ORIZON VR INVESTE R$ 81 MILHÕES EM ECOPARQUE NO BERÇO DO PANTANAL BRASILEIRO

Com o anúncio de que Cuiabá, uma das últimas capitais brasileiras que ainda convive com lixão, e Várzea Grande, na Região Metropolitana, vão fechar depósitos irregulares de lixo e passarão a destinar corretamente os resíduos gerados por mais de 1 milhão de habitantes, a Orizon VR decidiu comprar o único aterro sanitário licenciado no local para transformá-lo no 1º Ecoparque do Centro-Oeste. Entre aquisição e investimentos iniciais no aterro, que atualmente recebe resíduos de clientes privados, a companhia vai desembolsar R$ 81 milhões. A nova operação tem potencial de entregar receita bruta superior a R$ 40 milhões e um EBITDA acima de R$ 25 milhões nos primeiros 12 meses. “Todo esse resíduo descartado de forma irregular, de acordo com a Universidade Federal do Mato Grosso, tem um potencial elevado de contaminação do curso d’água do Rio Cuiabá, que deságua na Bacia do Alto Paraguai, com impacto inclusive para as espécies presentes no Pantanal. Estamos levando para a região o que há de mais moderno e seguro no mundo em tratamento e valorização de resíduos, protegendo o meio ambiente e a saúde das pessoas em um dos ecossistemas mais ricos e importantes do planeta”, explica o CEO da Orizon VR, Milton Pilão.

O Ecoparque Pantanal seguirá os níveis internacionais de reaproveitamento de resíduos, a exemplo do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos e do que a Orizon VR já faz em outros estados brasileiros. A companhia planeja construir uma planta que extrai o máximo valor dos resíduos com separação mecânica e reciclagem, além de geração de combustível derivado de resíduo, tornando a região um polo de atração da indústria conectada à economia circular.

A meta é transformar 13 milhões de metros cúbicos de metano em energia, por ano, o equivalente à retirada de 45 mil carros das ruas ou ao plantio de 1,2 milhão de árvores, e garante a geração de 170 mil créditos de carbono por ano. Isso acontece porque os resíduos que não puderem ser reaproveitados serão destinados em células de encapsulamento construídas com dutos para captação do gás.  Desta forma, é possível gerar energia limpa e renovável a partir de um gás altamente poluente, que, quando não tratado, contribui para o aquecimento global. “A energia produzida no Ecoparque Pantanal será suficiente para suprir a demanda de mais de 80 mil pessoas por mês”, destaca Pilão, acrescentando que a empresa também vai investir na qualificação de mão de obra local. Serão gerados mais de 200 postos de trabalho diretos e indiretos.

O Ecoparque é um projeto de engenharia que reúne uma série de tecnologias acopladas que garantem a proteção do meio ambiente, reduzem a emissão de gases de efeito estufa, recuperam resíduos com potencial para reciclagem e garantem que o rejeito – material que não pode ser reutilizado – seja destinado de forma ambientalmente adequada, evitando a contaminação de solos e rios, e ainda gerem energia limpa. Utiliza também os mais eficientes processos de tratamento do chorume que, ao final, é transformado em água de reuso.

Encerramento de lixões

As prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande anunciaram o encerramento dos locais de despejo irregular de resíduos, em alinhamento às políticas definidas junto ao Governo Federal e ao Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social. Todo esse processo ocorrerá concomitantemente à implementação de projetos sociais e de capacitação, discutidos com os governos municipais, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Comitê Interdisciplinar, Ministério Público, OAB e a própria Orizon VR. Com a implementação do ecoparque, a expectativa é que mais cidades da região metropolitana fechem outros 13 lixões que ainda estão em atividade, poluindo o meio ambiente.

Com DNA ESG, a Orizon VR é uma empresa de tratamento e valorização de resíduos que acredita no desenvolvimento sustentável das cidades e investe constantemente em inovação e tecnologia para gerar energia limpa, desenvolver a economia circular e proteger o meio ambiente e a saúde da população. Faz a gestão de ecoparques no país, cuidando dos resíduos gerados por 20 milhões de pessoas.

É a primeira empresa brasileira a gerar e negociar créditos de carbono pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da ONU; a companhia é uma das maiores geradoras de créditos no país e é a líder neste mercado.

 

Foto 1 – CEO da Orizon VR, Milton Pilão.

Foto 2 – Aterro sanitário em Cuiabá.

Crédito: Divulgação.

 

Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

ESPECIALISTA AVALIA SOBRE A MELHORA DA PERSPECTIVA DA NOTA DE CRÉDITO DO BRASIL

A agência de classificação de riscos Moody´s revisou para cima a perspectiva da nota de …

Facebook
Twitter
LinkedIn