SETOR IMOBILIÁRIO EM EXPANSÃO EM HORTOLÂNDIA

07 de agosto de 2014.
O
avanço na economia de Hortolândia (SP), conquistado nos últimos 10 anos por meio de
políticas de desenvolvimento industrial e comercial, culminaram na consolidação
do setor imobiliário em plena expansão no município. A ampliação das vagas de
trabalho nas indústrias, a elevação da renda do trabalhador e o forte comércio
atraíram empreendedores do ramo imobiliário, que viram em Hortolândia uma
oportunidade de sucesso.
Desde
2007, o município contabiliza 14.905 unidades habitacionais novas
comercializadas ou prontas para a venda. São mais de 4 mil lotes urbanizados,
além de imóveis em condomínios de casas e apartamentos.
O
secretário de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, Dimas Correa Pádua,
revelou que Hortolândia concentra desde loteamentos populares até condomínios
de alto padrão. A diversidade de empreendimentos possibilita a oportunidade de
trabalhadores de todas as faixas salariais conquistarem o sonho da casa
própria. “Quem antes saia de outra cidade para trabalhar em Hortolândia, agora
pode morar na cidade. O pleno emprego atraiu os funcionários das indústrias e
comércios para nosso município. Nosso cenário atual é de integração entre os
setores econômicos”, confirmou Pádua.
Na
avaliação de Pádua, esta integração foi possível graças ao crescimento
gradativo e independente de cada setor. “Há alguns anos, Hortolândia estava
estagnada economicamente. Num primeiro momento, a Administração Municipal
implementou políticas públicas para promover a expansão imobiliária. Em
seguida, o município conquistou o pleno emprego, aumentando a renda do
trabalhador e alavancando o setor de comércio. Mais recentemente, com a chegada
de novas agências bancárias, a inauguração do shopping e a massa salarial
crescente, verificamos uma demanda crescente de trabalhadores em busca de
imóveis na cidade, o que facilita o dia a dia de quem trabalha, seja nas
indústrias e nos comércios, seja nas prestadoras de serviços”, diz.
O
boom imobiliário não só gera oportunidades para quem já vive ou trabalha em
Hortolândia, mas também atrai gente de fora. De acordo com o presidente da
Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Hortolândia, José Odair Avancini,
mesmo quem trabalha nas cidades vizinhas avalia imóveis em Hortolândia. “Os
novos empreendimentos, principalmente de grandes construtoras, colaboram para
este avanço em moradias e também em empregos na construção civil. A habitação
completa este ciclo econômico, de expansão em todos os setores”, comentou.
Um
exemplo desta realidade é vivenciado pelo gerente de hotel João Assunção, de 53
anos. Em fevereiro, ele deixou a cidade de Curitiba, no Paraná, para trabalhar
em Hortolândia. Trouxe também a esposa e a filha. “Por enquanto, estou numa
casa cedida pela empresa, mas até o final do ano, quero investir em um imóvel
próprio”, afirma.
Assunção
comenta que, antes de aceitar a proposta de emprego em Hortolândia, visitou a
cidade para avaliar se valia a pena morar no município. “Quando me fizeram a
proposta de trabalho, disseram que Hortolândia estava em pleno desenvolvimento.
Como não conhecia, achei melhor vir dar uma olhada. Gostei muito daqui e a
minha família aprovou nossa mudança. Desde então, estamos no Jardim Amanda e
não tenho do que reclamar. É um lugar muito bom e, além disso, fica perto do
meu trabalho”, justificou.
De
acordo com o secretário, o desenvolvimento imobiliário equilibra a oferta de
imóveis aos diversos setores econômicos e, ainda, exerce importante função
social. “O trabalhador se sente completo numa cidade onde tem emprego e
moradia. Ele tem estabilidade profissional e qualidade de vida. Chega mais
rápido ao trabalho e, nas horas livres, pode se dedicar mais à família e ao
lazer”, concluiu Pádua.
Neste
mês, a Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Planejamento
Urbano, sancionou a nova legislação do plano Diretor Municipal. O conjunto de
leis regulamenta os zoneamentos residenciais e de atividade econômica, além de
criar áreas de verticalização para empreendimentos imobiliários e comerciais,
além das disposições de uso e ocupação de solo no município.
Na
área da habitação, a legislação prevê onde serão autorizadas construções de edifícios e
condomínios multifamiliares horizontais e verticais. O objetivo é garantir o
desenvolvimento imobiliário de maneira ordenada, ocupação habitacional
planejada e sustentabilidade ambiental, econômica e social.
A
questão ambiental, aliás, é um dos destaques. Os condomínios devem reservar 20%
do espaço para área verde, com a possibilidade de implantação de parque ou
jardim. Além disso, os empreendimentos multifamiliares devem oferecer alguma
ação sustentável, como aquecimento solar, reutilização da água da chuva ou
separação do lixo doméstico do reciclável para coleta seletiva.
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