Panorama de Negócios
As eleições norte-americanas acontecem nesta terça feira (08/11) e muitas polêmicas em torno dos dois candidatos a presidente deixam dúvidas sobre o futuro dos Es
tados Unidos. De um lado, o republicano Donald Trump, e do outro a democrata Hillary Clinton. Mas, afinal, como fica a situação dos imigrantes no país americano depois das eleições?
Segundo a advogada especialista em imigração, Ingrid Baracchini, o atual presidente, Barack Obama, em oito anos de governo, concedeu benefícios às crianças imigrantes que crescera
m e se formaram nos Estados Unidos, mas que não conseguiam trabalho. “O país americano proibiu a deportação dessas pessoas e ofereceu uma autorização para elas poderem trabalhar. Foi uma primeira medida de ajudar os imigrantes que estão lá ilegalmente”, explica Ingrid.
Ao todo, os Estados Unidos têm cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais. “O Trump disse que se ganhar vai deportar essas pessoas e ainda afirmou que vai anular os decretos, concedidos durante a permanência de Obama no governo, que regularizam de forma temporária a residência de milhares de imigrantes. Mas ele não pode alterar de qualquer maneira as leis imigratórias”, ressalta a advogada.
Já a candidata Hillary disse que, se for eleita, não tem a intenção de deportar os imigrantes ilegais e também não vai alterar a legislação em vigor. “O presidente americano, geralmente, não altera as leis de imigração que são codificadas. O que ele pode alterar, por meio de decretos, por exemplo, são os benefícios concedidos”, conta Ingrid Baracchini.
Por isso, explica a especialista, para quem deseja viver como um cidadão norte-americano legalmente e ter os mesmos direitos deles, o mais recomendado é tentar o green card, que é concedido a imigrantes por meio do visto EB-5. “Ele te permite morar, trabalhar, abrir empresa e se aposentar em solo americano, entre outros benefícios”, orienta Ingrid Baracchini.
Foto: Advogada especialista em imigração, Ingrid Baracchini.
Crédito: Divulgação.
