Panorama de Negócios
11 de setembro de 2014.
O Comércio Varejistaapresentou em agosto de 2014, uma redução de 1,01% sobre as consultas do Serviço
Central de Proteção ao Crédito (SCPC) do mês de julho e de uma redução de 5,50%
sobre agosto de 2013, sendo o mais baixo desde agosto de 2008 em Campinas. As
informações são da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC). “Apesar das vendas do
Dia dos Pais, que teve uma pequena elevação de 3,85% sobre as vendas de 2013,
não foi suficiente para alavancar as vendas de Agosto de 2014 sobre as de Julho
de 2014. Em relação às vendas de Agosto de 2013, houve uma redução de 5,50%,
apesar de uma expansão de 3,07% nas vendas à prazo, e uma forte retração de 16,22%
nas vendas a vista, mostrando claramente que o consumidor está com baixo poder
de compra, e um fluxo de caixa negativo. O nível de endividamento dos
consumidores, bem como o da inflação e das taxas de juros, que estão bem
elevadas, desestimulam as compras que ficam retraídas”, comenta o diretor do
departamento de economia da ACIC, Laerte
Martins.
O faturamento
previsto para Campinas em agosto de 2014 foi de R$ 1.25 bilhão, cerca de 3,55%
abaixo dos R$ 1.29 bilhão de Agosto de 2013. No acumulado do ano, o faturamento
ficou em R$ 9.17 bilhões, uma expansão de 3,54% sobre os R$ 8.86 bilhões de
2013.
previsto para Campinas em agosto de 2014 foi de R$ 1.25 bilhão, cerca de 3,55%
abaixo dos R$ 1.29 bilhão de Agosto de 2013. No acumulado do ano, o faturamento
ficou em R$ 9.17 bilhões, uma expansão de 3,54% sobre os R$ 8.86 bilhões de
2013.
A inadimplência em
Agosto de 2014 em Campinas apresenta uma expansão de 47,28% contra Julho de
2014 e 7,79% contra Agosto de 2013. No acumulado do ano, a inadimplência também
apresentou uma leve expansão de 4,55% com 139.745 registros não pagos em 2014, o
que corresponde a R$ 102,7 milhões, contra os 133.663 não pagos em 2013, com R$
97,6 milhões.
Agosto de 2014 em Campinas apresenta uma expansão de 47,28% contra Julho de
2014 e 7,79% contra Agosto de 2013. No acumulado do ano, a inadimplência também
apresentou uma leve expansão de 4,55% com 139.745 registros não pagos em 2014, o
que corresponde a R$ 102,7 milhões, contra os 133.663 não pagos em 2013, com R$
97,6 milhões.
Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), o
comportamento das vendas se assemelha ao de Campinas, ficando 1,0% abaixo em
relação a Julho de 2014 e -5,50% em relação a Agosto de 2013. O faturamento
previsto para a RMC foi de R$ 2.97 bilhões em agosto de 2014, ficando em R$
21.85 bilhões no acumulado do ano.
comportamento das vendas se assemelha ao de Campinas, ficando 1,0% abaixo em
relação a Julho de 2014 e -5,50% em relação a Agosto de 2013. O faturamento
previsto para a RMC foi de R$ 2.97 bilhões em agosto de 2014, ficando em R$
21.85 bilhões no acumulado do ano.
A inadimplência na
RMC, também se assemelha a de Campinas, indicando uma pequena elevação de
4,55%, com 332.726 registros vencidos a mais de 30 dias, em 2014, correspondendo
a R$ 244,6 milhões. No mesmo período de 2013 foram 318.245 carnês em atraso com
R$ 232,3 milhões.
RMC, também se assemelha a de Campinas, indicando uma pequena elevação de
4,55%, com 332.726 registros vencidos a mais de 30 dias, em 2014, correspondendo
a R$ 244,6 milhões. No mesmo período de 2013 foram 318.245 carnês em atraso com
R$ 232,3 milhões.
Para o economista da
ACIC, Laerte Martins, a expectativa de vendas para o final de 2014 enfrenta uma
incógnita, com as eleições de Outubro. “A economia se apresenta com indicadores
macroeconômicos em queda, como crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
abaixo até de 1,0%; inflação elevada, 6,27% acima da meta; juros em elevação da
taxa básica, Selic em 11,0% e endividamento público, 56,5% do PIB, prenunciando
para o Varejo um fraco desempenho nas vendas para este ano, entre 3,0% a 4,0%.”,
conclui.
ACIC, Laerte Martins, a expectativa de vendas para o final de 2014 enfrenta uma
incógnita, com as eleições de Outubro. “A economia se apresenta com indicadores
macroeconômicos em queda, como crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
abaixo até de 1,0%; inflação elevada, 6,27% acima da meta; juros em elevação da
taxa básica, Selic em 11,0% e endividamento público, 56,5% do PIB, prenunciando
para o Varejo um fraco desempenho nas vendas para este ano, entre 3,0% a 4,0%.”,
conclui.
O adiantamento de 50%
de 13º salário dos aposentados deve injetar em setembro na RMC, cerca de R$
270,3 milhões, e só em Campinas, R$ 130,3 milhões. Os R$ 270,3 milhões na RMC,
representam cerca de 9,5% do faturamento mensal do Comércio Varejista. Já os R$
130,3 milhões representam 10,4% do Comércio Varejista de Campinas. Diante do
quadro atual de desaceleração da economia, os recursos dessa antecipação do 13º
salário devem ser utilizados na proporção de 45% para o consumo, 45% para o
pagamento de dívidas e 10% aplicados em poupança.
de 13º salário dos aposentados deve injetar em setembro na RMC, cerca de R$
270,3 milhões, e só em Campinas, R$ 130,3 milhões. Os R$ 270,3 milhões na RMC,
representam cerca de 9,5% do faturamento mensal do Comércio Varejista. Já os R$
130,3 milhões representam 10,4% do Comércio Varejista de Campinas. Diante do
quadro atual de desaceleração da economia, os recursos dessa antecipação do 13º
salário devem ser utilizados na proporção de 45% para o consumo, 45% para o
pagamento de dívidas e 10% aplicados em poupança.
Foto: Diretor do Departamento de Economia da ACIC, Laerte Martins.
Crédito: Divulgação/ACIC.
