ESPECIALISTAS APONTAM QUE RENDA DO PETRÓLEO DEVE FINANCIAR TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

A busca por uma transição energética justa no Brasil e como isso perpassa a exploração de petróleo na Margem Equatorial foram destaques nos discursos dos presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e da Petrobras, Jean Paul Prates, na abertura do seminário “Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil”, realizado pelas duas instituições nesta quarta-feira (11/10), no Rio de Janeiro. “Nós não temos ainda um combustível que substitui totalmente o petróleo, que continua sendo uma dimensão fundamental da matriz energética”, afirmou Mercadante. Segundo ele, nas previsões da descarbonização da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2050, a expectativa é de que 17% da matriz energética ainda seja de combustível fóssil. “O petróleo vai continuar existindo com essas novas fontes de energia que queremos impulsionar para serem cada vez mais presentes na economia do futuro”, estimou.

Segundo ele, com reservas provadas significativas e potencial de se tornar a segunda economia em produção de petróleo, a América Latina desperta o interesse do setor energético. “Nós temos 2.200 quilômetros de costa, do Rio Grande do Norte ao Amapá, onde já se descobriram reservas provadas de 11 bilhões de barris, com perspectiva de produzir 1,5 milhão de barris por dia, tudo isso naquela fraçãozinha ali na Amazônia”, sinalizou.

 

Foto: Presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e da Petrobras, Jean Paul Prates.

Crédito: Divulgação.

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