PwC ABORDA EFICIÊNCIA DA FUNÇÃO FINANCEIRA E TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS

A PwC Brasil está realizando na manhã desta quinta feira (10/10), no Royal Palm Plaza Resort Campinas (SP), o evento Eficiência
da Função Financeira e Eficiência Tributária, voltado a profissionais dessas
áreas. O encontro terá como palestrantes da firma os sócios o especialista em
consultoria de finanças, Luiz Viotti  e o especialista em consultoria
tributária, Nelson Alves. Entre os debatedores, a diretora de contabilidade e
área fiscal da Embraer, Elaine Funo; o diretor de controladoria da Raízen,
Guilherme Cerqueira e o gerente de finanças do Centro de Serviços
Compartilhados da Ambev, Fernando Silveira. A mediação ficará a cargo do sócio
da PwC Brasil Augusto Assunção, especialista em auditoria e líder das operações
da firma para o interior de São Paulo.

Augusto Assunção disse que o evento é destinado aos
diretores financeiros das empresas e diretores de centros de serviços
compartilhados, que são diretores voltados à área financeira. Segundo Augusto
Assunção,  já estão confirmadas as participações de 100 pessoas. “Esse
evento tem um caráter especial porque infelizmente no nosso país o custo
financeiro e o custo tributário são muito relevantes no dia a dia das empresas
e muito alto, diferente de outros países onde não é tão relevante assim”, diz.

Com relação à questão financeira,  que será
conduzida por Luiz Viotti, os participantes do evento terão acesso a uma
pesquisa global da PwC que permitirá uma autoavaliação sobre o caminho que
estão seguindo, se comparado ao das empresas líderes em eficiência financeira,
ou se estão investindo em atividades que não trazem resultados. Esse relatório,
baseado em trabalhos de benchmark realizados em mais de 200 clientes da firma,
mostra que, apesar do aumento observado nos orçamentos das áreas de finanças
para cumprir novas exigências comerciais, tributárias e regulatórias, as
empresas, cujos gastos são maiores, não necessariamente apresentam o melhor
desempenho. As empresas com as áreas financeiras mais consolidadas tendem a
apresentar um custo mais baixo como percentual da receita, o que reflete tanto
a eficiência de suas operações quanto o sucesso no sentido de estimular o
crescimento.

Segundo os organizadores, é cada vez mais
importante o papel que os profissionais de finanças desempenham na tomada de
decisões estratégicas e também na gestão de riscos e incertezas das empresas.
Acostumadas a operar em um ambiente instável, as companhias dependem do
trabalho feito por essas áreas para obter as informações que as ajudarão a
competir em diferentes mercados.

Nelson Alves, especialista que ministrará a palestra sobre eficiência
tributária, destacará a importância da função fiscal dentro das corporações,
sobretudo em um ambiente de muita competitividade e de elevada carga
tributária, como ocorre com empresas brasileiras, associado à decisão do
governo de aumentar a arrecadação de impostos por meio do aprimoramento da
fiscalização, utilizando-se, cada vez mais, de ferramentas e soluções
tecnológicas de última geração para processar os dados recebidos em arquivos
SPED. “Diante desse enorme desafio, há como solução o investimento na função
fiscal que, resumidamente, corresponde a dotar as empresas de instrumentos para
compreender e cumprir as obrigações tributárias; identificar e reduzir os
riscos fiscais; implementar estratégias que atendam o seu objeto social;
resolver divergências junto às autoridades fiscais antes da lavratura de autos
de infração; e adotar melhores práticas de mercado. O conjunto desses
instrumentos permitirá que as principais tarefas da função fiscal – compliance
e planejamento tributário – sejam executadas de maneira a aumentar a
competitividade da companhia sem que isso repercuta em riscos tributários
desmedido”, ressalta Alves.

O sócio da PwC Brasil, Augusto Assunção, disse que
as empresas tem unificado toda a área de prestação de serviços para a
corporação como um todo, pois dessa forma a empresa pode ter um maior
conhecimento não só da questão financeira e da questão tributária, máster um
centro de excelência onde essas pessoas vão estar interagindo. “De fato a nossa
Receita Federal, Estadual e municipal hoje é muito ágil em várias questões. Eu
diria  que seria o ônus da fiscalização ao próprio contribuinte, então se
pede arquivos magnéticos no formato que a Receita consegue interpretá-los. Para
se ter uma ideia as empresas hoje estão muito preocupadas com essa área de conpliance,
não que elas estejam fazendo errado, intencionalmente, mas o emaranhado
tributário é tão complexo que você pode a qualquer momento estar fazendo alguma
coisa sem saber e receber uma autuação fiscal  de uma coisa na qual
preencheu uma informação errada, colocou num campo inadequado e as vezes dados
que não se cruzam por questões internas da empresa, como dados de faturamento 
que vai para um tipo de informação de um órgão arrecadador e para um outro
segue outro dado. Isso tem sido uma dificuldade das empresas com relação a toda
essa burocracia tributária. Nós temos uma infinidade de tributos com base de
cálculos diferenciada”,  justifica.
 
Fotos 1 e 2 – Sócio da PwC Brasil, Augusto Assunção
Foto 3 – Sócio da PwC, Nelson Alves

Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

CONSTRUÇÃO CIVIL ABRE 28,6 MIL NOVOS EMPREGOS EM MARÇO

A indústria da construção abriu 28.666 empregos em março, um crescimento de 1,01% em relação …

Deixe uma resposta

Facebook
Twitter
LinkedIn