COLUNA DA TANTAS COMUNICAÇÃO

Ah, se eu
soubesse…
Não saber alguma coisa hoje em dia já
não é mais um problema. Digita no google, procura no GPS, veja no youtube,
baixa de algum aplicativo, mas, pelo amor de Deus, não fique sem saber! É assim
que se vive. Bom, pelo menos é assim que tem se vivido. Nada mais parece
mistério ou oculto, nesta que é a chamada Era da Informação.
Acessá-la, a informação, não é mais
problema para ninguém. Afinal, ela está por todos os lados, bem à nossa frente
ou às nossas mãos. Sem emitir um único som, grita nos outdoors espalhados pela
cidade. Nos mais frenéticos ou suaves ritmos, prega suas verdades nas rádios,
nos canais web ou nas TVs e DVDs. Sério, atualmente nada pode ser mais sonoro e
poderoso que o som do “pim” – o seu sinal também é assim? –, anunciando novas
mensagens do Facebook ou WhatsApp. Se o seu celular apitar, conte e em menos de
5 os segundos, você terá visto do que se trata. É ela, a informação, mais
rápida que notícia ruim!
Se na Idade Média, a ordem era deter
a informação, no século 21 ela se espalha cada vez mais e muito rapidamente.
Por isso, quanto mais informação uma pessoa tem, mais ela é valorizada e, pobre
de mim, azar de quem não tem. Pós-graduação, diversos idiomas, MBA, mestrado,
doutorado, experiência anterior, vivência no exterior, habilidade disso,
conhecimento daquilo, disponibilidade de horário e para viajar… Ufa!
Nunca se viu pessoas tão exigentes,
mercados tão competitivos, disputas tão acirradas ou negócios tão difíceis
quanto arriscados. Fora a pressão para reconhecimento. É, parece que não
importa o quanto corramos, nunca chegaremos lá!  Isto, porque não importa
o quão qualificado seja um profissional ou quão informada seja a empresa, de
nada valerá se não se sabe usar corretamente esta informação. Mas, sempre tem
um mas, que tal transformar a informação em conhecimento e, consequentemente,
em melhores resultados e lucros?
Há poucas pessoas ousando investir no
processamento adequado da informação, transformando-a em conhecimento para
gerar lucro. Essas pessoas entenderam que o mais importante não é a informação
e sim o conhecimento. Por isso, essas pessoas espertas, (!), contratam
profissionais de comunicação que apuram a informação, processam corretamente e
transformam no conhecimento imprescindível ao negócio delas, de forma a se
tornarem mais produtivas, inovadoras, competitivas e rentáveis.
Bom, dizem que nós, os jornalistas,
não somos bons com números – o que deve ser apenas uma lenda, claro – mas, mas
mesmo, uma coisa é certa sabemos exatamente como contar a história, como
defender a missão, visão e valores da organização, como convencer o
profissional da empresa e o cliente a atuar em favor dela e mais: somos os
primeiros a notar quando o barco navega por águas perigosas, justamente porque
sabemos transformar a informação em conhecimento, ouvindo e falando com os
profissionais estratégicos para a empresa. Mesmo porque, acreditamos que duas
figuras são essenciais para a corporação: o CEO e o cara que faz o pagamento.
Brincadeira. Eles são, sim, importantes. Mas, pela terceira vez um mas,
essenciais mesmo são os colaboradores, leia-se funcionários de quaisquer
hierarquias, e o cliente!
Aliás, o cliente merece um tópico à
parte. Essa figura, bem informada, daquelas que listamos lá em cima, que tem à
sua mão a informação a qualquer hora, quer é ser surpreendido. Mais do mesmo
não tira você da zona de perigo. É preciso ter ações de atendimento e parcerias
que eliminem seus concorrentes da vista dos seus clientes. Afinal, são eles que
apontam para a direção correta.
Por isso mesmo, partimos do princípio
que o trabalho de Comunicação Empresarial deve ser um sistema de mão dupla
entre a organização e seus públicos (clientes e potenciais clientes), com uma
estrutura definida, dinâmica e proativa. Esse sistema deve funcionar
diretamente ligado aos departamentos estratégicos da empresa, pois atua em
todas as relações humanas, sociais e empresariais tendo como ferramentas, por
exemplo, a comunicação interna (boletins, jornais, intranet, blogs, rádios e
outros), assessoria de imprensa (relacionamento com as mídias noticiosas, media
training, gerador de notícia, atendimento profissional de demandas e outras),
publicações externas (revistas especializadas, sites, mídias sociais),
identidade visual (padronização e identificação geral) além da já conhecida
publicidade (propaganda e marketing feita por agências).
Uau. Então esse é o segredo do
sucesso destas pessoas espertas? Não. O segredo é segredo. Mas, de novo um mas,
você pode usar a comunicação para potencializar todos os seus negócios,
inclusive os seus segredos.  Não há mais espaço para negócios dissociados
da comunicação neste universo informado. Toda boa estratégia organizacional
deve, obrigatoriamente, passar pela estrada da boa comunicação corporativa sob
pena de perda de credibilidade, prejuízo da imagem e claro, de tempo = dinheiro
e bons negócios.
Renata Rosa, assessora de comunicação da Tantas Comunicação, é jornalista, com
ampla experiência em assessoria de imprensa em órgãos públicos e privados.

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