16 de março de 2016.
ARTIGO DE MARCO ANTONIO BARBOSA
No último mês de
janeiro, completaram-se 18 anos da implementação do Código do Trânsito
Brasileiro (CTB). A lei nº 9.503, que estabelece esta legislação, é de 23 de
setembro de 1997, mas só entrou em vigor no ano seguinte. Seu objetivo é
garantir a mobilidade segura por meio de diretrizes e normas de conduta
relacionadas a infrações, fiscalização e educação viária com o envolvimento de
todos os usuários do sistema de tráfego do Brasil.
janeiro, completaram-se 18 anos da implementação do Código do Trânsito
Brasileiro (CTB). A lei nº 9.503, que estabelece esta legislação, é de 23 de
setembro de 1997, mas só entrou em vigor no ano seguinte. Seu objetivo é
garantir a mobilidade segura por meio de diretrizes e normas de conduta
relacionadas a infrações, fiscalização e educação viária com o envolvimento de
todos os usuários do sistema de tráfego do Brasil.
O CTB é considerado
um grande avanço para muitos especialistas. Segundo Organização Mundial da
Saúde (OMS), esta inovação é um exemplo positivo entre os dez países mais
populosos do mundo. O País é destaque em quatro dos cinco itens avaliados:
bebida e direção; restrições para crianças e uso de capacetes e de cinto de
segurança. Ainda segundo o relatório da OMS, “o Brasil já possui leis bastante
completas e punições cada vez mais rígidas que, se seguidas à risca, vão
contribuir de forma efetiva para a organização do trânsito e a consequente
melhoria da qualidade de vida dos usuários. Mas, para que o respeito a essas
leis se concretize, é necessário aprimorar a fiscalização”.
um grande avanço para muitos especialistas. Segundo Organização Mundial da
Saúde (OMS), esta inovação é um exemplo positivo entre os dez países mais
populosos do mundo. O País é destaque em quatro dos cinco itens avaliados:
bebida e direção; restrições para crianças e uso de capacetes e de cinto de
segurança. Ainda segundo o relatório da OMS, “o Brasil já possui leis bastante
completas e punições cada vez mais rígidas que, se seguidas à risca, vão
contribuir de forma efetiva para a organização do trânsito e a consequente
melhoria da qualidade de vida dos usuários. Mas, para que o respeito a essas
leis se concretize, é necessário aprimorar a fiscalização”.
Mas, ao longo desses
anos, os desafios cresceram de forma assombrosa. Se, em uma mão temos a
tecnologia dos radares eletrônicos que podem registrar com mais eficiência os
abusos de velocidade de alguns motoristas, em outra mão temos o uso constante
de smartphones e suas inúmeras utilidades que acabam tomando a atenção dos
condutores. O CTB ainda trata apenas da conversa ao celular – um dos hábitos
menos utilizados atualmente.
anos, os desafios cresceram de forma assombrosa. Se, em uma mão temos a
tecnologia dos radares eletrônicos que podem registrar com mais eficiência os
abusos de velocidade de alguns motoristas, em outra mão temos o uso constante
de smartphones e suas inúmeras utilidades que acabam tomando a atenção dos
condutores. O CTB ainda trata apenas da conversa ao celular – um dos hábitos
menos utilizados atualmente.
Por conta de temas
como este, a legislação passa por frequente atualização. Até o momento, o CTB
sofreu 38 alterações, sendo 27 leis, uma medida provisória, uma lei
complementar e nove decretos. Como destaque, temos a Lei Seca que modificou os
níveis de álcool no organismo do motorista e as penas para condutores
embriagados. Mas as punições para quem estaciona em vagas exclusivas sem
autorização, entretanto, não recebe a mesma atenção dos legisladores.
como este, a legislação passa por frequente atualização. Até o momento, o CTB
sofreu 38 alterações, sendo 27 leis, uma medida provisória, uma lei
complementar e nove decretos. Como destaque, temos a Lei Seca que modificou os
níveis de álcool no organismo do motorista e as penas para condutores
embriagados. Mas as punições para quem estaciona em vagas exclusivas sem
autorização, entretanto, não recebe a mesma atenção dos legisladores.
Da forma atual, as
multas não alteram significativamente este tipo de comportamento. Quem
estaciona em área de rotativo, por exemplo, desembolsa apenas R$ 53,20, mesmo
valor de quem estaciona em local proibido. No caso da Lei Seca, a multa foi
ampliada para R$ 1.915,40 – um impacto muito maior para o motorista.
multas não alteram significativamente este tipo de comportamento. Quem
estaciona em área de rotativo, por exemplo, desembolsa apenas R$ 53,20, mesmo
valor de quem estaciona em local proibido. No caso da Lei Seca, a multa foi
ampliada para R$ 1.915,40 – um impacto muito maior para o motorista.
A situação deve
alterar neste ano, quando a multa se tornará mais severa àqueles que
estacionarem em vagas destinadas a idosos e pessoas com deficiência. A
infração, que até 2015 era considerada leve, passará a ser grave. Em vez de
pagar o valor anterior e perder três pontos na Carteira Nacional de Habilitação
(CNH), o infrator terá que desembolsar R$ 127,69 e vai perder 5 pontos.
alterar neste ano, quando a multa se tornará mais severa àqueles que
estacionarem em vagas destinadas a idosos e pessoas com deficiência. A
infração, que até 2015 era considerada leve, passará a ser grave. Em vez de
pagar o valor anterior e perder três pontos na Carteira Nacional de Habilitação
(CNH), o infrator terá que desembolsar R$ 127,69 e vai perder 5 pontos.
A Lei nº 13.146, que
define a alteração no Código, além de mudar a gravidade da infração, também
determina que as vagas de deficientes devam ter placas de indicação do uso e
dados sobre a infração por estacionamento indevido. Segundo legislação, 2% das
vagas em vias públicas nos municípios devem ser destinadas a deficientes e 5% a
idosos.
define a alteração no Código, além de mudar a gravidade da infração, também
determina que as vagas de deficientes devam ter placas de indicação do uso e
dados sobre a infração por estacionamento indevido. Segundo legislação, 2% das
vagas em vias públicas nos municípios devem ser destinadas a deficientes e 5% a
idosos.
Neste sentido, as
soluções da indústria que preveem melhor gestão de vagas são uma excelente
iniciativa para suportar o trabalho de fiscalização dos órgãos públicos. E
devem ser consideradas sempre nos planos de prefeituras de pequeno, médio e
grande porte. As inovações de empresas especializadas contribuirão enormemente,
ainda mais se for considerado o crescimento da frota ao longo desses anos, de
pouco mais de 24 milhões de veículos em 1998 para cerca de 87 milhões em 2014.
soluções da indústria que preveem melhor gestão de vagas são uma excelente
iniciativa para suportar o trabalho de fiscalização dos órgãos públicos. E
devem ser consideradas sempre nos planos de prefeituras de pequeno, médio e
grande porte. As inovações de empresas especializadas contribuirão enormemente,
ainda mais se for considerado o crescimento da frota ao longo desses anos, de
pouco mais de 24 milhões de veículos em 1998 para cerca de 87 milhões em 2014.
Marco Antônio Barbosa
é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em
administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas
de marketing e negócios.
é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em
administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas
de marketing e negócios.