COMGÁS ENCERRA 2015 SOMANDO MAIS DE 113 MIL NOVOS CLIENTES

20 de fevereiro de 2016.
A Companhia de Gás de
São Paulo (Comgás) encerrou o ano de 2015 com mais de 113 mil novos clientes,
dos quais 112 mil somente no mercado residencial. Considerando o número de
UDA´s (Unidade Domiciliar Autônoma), que mede cada residência atendida com gás
natural, o crescimento nos últimos 12 meses foi de 7,7%, atingindo 1.557.411
residências. São 1.083.743 medidores conectados, número que inclui condomínios
com medidores coletivos que atendem vários clientes com um único medidor.
A Comgás também
registrou alta no número de clientes comerciais e industriais. Foram 1.128
novos comércios conectados, um crescimento de 8,2% frente a 2014. Já o número
de clientes industriais subiu 4,2%, saindo de 1.056 em 2014 para 1.100 ao final
de 2015.
No quarto trimestre
de 2015 (4T15), a Comgás registrou a conexão de 15 indústrias, 264 comércios e
23 mil residências. O crescimento dos volumes de consumo de gás natural para os
segmentos residencial, comercial e cogeração foi de 1,6%, 3,0% e 3,2%,
respectivamente. “Enfrentamos um cenário desafiador em 2015 e a Companhia
apresentou excelentes resultados operacionais e financeiros”, afirma o
diretor-presidente e de Relações com Investidores da Comgás, Nelson Gomes. “Em
2016, a Companhia vai prosseguir nessa evolução. Nossas equipes estão muito
motivadas para prestar serviços cada vez melhores e a Companhia seguirá
expandindo sua rede de distribuição, levando os benefícios e as soluções do gás
natural com segurança, inovação e eficiência para um número ainda maior de
clientes e entregando resultados para os nossos acionistas”, completa o
diretor-presidente da Comgás.
No mercado
residencial, o volume de consumo de gás natural fechou o 4T15 com um
crescimento de 1,6% comparado ao mesmo período de 2014. No entanto, o volume
total distribuído no ano ficou estável em relação aos números de 2014. O volume
foi impactado pela crise hídrica e parcialmente compensado pelo aumento do
número de clientes nesse segmento.
No segmento
comercial, a Comgás registrou no comparativo anual um crescimento de volume de
4,8%. No 4T15, a alta foi de 3% frente ao mesmo trimestre de 2014. Esta
variação foi motivada pela ligação de 1.128 novos clientes ao longo de 2015 –
264 somente no 4T15. Esse resultado é consequência da expansão acelerada nesse
segmento, a partir de iniciativas como a redução do tempo de conexão dos novos
clientes, a conexão de estabelecimentos de menor porte – em especial do ramo de
gastronomia onde já há rede construída – e o desenvolvimento de novas
aplicações para o gás natural: o uso em fornos de pizzarias, a refrigeração
comercial e a geração de energia na ponta, entre outras.
O mercado de
cogeração teve um consumo 3,2% maior no comparativo trimestral entre os anos de
2014 e 2015, reflexo do aumento de demanda no segmento comercial em função do
custo elevado da energia elétrica, fazendo com que algumas empresas passassem a
gerar energia além do horário de ponta. No acumulado do ano, comparando 2014 e
2015, o volume anual caiu 2,4%, por conta de paradas para manutenções
preventivas em alguns clientes.
Como reflexo da
desaceleração econômica, o segmento industrial registrou em 2015 uma queda no
volume de consumo de gás natural de 5,6%, na comparação com 2014, e de 10,3% no
4T15 na comparação com o mesmo período de 2014. As maiores quedas registradas
nesse segmento foram nos setores têxtil, siderúrgico e automotivo. O setor
siderúrgico foi impactado pela redução da produção de aço, enquanto a queda nas
vendas no segmento automotivo/pneumático teve efeito sobre toda a cadeia
produtiva, reduzindo suas demandas e, por consequência, o consumo de gás
natural. O segmento industrial foi responsável por 66% do volume total
distribuído no ano.
No segmento
automotivo, a queda foi de 11,1% no comparativo anual e de 10,8% no 4T15 em
relação ao 4T14. Um dos motivos é a renovação da frota nos últimos anos, que
retirou do mercado grande parcela dos veículos que consumiam gás natural. Houve
um crescimento de 8% no número de conversões de veículos para GNV de 2014 para
2015, em função do aumento de competitividade do GNV em relação aos
combustíveis líquidos e de ações da Comgás na promoção desse segmento.
Em termogeração (processo
de obtenção de energia elétrica a partir da queima do gás), houve uma variação
negativa de 15% do volume despachado no comparativo do 4T15 com o mesmo período
de 2014. O motivo está relacionado ao menor despacho termoelétrico, conforme
definido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A receita líquida da
Comgás atingiu R$ 6,6 bilhões no ano, 3,3% acima de 2014 e R$ 1,6 bilhões no
4T15, 2,4% maior que o mesmo período do ano anterior. Os ajustes nas tarifas de
vendas – conforme deliberações da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do
Estado de São Paulo (Arsesp) – tiveram reflexo na receita líquida da Comgás. O
mix de vendas também foi melhor, refletindo o crescimento da participação dos
segmentos residencial e comercial, e a queda mais acentuada nas vendas nos
segmentos, automotivo e industrial.
O EBITDA, normalizado
pela conta corrente regulatória foi de R$ 314 milhões no 4T15, 2,9% inferior em
relação ao 4T14, e R$ 1,378 bilhões no ano, 5,7% superior a 2014. O crescimento
anual foi justificado pelo ajuste das tarifas, pelo melhor mix de venda e pelo
controle das despesas operacionais ao longo do ano. No comparativo trimestral,
a queda no volume e o crescimento das despesas operacionais impactaram o
resultado.
Os investimentos da
Comgás totalizaram R$ 521 milhões no ano, sendo R$ 139 milhões no último
trimestre, em linha com o plano de investimentos aprovado pela Companhia. Em
2015, 73% do investimento foi destinado à expansão da rede de distribuição de
gás e foram adicionados mais de 1.200 quilômetros de rede (270 quilômetros no 4T15),
com a conexão de 113 mil novos clientes. Dentre os projetos realizados
destacam-se as expansões no bairro Campo Limpo, em São Paulo, e nos municípios
de Jundiaí, Osasco, Guarulhos, Suzano, Santo André, Taubaté e São José dos
Campos.
Os custos de gás e
transporte, excluído o custo de construção, caíram 7,2%. Foram impactados pelo
menor volume distribuído no trimestre e pela queda no preço do petróleo ao
longo do ano. O custo do gás boliviano em dólares apresentou redução
significativa na comparação com o 4T14, uma vez que o preço do petróleo caiu na
comparação entre períodos. Parte desta queda foi compensada pela variação
cambial e pelos recentes aumentos no custo do gás nacional. No ano, o
crescimento foi de 3,9%, totalizando R$ 4,6 bilhões, impactado principalmente
pela variação cambial e pelos aumentos do custo do gás nacional.
As despesas com
vendas, gerais e administrativas da Comgás totalizaram R$ 142 milhões no
trimestre 4T15, com variação de 10,8%, e foram de R$ 487 milhões no acumulado
no ano, apresentando crescimento de 6,4% em relação a 2014. Este crescimento
foi menor que a inflação no período, em um indicativo do compromisso da
Companhia com o controle das despesas.
O lucro líquido
normalizado pela conta corrente regulatório foi de R$ 179,6 milhões no 4T15 (R$
240,5 milhões em IFRS), resultado 4% acima quando comparado ao 4T14. No ano de
2015, o lucro líquido normalizado totalizou R$ 619,7 milhões (R$ 698,9 milhões
em IFRS), um aumento de 13% em relação a 2014.
Em dezembro de 2015,
a Comgás concluiu a quarta emissão de debêntures não conversíveis, enquadrada
na lei nº 12.431/11, artigo 2º (debentures de infraestrutura). A procura pelos
papéis foi 1,5 vezes a oferta inicialmente pretendida. Os recursos dessa
operação serão utilizados para complementar o programa de financiamento da
expansão da rede de distribuição de gás natural canalizado até 2018. Os
recursos beneficiarão projetos de expansão, suporte e tecnologia em andamento.
O endividamento
líquido apresentou uma queda de 34,9% em comparação a dezembro de 2014,
justificado principalmente pela forte geração de caixa no ano.
A Comgás adotou uma
nova marca em 1º de fevereiro deste ano. Desenvolvido em um trabalho conjunto
entre a Comgás e a consultoria Marcas com Sal, o novo logo foi inspirado no
círculo, forma geométrica mais presente no universo do gás. O quadrado da marca
anterior foi eliminado. A principal novidade é a letra “A”
estilizada, que representa a chama. A escrita passou a ser em caixa baixa. As
cores básicas da marca anterior – o azul e o verde – são preservadas, mas em
tons mais vibrantes.
Mais do que uma
mudança de logo, a nova identidade visual representa uma evolução na essência
da Companhia e um novo posicionamento no mercado, traduzindo os objetivos, os
valores e a cultura da empresa, que trabalha para ser a melhor alternativa
energética para as pessoas, as empresas e a sociedade, oferecendo serviços e
soluções que antecipam o futuro.
O posicionamento
reflete a personalidade da Comgás, formada por profissionais inquetos,
interessados e que buscam ser impecáveis, com uma execução sem falhas, para
elevar o padrão de segurança e de tecnologia de todo o setor.
A Companhia de Gás de
São Paulo (Comgás) – Bovespa: CGAS3 e CGAS5, Reuters: CGAS3.SA e CGAS5.SA e
Bloomberg: CGAS3:BZ e CGAS5:BZ – trabalha para ser a melhor alternativa
energética para as pessoas, as empresas e a sociedade, oferecendo serviços e
soluções que antecipam o futuro.
Com fornecimento
ininterrupto e assistência especializada 24h, a Comgás atende mais de 1,5
milhão de clientes em sua área de concessão no estado de São Paulo: a Região
Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada
Santista e o Vale do Paraíba.
A Companhia possui
cerca de 13 mil quilômetros de rede de distribuição em 80 municípios,
abastecendo com gás natural os segmentos industrial, comercial, residencial e
automotivo, além de viabilizar projetos de cogeração e fornecer gás para usinas
de termogeração.
Foto: Diretor-presidente e de Relações com Investidores da Comgás, Nelson Gomes.
Crédito: Divulgação.
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