PEDAGOGA EXPLICA QUE EQUIPE ESCOLAR DEVE ESTAR PREPARADA PARA CASOS DE ANSIEDADE EM ALUNOS NO AMBIENTE ESCOLAR NO PÓS-PANDEMIA

A Pedagoga e pós-graduada em Psicopedagogia e Neurociência, Neuza Aparecida Batista, há mais de 10 anos atuando na área da Educação, explica como a ansiedade afeta na aprendizagem do aluno destacando esse novo período pós-pandemia. “A ansiedade (inquietação/angústia) prejudica o aluno em diversos aspectos, dificuldade de aprendizagem, para se concentrar e para assimilar informações/conteúdos, dificultando seu foco no aprendizado e na maioria das vezes acaba não atingindo os resultados esperados, o que tem levado nossos alunos a desistir de realizar diversas atividades. É um fator importante que precisamos olhar com atenção e não podemos deixar passar despercebidos, pois estamos sofrendo as consequências do período de isolamento social devido ao fechamento físico das instituições de ensino em resposta à pandemia de covid-19 e que observamos o aumento de casos de ansiedade em nossos alunos”, explica.

Por isso, as escolas devem ter todo preparo no acolhimento feito pela equipe escolar para atender o aluno que apresenta dificuldade no aprendizado por conta da ansiedade e, assim, ajudá-lo na tratativa, como relata Batista. “Temos a característica de proporcionar uma boa acolhida aos nossos alunos, como também a atenção dos professores e demais funcionários das unidades acadêmicas a fim de contribuir para um melhor processo de auxílio, inclusive como prevenção de problemas”, esclarece.

A pedagoga ainda acrescenta que os pais também devem ser instruídos em como proceder nesses momentos em que passa o estudante e que durante as tratativas eles devem ter calma para transferir segurança ao filho. “Os pais são aconselhados a sempre alicerçar, em vez de punir ou humilhar, pois a melhor atitude/ação para auxiliá-los a enfrentar o problema, é manter as portas do seu relacionamento e escuta com eles bem abertas. Evitar ridicularizar suas preocupações, aumentando a cobrança em relação à escola ou puni-los pela dificuldade de concentração. Até mesmo a demonstração exagerada de preocupação por parte dos pais pode levá-los a se fechar cada vez mais. Lembrando que é importante os pais se manterem tranquilos agindo de modo a mostrá-los que há um espaço seguro no relacionamento entre eles, para que possam expressar suas angústias e aprender, por meio do diálogo, a resolver”, explica.

O preparo nesses casos é fundamental para a escola e professores saberem conduzir corretamente quando um aluno apresenta sofrer de ansiedade no ambiente escolar, como destaca Batista. “A ansiedade(inquietação/angústia)  é um gatilho, um sinal de alerta que nos indica sobre um perigo que está por vir, por isso é importante disponibilizar um ambiente de trabalho envolvente baseado na transparência; proporcionar um ambiente de trabalho flexível; oferecer apoio socioemocional; envolver os alunos em atividades práticas, capacitar os professores para tirar dúvidas e identificar sinais de que o aluno precisa de ajuda, ter um espaço para cuidado com o socioemocional de forma contínua,  mostrar que o estudante não está sozinho através da prática da empatia, contar com ajuda especializada por meio de um profissional qualificado”, finaliza.

 

Foto: Pedagoga e pós-graduada em Psicopedagogia e Neurociência, Neuza Aparecida Batista.

Crédito: Divulgação.

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