OBJETOS CONECTADOS E SEGURANÇA: HACKERS NA SUA ÁREA DE SERVIÇO?

03 de fevereiro de 2016.
A Internet das Coisas
(IoT) tem sido, nos últimos anos, uma indústria crescente, e tudo indica que
sua expansão continuará: o IDC prevê que o número de objetos conectados no
mundo inteiro chegará a 50 bilhões em 2020, ultrapassando o número de PCs,
tablets e smartphones juntos. Tanta notoriedade da IoT deve-se parcialmente ao
fato de que ela facilita o dia-a-dia, permitindo que se façam monitoramentos e
que se executem muitas tarefas remotamente e em tempo real.
No entanto, um grande
número de pessoas que aderiram aos objetos conectados se esquecem de que 90%
deles coletam dados pessoais, segundo um estudo da IoT Research. As pessoas que
sabem disso tendem a pensar que sua informação está apropriadamente protegida,
ainda que a proteção desses objetos conectados ainda seja muito baixa comparada
à de outros dispositivos: uma pesquisa da Capgemini mostrou que somente 48% das
empresas fazem a segurança de seus produtos relacionados à IoT desde os
estágios iniciais de desenvolvimento.
Assim, embora os
dispositivos conectados tenham revolucionado o relacionamento entre os usuários
e a tecnologia, eles são uma verdadeira mina de ouro para os hackers, que podem
se utilizar de dados pessoais e confidenciais para fins maliciosos.
Ondrej Vlcek, Chief
Operating Officer da Avast, comenta:
“A IoT vai
inexoravelmente mudar o nosso dia-a-dia, tornando-nos mais eficientes,
aperfeiçoando a nossa qualidade de vida e economizando um tempo considerável
tanto para pessoas quanto para empresas. Ainda que os objetos conectados
estejam cada vez mais presentes e mais numerosos em nosso dia-a-dia, a maioria
das empresas e engenheiros realmente não leva em conta o aspecto segurança, de
modo que os dados são transmitidos na maioria das vezes sem criptografia,
permitindo que os hackers interceptem o tráfego e acessem esses dados com
facilidade”.
“Pior ainda, a
presença da Internet das Coisas em nossos ambientes mais privados proporciona
mais possibilidades de que os criminosos literalmente entrem nas nossas casas
por meio das nossas redes domésticas. Durante anos, os hackers tentaram se
infiltrar nos PCs para conseguir dados dos usuários, tais como informações
bancárias, ou transformaram esses PCs em nós de redes destinadas a enviar Spam
ou lançar ataques DoS. Do mesmo modo, os hackers já começaram a transformar os
dispositivos conectados das casas em máquinas ‘zumbis’ para coleta de dados. Na
verdade, atualmente os ataques estão cada vez mais baseados em engenharia
social, adotando sofisticados métodos destinados a fisgar o usuário, fazendo
com que ele instale malware ou modifique parâmetros que ele não conhece nem
compreende.”
“Nesse contexto,
é de responsabilidade dos fabricantes de dispositivos conectados o
aprimoramento da segurança de seus produtos, para efetivamente proteger os
dados de seus clientes, como também a educação dos consumidores sobre a
importância de protegerem suas informações pessoais, de modo que sejam mais
atentos no uso desses dispositivos.”
“Para proteger a
privacidade, precisamos primeiro proteger as redes e as comunicações, seguindo
algumas regras simples e eficientes como por exemplo instalar soluções de
segurança que automaticamente monitoram nossa rede e nos avisam quando detectam
uma falha ou um ataque a um dispositivo conectado; isso pode evitar que você
acorde à noite porque alguém do outro lado do mundo invadiu sua rede e colocou
em funcionamento sua máquina de lavar roupas ou disparo um sprinkler, inundando
sua casa sem nenhum incêndio à vista! Finalmente, é crucial utilizar uma senha
(se possível bem complexa) para cada serviço ou website, e ficar de olho aberto
com as redes wifi públicas”.
A Avast Software,
produtora da mais acreditada segurança para PCs e dispositivos móveis no mundo,
protege 230 milhões de pessoas e empresas com suas aplicações de segurança.
Operando há 25 anos, a Avast é uma das pioneiras nos negócios de segurança de
computação, com um portfólio que inclui antivírus para PC, Mac e Android, além
de suítes premiium e serviços tanto para consumidores quanto para empresas.
Além de ser considerada líder pelos consumidores em portais populares de
download no mundo inteiro, a Avast é certificada, entre outros, pelo VB100,
AV-Comparatives, AV-Test, OPSWAT, ICSA Labs e West Coast Labs.
Foto 1 – Ondrej Vlcek, Chief Operating Officer da Avast.
Foto 2 – Técnico no Lab Virus da Avast, em Praga, monitora estatísticas de detecção e eliminação de ameaças em tempo real.
Crédito: Divulgação.
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