MIPEXPERIENCE É RECONHECIDO PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA COMO PROGRAMA DE BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS

Em cerimônia realizada durante o II Workshop MipExperince, que aconteceu na Hortitec (Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas), com a participação de representantes das empresas parceiras do programa MipExperience® e do Ministério da Agricultura e Pecuária,  foi divulgado o selo MipXP, um instrumento que destaca para o mercado o agricultor que adota manejo com bioinsumos e segue os protocolos de rastreabilidade exigidos pelo programa, garantindo, assim, uma produção segura de alimentos do campo à mesa do consumidor.

No lançamento oficial do selo MipXP estiveram presentes representantes das empresas e instituições que são apoiadoras do programa MipExperience® como a Promip, CropLife Brasil, FMC Agrícola, BASF, Ballagro, PariPassu, Agrosafety, DeltaCO2 e Carrefour; o idealizador e diretor geral da Hortitec, Renato Opitz e o Coordenador de Agregação de Valor do Ministério da Agricultura e Pecuária, Marcus Vinícius de Miranda Martin, que entregou o termo de reconhecimento e a chancela do Ministério da Agricultura e Pecuária para o uso do selo MipXP nos produtos cultivados com manejo orientado pelo MipExperience®, e que reconhece o Programa como iniciativa de Boas Práticas Agrícolas. “O selo MipXP será um instrumento para mostrar a toda cadeia produtiva, incluindo o consumidor, que aquele alimento foi produzido com manejo de boas práticas agrícolas, que houve o uso de biológicos para o controle de pragas, processos de rastreabilidade dos resíduos e atenção ao monitoramento de emissão dos Gases do Efeito Estufa nas lavouras, que aquele cultivo foi feito dentro de um sistema de produção sustentável, favorecendo o equilíbrio natural do meio ambiente”, explica Marcelo Poletti, diretor da Promip e idealizador do programa MipExperience®.

O selo MipXP contempla a etapa primária da cadeia produtiva agrícola de alimentos frescos como frutas, legumes e verduras, baseado na rastreabilidade, sanidade vegetal, confiabilidade dos produtos, produção de forma responsável e lucratividade. Para obter o selo MipXP, os agricultores e empresas devem fazer parte do programa MipExperience®, através do qual receberão orientações dos processos de produção agrícola que unem manejo planejado com uso de biológicos integrados aos químicos para o controle de pragas, entre outros requisitos como, por exemplo, o uso racional da água, uso correto dos insumos, rastreabilidade do processo produtivo com registros e controles da produção e uso de equipamentos de segurança. “O reconhecimento de programa de boas práticas agrícolas é fundamental para elevar o padrão de qualidade do alimento brasileiro. Nós temos uma pirâmide que mostra que a base de conhecimento do produtor rural, do pequeno produtor, é muito baixa. À medida que a gente traz conhecimento, capacitação e agrega valor ao produto, esse conhecimento melhora e esse produtor está mais apto a alcançar novos mercados”, ressaltou Marcus Vinícius de Miranda Martin, coordenador de Agregação de Valor do Ministério da Agricultura.

Edson Trebeschi, CEO da Trebeschi Tomates, destaca a importância do segmento de FLV no Brasil. “Vejo esse lançamento de forma muito positiva. O segmento de FLV no Brasil evoluiu muito ao longo dos anos, graças aos produtores, a todos os elos da cadeia e apoiadores da indústria. No entanto, o selo vem chancelar este trabalho tão bem-feito e esta evolução que temos conquistado. Desta forma, estamos próximos de levar para o consumidor, de forma assertiva, essa comunicação de que existe no Brasil uma produção sustentável e focada no alimento seguro”, aponta.

Segundo Marcelo Poletti, ao adotar as práticas agrícolas nos pilares propostos pelo Programa MipExperience®, o agricultor consegue melhorar suas operações e, ao mesmo tempo, comprovar para o mercado que sua produção é realizada através de um processo reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Gerson Stein, da Stein Tomates, que possui 10 hectares de tomate cultivados com apoio do programa Mip Experience fala sobre o investimento. “É um desafio, nós acreditamos no que estamos fazendo e temos ciência de que é um investimento que esperamos retorno em três ou quatro anos. Estamos fazendo o que é certo e não o que é fácil. Participando do programa, a gente conseguiu adequar a questão organizacional, estamos vendo resultado já no controle biológico, no monitoramento e vendo a redução de uso de alguns químicos. Além disso, estamos reduzindo o custo e esse é o objetivo que vai mensurar e quantificar daqui para frente”, explica.

O MipExperience® foi idealizado pela Promip em 2020 e se tornou um programa colaborativo há um ano, reunindo hoje empresas e instituições que o apoiam de maneira ativa. “Estamos em um dia histórico para o Programa Mip Experience, uma construção que se iniciou há algum tempo e hoje o termo de reconhecimento do Ministério da Agricultura nos dá a possibilidade de sair de uma escala experimental demonstrativa para a parte comercial, ou seja, trabalhar de fato com produtor rural no campo, e isso é muito importante. A partir de agora, começamos a construir os resultados no campo junto com o produtor e em breve o consumidor poderá colher os resultados nas gondolas dos supermercados”, salienta Marcelo Poletti, diretor da Promip.

Durante o II Workshop MipExperience, representantes dos elos da cadeia produtiva relataram suas experiências junto ao Programa e, também, os benefícios do Manejo Integrado de Pragas (MIP), principal pilar do MipXP, na agricultura.

 

Foto 1 – Cerimônia do lançamento selo MipXP durante Workshop MipExperience.

Foto 2 – Marcus Vinícius de Miranda Martins,coordenador de Agregação de Valor do Ministério da Agricultura, e Marcelo Poletti, diretor da Promip.

Crédito: Divulgação.

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