RIO DE JANEIRO DISCUTE NOVAS ROTAS TECNOLÓGICAS PARA PRODUÇÃO DE AÇO

Com
escopo internacional, ao serem realizados juntamente com o ICSTI – 6th International Congress on the
Science and Technology of Ironmaking, o 42º Seminário de Redução de Minério de Ferro e o 13º Simpósio de Minério de Ferro promovidos
pela Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) atrairão
à cidade do Rio de Janeiro, especialistas e pesquisadores de dezenas de
países. Os eventos ocorrerão de 14 a 18 de outubro, no hotel Royal Tulip Rio de Janeiro.

Entre os
principais debates estão os processos de produção de gusa a carvão vegetal e de
ferro esponja por redução direta. Nesta rota tecnológica destacam-se os
produtores argentinos, mexicanos e venezuelanos, que são benchmarking no
continente latinoamericano.

A
tecnologia de autorredução também despertará interesse da comunidade
técnico-científica de todo o mundo, principalmente os desenvolvimentos no Japão
com o Carbon composite iron ore hot briquet-CCB, à base de briquetes
produzidos com finos de minério de ferro e carvão mineral, sem utilização de
aglomerantes. “A
autorredução toma um novo fôlego com o CCB por apresentar um potencial de
operação mais eficiente na produção de ferro primário, reduzindo o consumo de
coque”, diz o diretor da comissão internacional dos eventos, professor doutor
Cyro Takano (USP).

No caso
da produção de gusa a carvão vegetal, o chamado gusa-verde, o Brasil é o
pioneiro e será uma grande oportunidade para mostrar ao mundo sua vocação e
competência na área de minério de ferro e redução. “É um diferencial em termos
de sustentabilidade que deve servir de exemplo para o mundo, principalmente
pelo fato de utilizar carvão vegetal proveniente de florestas plantadas”,
afirma o presidente do Conselho Consultivo Internacional dos três eventos,
professor doutor José Carlos D’Abreu (PUC-Rio).

Entre os
palestrantes e debatedores estão representantes da África do Sul, Alemanha,
Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia
do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda,
Índia, Japão, Rússia, Suécia, Suíça, Taiwan e Venezuela.

A
programação prevê a apresentação de aproximadamente 280 trabalhos da indústria
e da academia, plenárias sobre a situação da siderurgia em várias regiões do
planeta e conferências de 15 especialistas internacionais (keynote speakes),
além de cursos (no dia 14) e visitas técnicas.

 
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