LIDERANÇA CONTEMPORÂNEA

30 de novembro de 2014.
COLUNA DA PROFESSORA E PSICÓLOGA ELINE RASERA.
Líderes são profissionais que
trabalham com pessoas,
materiais, administram aspectos financeiros, atendem normas (internas e
externas), devem estar alinhados ao planejamento estratégico e apresentar
resultados. Pelo menos a grande maioria das organizações possui essa expectativa.
Para resultados de sucesso, o líder
deve ser pessoa de bom conhecimento técnico, porém,  apresentar grande
competência para lidar com diversos fatores e conflitos de necessidades que
fazem parte da rotina de toda empresa de pequeno, médio e grande porte.
E pessoas é parte fundamental desse
contexto.
O mundo muda, a tecnologia avança, o
meio ambiente modifica.
E as pessoas também se transformam
acompanhando todo esse processo. Se adequam e se adaptam.
O líder também necessita mudar, e uma
das maneiras para que isso aconteça rapidamente e sem prejuízo para empresa, é
ter, genuinamente, o desejo de expandir e dar abertura para processar novas
informações desse mundo mutante. A partir daí e da disponibilidade em adquirir
novas experiências, conhecimentos e praticar esses conceitos, têm-se novos
padrões para liderar pessoas e processos com sucesso.
Os padrões mentais formados desde a
primeira infância são os responsáveis pela condução da vida. São as informações
registradas em nosso cérebro e fixadas para compor a memória que permite a
existência, as relações, novas descobertas, progressos, enfim, o mundo tal qual
conhecemos.
Muito embora isso seja de grande
valia, mudar alguns desses padrões também é importante para acompanhar as
mudanças naturais da vida.
Baseado na teoria da possibilidade de
formar líderes, (uma vez que liderança não é inata), a mudança dos padrões
mentais através de ferramentas e técnicas apropriadas são indicadas, e ajudam a formar profissionais de
empresas competitivas e perenes.
As organizações de até pouco tempo,
apreciavam e reforçavam atitudes de líderes autoritários e centralizadores. Na
verdade, a grande confusão acontece quando firmeza é interpretada como
autoritarismo, ou seja, ser atencioso, gentil, permitir uma equipe mais
autônoma, em geral poderia comprometer a liderança. Embora isso tudo tenha se
modificado, essas crenças ainda persistem em muitos dos líderes que estão nas
organizações e, principalmente lidando com gerações de jovens profissionais que
não entendem e não aceitam essas condutas e pior, deixam os empregos mesmo que
estes possam representar uma carreira brilhante.
Segue abaixo, alguns padrões
presentes no comportamento de líderes que não mais agregam ao perfil:
–       Não saber
ouvir  as pessoas;
–       Centralização – Não
delegar ou delegar pouco;
–       Falta de
acessibilidade;
–       Pouca abertura a
novas ideias da equipe;
–       Valorização
excessiva do cumprimento de regras (horário, disciplina);
–       Falta de
compreensão das necessidades de outras gerações;
–       Imposição e/ou
autoritarismo;
–       Forte apego ao
cargo – resistência a permitir outras lideranças na equipe;
–       Limitada busca por
novos conhecimentos, como cursos de Pós-graduação,           MBA, viagens internacionais;
–       Resistência a temas
como Quociente Emocional (Q.E.), de Adversidade         (Q.A.), Espiritualidade (Q.S.)
e outros que lidam com comportamentos e aspectos emocionais.
Competências que fazem diferença para
líderes de Alta Performance.
E mais interessante ainda é o
resultado após o processo de desenvolvimento: equipes mais motivadas, empresas
mais competitivas e verdadeiros líderes, de pessoas e de processos, alem do
sentimento de missão cumprida e auto realização. Trabalho com satisfação.
Eline Rasera,
psicóloga, coach e professora do curso de Pós-graduação em Administração de
Empresas da IBE-FGV. 
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