas dicas para saber
conciliar o namoro sem atrapalhar o trabalho, ou o trabalho sem atrapalhar o
namoro.

Não
namore no seu tempo de trabalho
De acordo com o
professor da IBE-FGV e especialista em gestão de pessoas, Sergio Miorin,
namorar no trabalho não é um problema. Na verdade, o relacionamento deve ser
visto como algo que pode acrescentar à empresa. No entanto, ele concorda que é
preciso haver alguns limites. “No ambiente de trabalho há período para tudo.
Hora de trabalhar é hora de trabalhar. Você deve equilibrar as coisas. Deve
haver maturidade. Uma situação não pode interferir na outra. Se o namoro
atrapalhar o desempenho do trabalho, passa a ser um problema”, alerta.

Trate o
parceiro como um profissional comum e nunca o favoreça
Para Miorin, uma das
melhores formas de manter o relacionamento saudável dentro da empresa e não
causar constrangimentos aos superiores ou subordinados é tratar o par como se
fosse apenas um colega de trabalho.  “Não
pode haver favorecimentos ou subordinação pessoal, pois isso gera um mal estar
na equipe, extrapola a relação profissional e vira questão ética”, afirma.

Siga o
código de conduta da empresa
Segundo o
especialista, se a empresa permite o relacionamento é melhor que ele seja às
claras e siga os preceitos da organização. “Não é preciso esconder de ninguém,
mas também é necessário ficar atento aos limites estabelecidos e nunca
desobedecer às regras”.

E se a
empresa impedir?
O professor ressalta
que o relacionamento é natural. A organização que não aceita isso corre o risco
de perder o profissional, pois ele se sentirá insatisfeito e deixará o
trabalho. Hoje, para a geração Y, a felicidade na vida pessoal é mais
importante do que a carreira. No entanto, é preciso fazer muitas ressalvas para
que os limites sejam, sempre, respeitados. “O principal ponto é a pessoa saber
separar a vida profissional da pessoal. O relacionamento amoroso dentro do
ambiente corporativo é sempre complexo, porque haverá cobrança tanto pelo lado
profissional quanto pelo emocional. É difícil conciliar as duas situações”.

Seja
claro
Para o especialista,
o ponto chave para não ter problemas é a transparência e a boa comunicação,
importante para equilibrar os dois lados e alavancar o romance e a carreira.
Foto: Professor da IBE-FGV e especialista em gestão de pessoas, Sergio Miorin.
Crédito: Divulgação. 
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