CEDOC DA FUNDAÇÃO ROMI RECEBE A EXPOSIÇÃO “SER IMIGRANTE: O MESMO E O OUTRO”

28 de outubro de 2014.
Chegar em um novo país, enfrentar
processos burocráticos, ter dificuldade de entender a língua, a cultura e
desconhecer procedimentos legais e direitos. Ser imigrante é lidar com o
desconhecido e estar, na maioria das vezes, em uma situação de grande vulnerabilidade.
Entender o processo de deslocamento e suas dificuldades são propostas da
exposição “SER Imigrante: o mesmo e o outro”, que está aberta para visitação no
Centro de Documentação Histórica (CEDOC), da Fundação Romi, até 17 de dezembro,
com entrada gratuita. 
A mostra itinerante, realizada pelo
Museu da Imigração, convida o público a ser o “o outro” durante o circuito
expositivo. A ideia da mostra é refletir sobre o conjunto de condições que
determinam a aceitação ou não de quem migra para o Brasil, em caráter
temporário ou permanente.
Portando um passaporte fictício, o
visitante, ao percorrer a exposição, encontra guichês que representam órgãos
oficiais e, para conseguir os vistos e licenças necessários para a entrada e
permanência em território nacional, depara-se com formulários e etapas de
aprovação. “A exposição trata de um tema central para o Museu da Imigração: a
experiência do homem em movimento, em busca de algo melhor, e de como ela é
qualificada em contextos históricos diversos pelo instrumento da lei. Os
percursos burocráticos dessa experiência são reflexos dessa classificação dada
pelo outro, que impactam fortemente na vida de imigrantes de ontem e hoje”,
explica a diretora executiva do Museu da Imigração, Marília Bonas.
Ainda por meio de imagens,
depoimentos, notícias de jornais e trechos de legislação, a exposição aborda o
que é ser classificado como imigrante, como ele é visto e tratado. A
experiência retrata também as transformações da imagem desse estrangeiro que se
estabelece em um novo território.
Segundo a coordenadora do CEDOC,
Sandra Edilene de Souza Barboza, a parceria que a Fundação Romi tem com o
Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP) possibilita que, pela terceira vez, a
instituição receba uma exposição inédita e itinerante, em Santa Bárbara
d´Oeste. “Quem vier ao CEDOC interessado na temática da imigração poderá
conferir a exposição SER Imigrante e, ainda, visitar o Espaço Expositivo do
CEDOC que tem uma área temática dedicada à história dos imigrantes que se
estabeleceram em Santa Bárbara”, ressalta Sandra.
A Fundação Romi, através do CEDOC,
faz parte do SISEM-SP, que promove ações gratuitas em todo o Estado de São
Paulo ao longo do ano. “As atividades têm como objetivo qualificar, aperfeiçoar
e valorizar as organizações e os acervos museológicos paulistas. Essa parceria
propicia para a região de Santa Bárbara o acesso ao conhecimento técnico, além
de contribuir para o processo de conscientização sobre a preservação do
patrimônio”, explica a coordenadora do CEDOC, Sandra Edilene de Souza Barboza.

O CEDOC da Fundação Romi fica na
Avenida João Ometto, 118, no Jardim Primavera, em Santa Bárbara d´Oeste. A
mostra fica aberta para visitação até 17 de dezembro, de segunda a sexta-feira,
das 7h às 16h.

Fotos 1 a 3 – Exposição “SER Imigrante: o mesmo e o outro” no CEDOC da Fundação Romi.
Crédito: Divulgação.

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