ROMI DESENVOLVE AÇÕES PARA ENFRENTAR RECESSÃO DOMÉSTICA

01 de agosto de 2014.
A queda do índice de confiança dos
empresários com relação à economia brasileira e a baixa perspectiva para a realização
de novos investimentos atrelada a queda nas vendas, redução da capacidade
instalada de produção e aumento da inadimplência tem causado reflexos nos
negócios da Indústrias Romi S.A., empresa líder no setor de máquinas ferramenta
e máquinas para plástico. O diretor de Relações com os Investidores da Romi,
Fábio Barbanti Taiar, reconhece que o momento é de cautela ao que chamou de
recessão doméstica. “A Romi é muito sensível ao humor do mercado e a falta de
perspectiva clara da economia brasileira. A preocupação maior sempre é se
haverá mercado consumidor. Nós não somos dependentes de um segmento específico
da indústria e estamos na base das mais variadas indústrias. Estamos num
momento de cautela”, diz.
Para driblar a chamada recessão
doméstica  a Burkhardt + Weber (B+W)
adquirida pela Romi na Alemanha em 2012 tem sido estratégica para equilibrar as
contas da empresa. “A aquisição da B+W visando estrategicamente ter uma atuação
mais global a qual em momentos onde o Brasil não está numa performance positiva
, ela trás um equilíbrio para as nossas contas. Na entrada de pedidos da Romi
nesse primeiro semestre de 2014 comparado ao mesmo período de 2013, a unidade
de negócios que menos caiu a entrada de pedidos foi a de máquinas ferramenta
que foi de 8,1% e isso ocorreu porque a B+W tanto no primeiro semestre de 2014
quanto no mesmo período de 2013 trouxe entrada de pedidos muito consistente, o
que ponderadamente auxilia na estabilização desse negócio”, revelou.
O setor de máquinas para plásticos teve uma
queda de pedidos de 40,2% no primeiro semestre de 2014 em comparação com o
mesmo período de 2013 e o setor de fundidos e usinados teve uma queda de 21,4%.
Do ponto de vista comercial, a Romi tem
intensificado as ações com relação ao Centro de Difusão de Tecnologia,
inaugurado em abril desse ano, visando aproximar a empresa ainda mais de seus
clientes. Esse centro tem 15 equipamentos expostos, no qual os clientes podem
visitar. No local há salas de treinamento com equipamentos de tecnologia da
informação para que os clientes possam ser treinados e tirar o máximo de
produtividade das máquinas Romi.
No mercado internacional, a empresa tem
desenvolvido ações estruturadas em suas subsidiárias de vendas, principalmente
na Europa e na América do norte para que as exportações ganhem
representatividade. “No primeiro semestre de 2014 comparado ao mesmo período do
ano passado, as exportações cresceram 11,7% ao contrário do que ocorreu com o
mercado interno que caiu bastante. A Inglaterra tem consumido uma quantidade
significativa de máquinas fabricadas no Brasil”, disse.
Fábio Taiar disse ainda que a Romi tem
trabalhado de forma incessante em sua eficiência operacional. “A ideia é fazer
da Romi uma empresa mais flexível e mais ágil para poder responder de maneira
mais rápida as oscilações do mercado”, finalizou.
Foto: Diretor de Relações com os Investidores da Romi, Fábio Taiar.
Crédito: Divulgação.
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