PLANEJAMENTO DE CARREIRA

21 de novembro de 2014.
Coluna da professora e psicóloga Eline Rasera
Mais uma vez, mudança de paradigma.
Se antes as pessoas faziam carreiras
– longas carreiras – nas empresas, atualmente se permitem duas ou mais
vivências em diferentes organizações. Se antes a escolha da profissão era para
toda vida hoje, mudar de área, de ramo de negócio e até mesmo recomeçar uma
nova profissão, já não é tão inimaginável, aliás, tem se tornado bastante
comum.
Isso acontece em diferentes
situações. Parece muito natural desejar novas experiências, buscar
oportunidades de crescimento e carreira em outras organizações , cidades
e  países diferentes, e por que não recomeçar em outra área de trabalho,
realizando atividades que eram  sonhos que não puderam ser concretizados?
Agora podem!
Numa fase de mudança, é comum
surgirem dúvidas (e um certo medo)  em relação ao novo, ou seja, por onde
começar, quais competências adquirir, quais as melhores oportunidades , como
conseguir  informações, entre outras.
As transições podem ocorrer também
por força das circunstâncias, como uma demissão, fusão ou fechamento da
empresa, outros novos locais de residência própria ou da família. O que importa
é o quanto o profissional está equilibrado e livre de conflitos e possa assim
se apresentar com sucesso para o novo desafio.
Conflitos são gerados principalmente
pelas dúvidas em relação ao novo e o medo de abrir mão daquilo que já se
conhece e, portanto sabe como lidar, ou por algo que talvez não obtenha
sucesso. O novo sempre causa desconforto e insegurança. É o receio de perder o
que já se conquistou o status adquirido e outras fontes de segurança física e
emocional, tão “humano” e presente em cada um de nós.  A teoria da
“Pirâmide das Necessidades” de Maslow,  expõe o quanto isso é essencial,
constituindo as necessidades básicas de toda pessoa.
Mas, vez ou outra, a vida pede,
insiste e ordena mudanças.
Então se há oportunidade de expandir
e crescer, ou se por necessidade externa de se reestruturar no mercado de
trabalho, o melhor é fazer com “paixão e visão”, ou seja, com equilíbrio entre
o emocional e o racional.
Informações do mercado econômico, das
possíveis organizações, das competências atuais e as que deverão ser
desenvolvidas, de uma nova postura a ser adquirida e o que realmente faz
sentido para realizações e satisfação pessoal, (missão, visão e valores), são
pontos importantes a serem analisados e alinhados para a tomada de decisões.
Assim deve ser a preparação para os
novos desafios. Eliminar conflitos, ansiedades, medos e inseguranças, olhando
para o futuro como mais uma experiência a ser vivida e mais conquistas a serem
adquiridas.
E a postura de segurança e confiança
pode  alterar  o resultado na busca pela nova carreira de trabalho.
Eline Rasera,
psicóloga, coach e professora do curso de Pós-graduação em Administração de
Empresas da IBE-FGV.
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