10 de março de 2016.
A Justiça Federal de
Campinas concedeu liminar ao Aeroporto Internacional de Viracopos contra a
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para reparar a excessiva
demora no prazo de liberação de cargas, como medicamentos e insumos
farmacêuticos, que chegaram a ficar até 70 dias parados nas câmaras frias do
Terminal de Carga do aeroporto.
Campinas concedeu liminar ao Aeroporto Internacional de Viracopos contra a
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para reparar a excessiva
demora no prazo de liberação de cargas, como medicamentos e insumos
farmacêuticos, que chegaram a ficar até 70 dias parados nas câmaras frias do
Terminal de Carga do aeroporto.
Além da ação de
Obrigação de Fazer com pedido de antecipação de tutela, Viracopos solicitou a
aplicação de multa diária de R$ 10 mil pelos dias de atraso que superarem cinco
dias para liberação.
Obrigação de Fazer com pedido de antecipação de tutela, Viracopos solicitou a
aplicação de multa diária de R$ 10 mil pelos dias de atraso que superarem cinco
dias para liberação.
Em seu despacho, o
juiz da 8ª Varal Federal de Campinas, São Paulo, determina que a Anvisa, “no
prazo de 5 dias, sem prejuízo de seu prazo para resposta, apresente a este
juízo um diagnóstico apontando o volume das cargas pendentes, as providências
que tomará para fiscalizá-las, apresentando plano de trabalho detalhado, de
modo que no máximo a partir do 10º dia da intimação possa dar vazão a elas, em
ordem cronológica, sem prejuízo das que chegarem”.
juiz da 8ª Varal Federal de Campinas, São Paulo, determina que a Anvisa, “no
prazo de 5 dias, sem prejuízo de seu prazo para resposta, apresente a este
juízo um diagnóstico apontando o volume das cargas pendentes, as providências
que tomará para fiscalizá-las, apresentando plano de trabalho detalhado, de
modo que no máximo a partir do 10º dia da intimação possa dar vazão a elas, em
ordem cronológica, sem prejuízo das que chegarem”.
A antecipação da
tutela pedida por Viracopos tem como objetivo que a Anvisa, de imediato, envie
uma força-tarefa para que as cargas paradas sejam liberadas emergencialmente.
tutela pedida por Viracopos tem como objetivo que a Anvisa, de imediato, envie
uma força-tarefa para que as cargas paradas sejam liberadas emergencialmente.
Já no mérito da ação,
o aeroporto pede que o órgão federal seja obrigado a revisar definitivamente
seus procedimentos e a adequar, de forma permanente, o efetivo de agentes
alocados ao aeroporto, de modo a proceder à liberação de cargas ordinária e
regularmente no prazo máximo de 5 dias, a partir da entrada de cada novo pedido
de liberação. “Algumas ‘forças-tarefas’ temporárias são organizadas pela
Anvisa, porém não solucionam o problema. Viracopos exige isonomia em relação
aos outros terminais de cargas e que a solução seja definitiva, com a
contratação de mais fiscais”, disse o Assessor de Relações Institucionais de
Viracopos, Carlos Alberto Alcântara.
o aeroporto pede que o órgão federal seja obrigado a revisar definitivamente
seus procedimentos e a adequar, de forma permanente, o efetivo de agentes
alocados ao aeroporto, de modo a proceder à liberação de cargas ordinária e
regularmente no prazo máximo de 5 dias, a partir da entrada de cada novo pedido
de liberação. “Algumas ‘forças-tarefas’ temporárias são organizadas pela
Anvisa, porém não solucionam o problema. Viracopos exige isonomia em relação
aos outros terminais de cargas e que a solução seja definitiva, com a
contratação de mais fiscais”, disse o Assessor de Relações Institucionais de
Viracopos, Carlos Alberto Alcântara.
Nos últimos meses, o
Aeroporto Internacional de Viracopos encaminhou cartas às direções da Anvisa,
Casa Civil, Ministério da Saúde, ANAC e Secretaria da Aviação Civil para cobrar
ações na redução dos tempos de liberação de materiais e volumes que estão nas
câmaras frigoríficas do Terminal de Carga.
Aeroporto Internacional de Viracopos encaminhou cartas às direções da Anvisa,
Casa Civil, Ministério da Saúde, ANAC e Secretaria da Aviação Civil para cobrar
ações na redução dos tempos de liberação de materiais e volumes que estão nas
câmaras frigoríficas do Terminal de Carga.
A liberação de carga
pela Anvisa chegou ao pico de 70 dias. Entre os materiais parados nas câmaras
frias do terminal estão, por exemplo, insumos farmacêuticos, produtos
perecíveis, equipamentos hospitalares e diversas substâncias químicas para a
indústria de cosméticos. “O acúmulo de mercadorias chegou a tal nível que, para
reduzir sobrecargas nos equipamentos e evitar a operação acima da capacidade de
armazenamento, a concessionária foi forçada a locar, emergencialmente,
contêineres frigoríficos para garantir a refrigeração das mercadorias”, disse
Alcântara.
pela Anvisa chegou ao pico de 70 dias. Entre os materiais parados nas câmaras
frias do terminal estão, por exemplo, insumos farmacêuticos, produtos
perecíveis, equipamentos hospitalares e diversas substâncias químicas para a
indústria de cosméticos. “O acúmulo de mercadorias chegou a tal nível que, para
reduzir sobrecargas nos equipamentos e evitar a operação acima da capacidade de
armazenamento, a concessionária foi forçada a locar, emergencialmente,
contêineres frigoríficos para garantir a refrigeração das mercadorias”, disse
Alcântara.
Em setembro do ano
passado, Viracopos e a Subcomissão Permanente de Comércio Exterior da Câmara
dos Deputados Federais realizaram um evento em conjunto e cobraram medidas da
Anvisa para agilizar e dar mais eficiência no trâmite de volumes no aeroporto.
passado, Viracopos e a Subcomissão Permanente de Comércio Exterior da Câmara
dos Deputados Federais realizaram um evento em conjunto e cobraram medidas da
Anvisa para agilizar e dar mais eficiência no trâmite de volumes no aeroporto.
Na ocasião, o órgão
federal destinou uma força-tarefa para reduzir o tempo de liberação que chegava
a 40 dias, em média. Com o esforço, as mercadorias chegaram a ser liberadas em
até dois dias. Após a retirada da força-tarefa pela Anvisa, os atrasos na
liberação voltaram a crescer gradativamente, principalmente na chamada linha
saúde.
federal destinou uma força-tarefa para reduzir o tempo de liberação que chegava
a 40 dias, em média. Com o esforço, as mercadorias chegaram a ser liberadas em
até dois dias. Após a retirada da força-tarefa pela Anvisa, os atrasos na
liberação voltaram a crescer gradativamente, principalmente na chamada linha
saúde.
Trecho da carta
enviada à agência, relata que os investimentos de mais de R$ 60 milhões em
melhorias e os esforços da concessionária para a melhoria dos serviços do
Terminal de Cargas têm sido “seriamente comprometidos pelos atrasos crescentes
na liberação de cargas pela Anvisa”.
enviada à agência, relata que os investimentos de mais de R$ 60 milhões em
melhorias e os esforços da concessionária para a melhoria dos serviços do
Terminal de Cargas têm sido “seriamente comprometidos pelos atrasos crescentes
na liberação de cargas pela Anvisa”.
Foto: Câmara fria do Aeroporto de Viracopos em Campinas.
Crédito: Divulgação/Viracopos.