Panorama de Negócios
14 de abril de 2016.
A AssociaçãoComercial e Industrial de Campinas (ACIC) divulgou os índices de desempenho do
comércio em Campinas e na Região Metropolitana de Campinas (RMC) referentes a
março desse ano. De acordo com o levantamento da ACIC, o volume de vendas do
Comércio Varejista de Campinas, referente a março apresentou uma queda de 5,56%
quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Em relação a fevereiro deste ano
houve um aumento de 7,21%, por ser março, um mês de mais dias corridos que
fevereiro passado.
No primeiro trimestre
deste ano as vendas estão negativas em 3,07% com um faturamento nominal da
ordem de R$ 2,95 bilhões, cerca de 2,16% abaixo do acumulado no mesmo período
do ano passado. Na RMC, os números projetados demonstram também, uma redução de
3,23% nos volumes de vendas no trimestre, apresentando em valores nominais, um
faturamento de R$ 7.04 bilhões, cerca de 2,07% abaixo do acumulado no mesmo
período de 2015.
deste ano as vendas estão negativas em 3,07% com um faturamento nominal da
ordem de R$ 2,95 bilhões, cerca de 2,16% abaixo do acumulado no mesmo período
do ano passado. Na RMC, os números projetados demonstram também, uma redução de
3,23% nos volumes de vendas no trimestre, apresentando em valores nominais, um
faturamento de R$ 7.04 bilhões, cerca de 2,07% abaixo do acumulado no mesmo
período de 2015.
As vendas de páscoa ficaram
6,85% menores que as vendas registradas no mesmo período de 2015. As vendas de
alimentos e bebidas foram positivas em 2,10%; vestuário e calçados cresceram
1,80%; e eletroeletrônicos com expansão de 0,85% em relação a igual período de
2015.
6,85% menores que as vendas registradas no mesmo período de 2015. As vendas de
alimentos e bebidas foram positivas em 2,10%; vestuário e calçados cresceram
1,80%; e eletroeletrônicos com expansão de 0,85% em relação a igual período de
2015.
As vendas da Páscoa,também obtiveram uma redução de 6,87% na RMC, demonstrando uma elevada
quantidade de retenção de produtos da Páscoa nos estoques do comércio, como
constatado também em Campinas.
O economista da ACIC,
Laerte Martins, disse que houve uma queda de 13,78% nas vendas a prazo e o
crescimento de 6,10% nas vendas a vista. “Isso indica que o consumidor está
adquirindo, estritamente “o necessário” com o seu “fluxo de caixa”, fugindo das
compras a prazo, nas aquisições mais supérfluas”, avalia.
Laerte Martins, disse que houve uma queda de 13,78% nas vendas a prazo e o
crescimento de 6,10% nas vendas a vista. “Isso indica que o consumidor está
adquirindo, estritamente “o necessário” com o seu “fluxo de caixa”, fugindo das
compras a prazo, nas aquisições mais supérfluas”, avalia.
A inadimplência cresceu
22,90% em relação a fevereiro de 2016, e 6,84% maior que março de 2015. No
acumulado do ano, a inadimplência evoluiu em 6,62%, com 48.863 boletos/carnês
vencidos e não pagos, a mais de 30 dias, representando cerca de R$ 35,4
milhões, que ficaram retidos no comércio varejista.
22,90% em relação a fevereiro de 2016, e 6,84% maior que março de 2015. No
acumulado do ano, a inadimplência evoluiu em 6,62%, com 48.863 boletos/carnês
vencidos e não pagos, a mais de 30 dias, representando cerca de R$ 35,4
milhões, que ficaram retidos no comércio varejista.
Na RMC, a
inadimplência também apresentou uma elevação de 6,61% no trimestre, com 116.340
boletos/carnês vencidos e não pagos a mais de 30 dias, representando cerca de
R$ 84,3 milhões que ficaram retidos no comércio, por falta de pagamentos.
inadimplência também apresentou uma elevação de 6,61% no trimestre, com 116.340
boletos/carnês vencidos e não pagos a mais de 30 dias, representando cerca de
R$ 84,3 milhões que ficaram retidos no comércio, por falta de pagamentos.
Para o economista
Laerte Martins, a situação tende a piorar. “A perspectiva para o comércio
varejista continua em franca tendência nas quedas de vendas para os próximos
meses, diante da deteriorização dos atuais indicadores da economia, bem como da
política”, conclui.
Laerte Martins, a situação tende a piorar. “A perspectiva para o comércio
varejista continua em franca tendência nas quedas de vendas para os próximos
meses, diante da deteriorização dos atuais indicadores da economia, bem como da
política”, conclui.
Foto 1 – Comércio de Campinas.
Foto 2 – Economista da ACIC, Laerte Martins.
Crédito: Divulgação.
