TERAPEUTA SEXUAL DESMISTIFICA O UNIVERSO SEXUAL DURANTE A GRAVIDEZ

17 de junho de 2015.
Desejo sexual,
orgasmo, posições, masturbação, preliminares e preocupação com o bebê na hora
do sexo são algumas das principais dúvidas relatadas pelas grávidas durante o
pré-natal, segundo a psicóloga e terapeuta sexual da B2 Saúde e Carelink, Maria
Cristina de Faria Dias, que desmitifica os tabus e as dúvidas que surgem
frequentemente no consultório psicológico.
Além das mudanças
cotidianas, psicológicas e físicas, a gravidez altera a rotina pré-estabelecida
pelo casal e isso inclui o sexo. Durante essa fase, a mulher fica mais
sensível, precisa de acolhimento e a atividade sexual ajuda a aproximar o
casal, fazendo com que a grávida sinta-se mais segura. “Sexo não é só
penetração, inclui carícias, beijos, afago, momentos prazerosos, conversa
sensual no ouvido e boas preliminares”, é o que diz a terapeuta.
Com o sentimento
maternal aflorado, o desejo sexual fica alterado para a maioria das mulheres.
Segundo uma pesquisa americana, essas mudanças ocorrem trimestralmente. No 1º
trimestre da gravidez, o desejo tem uma pequena diminuição. No 2º trimestre,
foi constatado o aumento da libido. Já no 3º trimestre, as transformações
físicas no corpo da gestante são mais evidentes, acarretando alterações
emocionais e autoaceitação. “A ansiedade também é uma questão que interfere no
desejo sexual da grávida. Com a proximidade do parto, esse sentimento aumenta e
o desejo vai depender de como a mulher está elaborando e passando por todo esse
processo”, diz Maria Cristina. “Manter a vida sexual do casal em todas as fases
da gravidez beneficia o casal e a mulher em diversos aspectos. As restrições só
acontecem quando houver riscos, possibilidade de aborto ou proibições médicas
por outros motivos. É importante estar em dia com as consultas e com a
realização do pré-natal”, deixa claro a psicóloga.
A possibilidade de
machucar o bebê durante o sexo é uma dúvida frequente entre as grávidas e seus
esposos. A terapeuta diz que isso não acontece, pois o pênis não chega ao útero
e também não ultrapassa o fundo do canal vaginal.
Sobre as posições,
não existe restrição. A mulher deve procurar uma maneira na qual a barriga
fique livre e apoiada para não sentir o desconforto da pressão, fazendo com que
o casal aproveite ao máximo o momento.
Durante a gravidez, a
mulher deve estabelecer momentos prazerosos com carinhos íntimos e isso pode
acontecer durante a masturbação. “Em alguns casos o desejo aumenta e às vezes
pode se ter o desejo da masturbação que ainda é considerada um tabu entre
algumas pessoas”, diz Maria Cristina. Essa prática pode ser mais prazerosa para
aquelas mulheres que sentem dor durante a penetração, pois os hormônios
interferem na lubrificação e inchaço da vulva e vagina.
Sobre o orgasmo, ela
ressalta que não existe risco de indução ao parto para as grávidas sem
restrição médica. Vale salientar que durante o clímax, as contrações uterinas
do orgasmo podem intensificar as contrações.
Outro momento de
questionamentos pertinentes das mulheres acontece dentro do consultório no
período pós-parto. A dúvida da maioria é sobre a partir de quando podem voltar
a ter relação sexual. Segundo a terapeuta, essa questão depende de mulher para
mulher, a penetração geralmente varia de 4, 6 ou mais semanas após o parto.
Carícias sexuais
podem acontecer antes, porém é preciso respeitar o processo de cicatrização dos
pontos, o útero precisa voltar ao tamanho natural e a mulher deve estar com o
psicológico tranquilo para sentir vontade e prazer. “O casal que consegue
desenvolver um bom relacionamento sexual fortifica os vínculos afetivos,
fortalece o casamento e propicia que a chegada do bebê seja inserida dentro de
um ambiente alegre e amável”, conclui.
Sobre a B2 Saúde

Há 15 anos no mercado
de gestão de saúde. Hoje, tem como diferencial um software inovador, que aliado
a uma equipe de médicos completa e a um call Center eficiente completam a
Carelink, uma empresa do grupo especializada em gestão de riscos, que prevê os
custos com a saúde do funcionário com antecedência e intervém de maneira ética
no trabalho do médico de forma que o paciente tenha o melhor atendimento de
maneira rápida, eficaz e econômica.
A B2 Saúde, associada
à Carelink, utiliza de todos os recursos necessários, como uma Central de Saúde
24 horas por dia, sete dias da semana, composta por uma equipe completa de
profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros; acompanhamento de casos e
doenças crônicas de funcionários e seus dependentes; avaliação das condições de
saúde dos segurados; suporte aos funcionários e dependentes da sua empresa em
assuntos relacionados à operadora de saúde; palestras médicas como forma de
ação educativa, entre outros serviços.
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