COIM BRASIL INAUGURA NOVO GALPÃO DE LOGÍSTICA

19 de agosto de 2014.
A COIM Brasil
(Chemical Organica Industriale Milanese), multinacional de origem italiana
especializada em policondensação (ester), poliadição (poliuretanos) e
fabricante de especialidades químicas, com sede administrativa no Brasil e
fábrica em Vinhedo (SP), cidade da região metropolitana de Campinas está há 18 anos
no Brasil conta com 130 colaboradores e responde por 18%  dos negócios da COIM mundial, que teve um
faturamento em 2013 da ordem de 1 bilhão de Euros. No ranking global o Brasil
ocupa a terceira posição. Em primeiro lugar está a Europa e em segundo lugar o
mercado asiático com China e Cingapura.
Com um investimento
de R$ 8 milhões a COIM Brasil inaugura nesta terça feira (19/08) em sua planta
industrial o novo galpão de logística. Instalado com a capacidade para 1.710 posições
(paletes) para área de produtos não inflamáveis e mais 672 posições para área
de inflamáveis, a nova construção tem como finalidade manter a eficiência nas
entregas, além de garantir a qualidade, controle, segurança e organização dos
produtos fabricados.  
O presidente da
COIM Brasil e da América Latina e México, José Paulo Victório disse que
percebeu a necessidade de investir em uma estrutura de armazenamento e com
segurança.  “No momento em que nós somos
uma empresa química, a gente investe forte em segurança. A composição desses R$
8 milhões, basicamente 40% desse valor é ligado a investimento em segurança
desse complexo de armazéns. Na verdade nós temos um sistema anti incêndio que
optamos por adotar um fornecedor alemão, inclusive com uma tecnologia top para
a Europa, então nós temos essa tecnologia instala aqui. Ao detectar qualquer
sinal de fumaça ou elevação pontual da temperatura o sistema se aciona sozinho.
É um investimento que protege os funcionários da COIM, o meio ambiente, o
patrimônio e a comunidade. Esse complexo logístico prioriza o cliente porque
através dele a gente consegue atender os nossos clientes em 24 horas após a
entrada dos pedidos”, explica.
Desde o início dos
testes operacionais do galpão, em abril, a COIM já sente os resultados
positivos, contabilizando 5% em seu faturamento. Para José Paulo Victorio, a
meta até o final do ano é de 10% maior, em comparação ao ano passado. “O Brasil
deve crescer de dois a 2,5% no segmento químico. Estamos otimistas”, acredita.
A base da química da
COIM Brasil é o poliuretano que tem várias aplicações práticas a níveis de
mercado. No Brasil a empresa tem 4 aplicações básicas para esse poliuretano.
“Nós produzimos adesivos para embalagens flexíveis, esse é o grande primeiro
mercado da COIM, as embalagens flexíveis seriam embalagem de batatinha frita de
supermercado, embalagem de creme dental. Tudo que é flexível plástico. O
segundo grande mercado de poliuretano também é a indústria calçadista, então se
você pegar, por exemplo, essas plataformas altas que as mulheres usam ou
calçados d segurança que seria a sola desses sapatos são a base de poliuretano.
O terceiro grande mercado é a fabricação de tintas, principalmente para
madeira, então ali também utiliza poliuretano e o quarto grande mercado é a
indústria de mineração, então todas as telas que são usadas num garimpo, por
exemplo, elas são feitas à base de poliuretano”, diz.
A Coim Brasil a
partir de Vinhedo exporta para toda a América Latina, Estados Unidos, Canadá,
todos os países do norte da Europa, incluindo Alemanha, Suíça, Suécia. Exporta
também para o Vietnã e Filipinas. “Nós temos 30% do nosso faturamento em
exportação”, revela.
Fundada em 1962, em
Milão, a empresa foi a primeira da Itália a produzir peróxidos orgânicos. Hoje,
a multinacional opera em todos os países desenvolvendo soluções ondemande prestando serviços de
qualidade para os mais importantes grupos do mundo. Possui unidades fabris na
Itália, Brasil, Estados Unidos, Índia e Cingapura, além dos Centros de Pesquisa
na Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Brasil.
Para marcar a
inauguração do galpão de logística, nesta terça feira, a COIM Brasil vai contar
com uma palestra do economista Ricardo Amorim, a partir das 8 horas, na sede da
empresa que fica na Rua Ângelo Bevilacqua, 527, no distrito industrial em
Vinhedo.
De acordo com o
economista Ricardo Amorim, as maiores cidades do interior tem apresentado
crescimento maior do que as capitais dos estados em todo o país, devido ao bom
desempenho do agronegócio brasileiro e seu impacto no desenvolvimento destes
municípios. “No caso da RMC (Região Metropolitana de Campinas), há um fator
adicional que explica um desempenho superior ao do resto do Estado que é a
concentração de empresas de tecnologia, um setor que vem crescendo bem mais do
que o resto da economia, na região”, reconhece.
Para Amorim, o que se
viu no setor químico, no qual os negócios têm retorno a longo prazo, foi uma
retração dos maiores investimentos, que alguns anos antes eram bem mais fartos.
“É um movimento normal para o momento que a economia brasileira e particularmente
o setor tem vivido”, explica.

O colunista da
Revista IstoÉ e apresentador do Manhattan Connection da GloboNews, Ricardo
Amorim, defende o estimulo da produção no setor. “Para que o setor químico
volte a crescer de forma vigorosa, é chegado o momento de estimular a produção,
enfrentando os gargalos que limitam o crescimento, como a legislação
trabalhista arcaica, carga tributária excessiva e baixos investimentos em
infraestrutura”, diz.

Foto 1 – Presidente da COIM Brasil e da América Latina e México, José Paulo Victório.
Foto 2 – Novo galpão de logística da COIM Brasil.
Foto 3 – Economista Ricardo Amorim.
Crédito: Divulgação.

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