COLUNA DA PROFESSORA ROSA PERELLA

30 de setembro de 2014.
Encontro de
gerações no trabalho
Rosa
Perrella
Apesar das gritantes diferenças, ter uma equipe heterogênea pode trazer
muitos benefícios para as empresas.
Apesar do tema ser bastante discutido
e recorrente, muitos são os alunos e clientes que ainda me perguntam a
respeito. Sinto que muitas dúvidas ainda ressoam.
Verificando o Portal Administradores,
me deparei com uma pesquisa, que quero compartilhar.
Um estudo realizado pela Hays Group mostrou que 20% das companhias
contratam profissionais aposentados. Desse total, 75% para cargos técnicos, 33%
para a diretoria e 28% para a gerência. Uma das justificativas é mão de obra
qualificada e necessidade de conhecimento específico.
E, como fica a convivência entre os novatos e os profissionais da
terceira idade? No panorama atual, os chamados Baby Boomers – nascidos entre
1940 e 1960, no fim ou logo após a Segunda Guerra Mundial – dividem o ambiente
de trabalho com a Geração X, que têm entre 30 e 50 anos, como também com a
Geração Y, jovens nascidos até 2000.
Para o psicólogo clínico e coach Eduardo Drummond, as diferenças podem
trazer consequências à empresa, caso não haja um cuidado em aliar a sabedoria
dos mais velhos com a explosão dos mais novos.
“A principal dificuldade é a questão da velocidade. Os profissionais
mais novos são muito rápidos, às vezes até descuidados. Enquanto isso, os mais
experientes podem ser excessivamente cuidadosos”.
Drummond comenta que já viu muitos executivos boicotarem seus
subordinados por terem medo de perder seu emprego para alguém mais novo. Sem
uma comunicação eficaz a produtividade cai e a empresa é que sai prejudicada.
Apesar das gritantes diferenças, ter uma equipe heterogênea pode trazer
muitos benefícios à companhia. Para isso, é preciso que todos os funcionários
estejam integrados. Os profissionais “seniores” foram educados com muita
rigidez, o que os torna partidários de uma hierarquia bem definida.
Constantemente, apresentam dificuldades para lidar com perda de status e de
poder. O mesmo temor está presente nos representantes da “Geração X”, marcada
pela independência e pelo espírito empreendedor. Esses executivos se mostram receosos
em entregar cargos de confiança aos mais jovens, que têm a conveniente
característica de serem multifacetados (multitasking), mas normalmente não são
afeitos a burocracia e formalidades.
“As qualidades de cada perfil de funcionário podem ser somadas, criando
um ambiente próspero”, comenta o especialista.
Texto adaptado do portal Administradores.com
– julho/2013.
Rosa Perrella é consultora em gestão de
pessoas, coaching e mentoring organizacional, palestrante e professora nos
cursos de Pós Graduação e de Capacitação Gerencial na IBE FGV Campinas.
Especialista em gestão de lideranças e desenvolvimento de equipes. 
Mestranda em Educação, formada em Administração,  com  MBA em
Desenvolvimento Humano de Gestores pela IBE-FGV Campinas, além de Pós-graduação
em Gestão Estratégica de Negócios, Psicologia Transpessoal, Marketing
Empresarial, Gestão de Pessoas e Negociação Avançada. [email protected] / www.rosaperrella.com.br
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