ADOÇÃO DO IPv6 É IRREVERSÍVEL E CPqD JÁ COMEÇOU A MIGRAÇÃO

18 de novembro de 2015.
O esgotamento dos
endereços na internet é uma realidade cada vez mais próxima, que vem acelerando
a adoção, em todo o mundo, da nova versão do Protocolo Internet – o IPv6. E o
CPqD, como organização voltada à inovação em tecnologias da informação e
comunicação, já iniciou a migração de sua infraestrutura para essa nova versão
– o que permitirá o acesso de seus funcionários aos conteúdos IPv6 disponíveis
na rede mundial. “A versão atual do protocolo (IPv4) não suporta mais o
crescimento da internet e, por isso, mais cedo ou mais tarde, todas as
organizações terão de se adequar ao IPv6”, afirma Luciano Martins, consultor em
telecomunicações do CPqD que, desde 2001, atua em consultoria na área de redes
e em projetos com o protocolo IPv6. “A quantidade quase ilimitada de endereços
é o principal benefício dessa nova versão, que traz também outras vantagens,
como a viabilização de  novos serviços na
internet, a mobilidade e a segurança nativas, entre outras”, acrescenta.
No CPqD, o processo
de migração para o IPv6 deverá ocorrer em três grandes fases. A primeira foi
concluída em meados de outubro e contemplou três firewalls, um roteador e um
switch Layer 3. Segundo Martins, todo o trabalho durou cerca de três meses e
começou com o planejamento da migração, que seguiu um plano detalhado, definido
de acordo com as estratégias da organização e a disponibilidade de recursos
para a adequação da infraestrutura de TIC ao novo protocolo. “Fizemos um
diagnóstico dessa infraestrutura, envolvendo hardware, software e
configurações, com o objetivo de mapear a capacidade dos elementos de suportar
o IPv6”, conta o especialista. A partir desse diagnóstico, foram definidos o
escopo da rede que deveria ter o novo protocolo implantado e os elementos a
serem atualizados. “Em seguida, foi feito o plano de endereçamento, seguido da
adequação da infraestrutura de rede, das configurações (de endereços, do
roteamento e de protocolos específicos) e, por fim, os testes de conectividade
em IPv6 e também em IPv4, que mostraram o sucesso dessa primeira fase da
migração”, enfatiza Martins.
A segunda fase, já em
planejamento, contemplará a migração – prevista para este mês de novembro – dos
servidores web e de DNS (Domain Name System) do CPqD e, ainda, de um servidor
DHCPv6 (responsável pelo serviço automatizado de distribuição de endereços
IPv6).  Além disso, nessa etapa, será
realizada a migração de outros roteadores e firewalls existentes na
infraestrutura de TIC do CPqD.
A terceira fase é a
da migração de aplicações corporativas, que deverá ser concluída até o final de
2016. Todo esse trabalho vem sendo conduzido por profissionais especializados
em redes de comunicações IP da Diretoria de Redes Convergentes e, também, da
área de TIC do próprio CPqD. “É importante contar, nesse processo, com
profissionais capacitados em redes e no protocolo IPv6, para que o planejamento
e a execução das ações sejam feitos de forma adequada”, pondera Martins.
Com essa migração, o
CPqD reforça ainda mais o seu know how e a experiência na execução de projetos
envolvendo o IPv6 – que vem sendo adquirida desde 2001, quando começaram os
primeiros estudos na organização sobre essa nova versão do Protocolo Internet.
“É fundamental que as empresas estejam preparadas para esse novo protocolo.
Afinal, diante do esgotamento dos endereços IP no mundo, sua adoção tornou-se
um caminho sem volta”, enfatiza Martins. “E o CPqD, com sua experiência, está
pronto para ajudar outras organizações a realizar a migração para o IPv6,
garantindo a continuidade do negócio”, completa.
O CPqD é uma
instituição independente, com foco na inovação em tecnologias da informação e
comunicação (TICs). As soluções do CPqD são utilizadas por empresas e
instituições no Brasil e no mercado internacional, em setores como comunicação
e multimídia, utilities, financeiro, indústrias, administração pública e defesa
e segurança.
Atuando há 39 anos, o CPqD conta com mais de 1.300 profissionais
altamente capacitados, reconhecidos por sua criatividade e comprometimento com
elevados níveis de qualidade. Possui hoje o maior programa de P&D da
América Latina na sua área de atuação e tem como objetivo contribuir para a
competitividade do País e a inclusão digital da sociedade, levando ao mercado
tecnologias de produto, sistemas de missão crítica, serviços tecnológicos e
consultorias que beneficiam grandes e pequenas empresas, aumentando a
eficiência desses negócios e alavancando o empreendedorismo no Brasil.
Foto: Luciano Martins, consultor em telecomunicações do CPqD.
Crédito: Divulgação.
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