(Chemical Organica Industriale Milanese), multinacional de origem italiana
especializada em policondensação (ester), poliadição (poliuretanos) e
fabricante de especialidades químicas, com sede administrativa no Brasil e
fábrica em Vinhedo (SP), cidade da região metropolitana de Campinas está há 18 anos
no Brasil conta com 130 colaboradores e responde por 18% dos negócios da COIM mundial, que teve um
faturamento em 2013 da ordem de 1 bilhão de Euros. No ranking global o Brasil
ocupa a terceira posição. Em primeiro lugar está a Europa e em segundo lugar o
mercado asiático com China e Cingapura.
de R$ 8 milhões a COIM Brasil inaugura nesta terça feira (19/08) em sua planta
industrial o novo galpão de logística. Instalado com a capacidade para 1.710 posições
(paletes) para área de produtos não inflamáveis e mais 672 posições para área
de inflamáveis, a nova construção tem como finalidade manter a eficiência nas
entregas, além de garantir a qualidade, controle, segurança e organização dos
produtos fabricados.
COIM Brasil e da América Latina e México, José Paulo Victório disse que
percebeu a necessidade de investir em uma estrutura de armazenamento e com
segurança. “No momento em que nós somos
uma empresa química, a gente investe forte em segurança. A composição desses R$
8 milhões, basicamente 40% desse valor é ligado a investimento em segurança
desse complexo de armazéns. Na verdade nós temos um sistema anti incêndio que
optamos por adotar um fornecedor alemão, inclusive com uma tecnologia top para
a Europa, então nós temos essa tecnologia instala aqui. Ao detectar qualquer
sinal de fumaça ou elevação pontual da temperatura o sistema se aciona sozinho.
É um investimento que protege os funcionários da COIM, o meio ambiente, o
patrimônio e a comunidade. Esse complexo logístico prioriza o cliente porque
através dele a gente consegue atender os nossos clientes em 24 horas após a
entrada dos pedidos”, explica.
testes operacionais do galpão, em abril, a COIM já sente os resultados
positivos, contabilizando 5% em seu faturamento. Para José Paulo Victorio, a
meta até o final do ano é de 10% maior, em comparação ao ano passado. “O Brasil
deve crescer de dois a 2,5% no segmento químico. Estamos otimistas”, acredita.
COIM Brasil é o poliuretano que tem várias aplicações práticas a níveis de
mercado. No Brasil a empresa tem 4 aplicações básicas para esse poliuretano.
“Nós produzimos adesivos para embalagens flexíveis, esse é o grande primeiro
mercado da COIM, as embalagens flexíveis seriam embalagem de batatinha frita de
supermercado, embalagem de creme dental. Tudo que é flexível plástico. O
segundo grande mercado de poliuretano também é a indústria calçadista, então se
você pegar, por exemplo, essas plataformas altas que as mulheres usam ou
calçados d segurança que seria a sola desses sapatos são a base de poliuretano.
O terceiro grande mercado é a fabricação de tintas, principalmente para
madeira, então ali também utiliza poliuretano e o quarto grande mercado é a
indústria de mineração, então todas as telas que são usadas num garimpo, por
exemplo, elas são feitas à base de poliuretano”, diz.
partir de Vinhedo exporta para toda a América Latina, Estados Unidos, Canadá,
todos os países do norte da Europa, incluindo Alemanha, Suíça, Suécia. Exporta
também para o Vietnã e Filipinas. “Nós temos 30% do nosso faturamento em
exportação”, revela.
Milão, a empresa foi a primeira da Itália a produzir peróxidos orgânicos. Hoje,
a multinacional opera em todos os países desenvolvendo soluções ondemande prestando serviços de
qualidade para os mais importantes grupos do mundo. Possui unidades fabris na
Itália, Brasil, Estados Unidos, Índia e Cingapura, além dos Centros de Pesquisa
na Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Brasil.
inauguração do galpão de logística, nesta terça feira, a COIM Brasil vai contar
com uma palestra do economista Ricardo Amorim, a partir das 8 horas, na sede da
empresa que fica na Rua Ângelo Bevilacqua, 527, no distrito industrial em
Vinhedo.
economista Ricardo Amorim, as maiores cidades do interior tem apresentado
crescimento maior do que as capitais dos estados em todo o país, devido ao bom
desempenho do agronegócio brasileiro e seu impacto no desenvolvimento destes
municípios. “No caso da RMC (Região Metropolitana de Campinas), há um fator
adicional que explica um desempenho superior ao do resto do Estado que é a
concentração de empresas de tecnologia, um setor que vem crescendo bem mais do
que o resto da economia, na região”, reconhece.
viu no setor químico, no qual os negócios têm retorno a longo prazo, foi uma
retração dos maiores investimentos, que alguns anos antes eram bem mais fartos.
“É um movimento normal para o momento que a economia brasileira e particularmente
o setor tem vivido”, explica.
O colunista da
Revista IstoÉ e apresentador do Manhattan Connection da GloboNews, Ricardo
Amorim, defende o estimulo da produção no setor. “Para que o setor químico
volte a crescer de forma vigorosa, é chegado o momento de estimular a produção,
enfrentando os gargalos que limitam o crescimento, como a legislação
trabalhista arcaica, carga tributária excessiva e baixos investimentos em
infraestrutura”, diz.
Foto 1 – Presidente da COIM Brasil e da América Latina e México, José Paulo Victório.
Foto 2 – Novo galpão de logística da COIM Brasil.
Foto 3 – Economista Ricardo Amorim.
Crédito: Divulgação.