EMPRESAS DE FRETAMENTO SE REÚNEM EM EVENTOS EM ATIBAIA

20 de outubro de 2015.
A 15ª Brasil Fret e a 16° Encontro
das empresas de Fretamento e Turismo começam hoje e seguem até a próxima quinta
feira no Hotel Tauá, em Atibaia, em São Paulo. Os eventos são promovidos pela
Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento (ANTTUR) e pela
Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por fretamento do Estado
de São Paulo (FRESP).
Esse ano as duas entidades decidiram
concentrar esforços para promover um evento conjunto em  função da grave crise econômica enfrentada no
país que tem causado reflexos nesses segmentos de transportes.
A diretora executiva da Fresp, Regina
Rocha , disse que com a realização dos eventos em conjunto possibilitou que as
pessoas pudessem otimizar os investimentos concentrando num único evento ,
assim como garantindo os patrocinadores 
num evento mais abrangente e de caráter nacional. “O evento foi montado
em função desse momento que o país vive que afeta muito os empresários de
fretamento”, explicou.
Regina Rocha disse que o forte do
fretamento é o transporte de trabalhadores e como houve uma redução no quadro
de funcionários das indústrias, das metalúrgicas, entre outros, ocasionou num
reflexo direto no serviço de fretamento. “Na grande maioria dos casos houve um
remanejamento de linhas. As empresas se posicionaram com a redução da despesa
com transporte ou cortar o fretamento e oferecer o vale transporte para seus
funcionários, que para a indústria não é bom e para nós obviamente seria a
perda total do cliente. Com isso, as linhas que não tinham uma ocupação de 100%
foram retiradas e remanejadas. Em algumas situações prejudicou a rapidez do
transporte, pois algumas linhas ficaram um pouco mais longas e os ônibus mais
lotados”, explicou.
Segundo a diretora executiva da
Fresp, Regina Rocha, o pior cenário para as empresas de fretamento é quando há
o corte de um dos turnos de uma empresa. “Esse remanejamento implicou numa
redução dos serviços das empresas de fretamento e muitas indústrias,
principalmente, a automobilística, que é um forte cliente nosso, eles cortaram
um turno e nesse caso é uma situação  pior para nós porque quando corta um turno eu
tenho que manterá mesma equipe, a mesma frota e perco 1/3 do meu faturamento,
pois meu serviço era dividido em 3 partes, 24 horas e eu só vou fazer duas
partes, mas isso não significa que eu possa vender ônibus ou dispensar
motorista”, diz.
A Fresp possui 320 empresas
associadas, sendo 80 na região de Campinas e emprega em média 30 mil
funcionários no Estado de São Paulo. A orientação da entidade para as empresas
diante do quadro delicado enfrentado pelo setor tem sido no sentido de realizar
um estudo mais aprofundado e verificar como reduzir custos. Segundo Regina
Rocha, durante o evento serão apresentados cases de empresas de como estão
trabalhando na crise e o que se modificou nesse período. “A crise chegou para
todo mundo, independente do porte da empresa. Nós temos um impacto muito forte
que é a mão de obra e o diesel”, comenta.
Regina Rocha disse que na região de
Campinas ao contrário de outras regiões do Estado há um aumento da frota e da
quantidade de empresas que estão se fixando na região de Campinas favorecendo o
serviço de transporte por fretamento. Além disso, a região também, se destaca
no segmento de turismo de negócios, o que acaba sendo positivo para a o setor.
Foto 1 – Platéia do 15º encontro da Fresp  em 2014.
Foto 2 – Presidente da Fresp, Claudinei Brogliato e diretora executiva da Fresp, Regina Rocha.
Crédito: Divulgação.

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