AS OPORTUNIDADES EM MEIO AO CAOS

20 de julho de 2015.
Uma crise econômica é sempre
preocupante. Empregos diminuem, contas aumentam, expectativas estão cada vez
menores e os recursos cada vez mais escassos. A maioria das pessoas, quando se
vê nessas situações, se desespera. Outras, entretanto, pensam sobre o que fazer
e tomam diversas atitudes para amenizar ao máximo os impactos econômicos.
O empresário Zulmiro Furlan, fundador
da rede de lojas Seller, sabe bem o que isso significa. Seu empreendimento
viveu e sobreviveu – com criatividade, inovação e planejamento – à
crise econômica que passou pelo Brasil no final da década de 90. “Quando o país
começou a sofrer os impactos econômicos da crise monetária eu percebi que aí
estaria um grande potencial de investimento. Os pontos de venda de qualidade,
para instalar a loja, estavam com os aluguéis mais em conta, além disso havia
muita gente boa e talentosa desempregada que eu pude contratar”, relata.
Essa realidade apontada por Furlan é
uma das alternativas para superar os desafios da economia. Segundo uma pesquisa
feita pela Associação Brasileira da Indústria, Equipamentos e Serviços para o
Varejo (Abiesv), neste ano, os varejistas das áreas de alimentos,
eletroeletrônicos, têxtil, calçadista e do ramo farmacêutico mantêm seus
investimentos para 2015 a todo vapor e ainda preveem um aumento de 10% no
faturamento anual.
O levantamento, feito pela internet com
374 empresas do país, ainda mostra que 63% dos estabelecimentos vão manter ou
aumentar o seu quadro de funcionários no decorrer do ano.
Para a presidente da Associação
Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Adriana Flosi, os empreendedores precisam ter uma postura ativa. Ela
ressalta, por exemplo, que atualmente circula diariamente pelo comércio de
Campinas cerca de R$ 37 milhões. “Isso numa situação considerada de crise.
Por isso, o varejista precisa sempre atentar que se uma parcela desse recurso
não foi gasta em seu estabelecimento, foi gasta num concorrente”, diz.
Segundo Adriana, os comerciantes não
devem se preocupar com quando a crise vai passar, mas sim o que ele está
deixando de fazer para que parte do volume diário de recursos do consumidor não
entre em seu estabelecimento. “Quando a situação econômica está favorável,
ela favorece todos. Mas quando não está favorável, ela revela quem está apto a
permanecer nesse mercado cada vez mais exigente”, analisa.
Foto: Presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas, Adriana Flosi.
Crédito: Divulgação.
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