DUPONT LANÇA EM PAULÍNIA THERMO-MAN

19 de abril de 2016.
Levantamento feito
pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que 2,3 milhões de
pessoas morrem por ano devido a doenças ou acidentes de trabalho, e 860 mil são
lesionadas por dia no mundo todo. A única maneira de melhorar esse quadro é por
meio de fiscalização, a indústria melhorando os produtos de EPI disponíveis no
mercado e conscientização do usuário final. O Brasil ocupa a quarta posição no
ranking, com média de 700 mil acidentes fatais no trabalho por ano.
Na última quarta
feira (13/04) a DuPont promoveu em seu centro de Pesquisa & Desenvolvimento , em
Paulínia, o lançamento oficial do DuPonTM Thermo-Man. Trata-se de um manequim de
tamanho real equipado com 122 sensores de calor distribuídos ao longo do corpo,
com exceção das mãos e pés, capaz de calcular o percentual de queimaduras que
um trabalhador pode sofrer quando exposto ao fogo repentino, de acordo com sua
roupa de proteção. A solução é resultado de um investimento de R$ 8 milhões,
será utilizada no Brasil e fornecerá suporte aos demais países da América
Latina.
A gerente de
tecnologia para a América Latina do segmento de Tecnologias de Proteção da
DuPont, Ariana Bottura, disse que DuPont ergue um grande potencial para poder
ajudar o Brasil a reduzir o índice de acidentes fatais no trabalho através e um
processo de conscientização que o equipamento pode trazer para o usuário final.
O teste que foi
realizado simulou uma exposição a fogo repentino. Por meio da tecnologia do
Thermo-Man® é possível avaliar e prever o desempenho e a integridade dos trajes
de proteção contra calor, chamas e fogo, típicos em um acidente como esse. Os
sensores de calor registram o aumento da temperatura na superfície do manequim,
enquanto o programa de simulação de computador calcula o percentual de
queimaduras de segundo e terceiro graus; a posição de queimaduras e a porcentagem
em comparação ao corpo total; e a evolução da queimadura durante o tempo de
medição, o que poderá prever as chances de sobrevivência da vítima.
Ariana Bottura disse
ainda que esse equipamento foi desenvolvido pela DuPont na década de 70 por
solicitação do exército norte-americano. “Eles queriam analisar o desempenho
das vestimentas antichamas dos pilotos de helicópteros de guerra. Naquela época
a DuPont desenvolveu o Thermo-Man e de lá para cavem aperfeiçoando a
tecnologia. O que a gente tem hoje em Paulínia é a versão mais moderna desse
equipamento da DuPont. Tiveram melhorias nos sensores, no software de
aquisições de dados, na própria tecnologia interna do equipamento tornando ele
móvel e ele foi concluído na Alemanha”, explicou.

Ela disse ainda que a
DuPont fez mais de 10 mil testes com diversos tipos de tecnologia para diversos
mercados, como as indústrias de petróleo e gás,química e energética, além de
mineradoras, entre outras; militares e bombeiros. “A gente tem muito
conhecimento e experiência não só do uso do equipamento, quanto com relação ao
desempenho das diferentes tecnologias e o que pode afetar o desempenho não só
do tecido, mas a forma como ele é construído e acessórios. Nossa ideia com esse
equipamento aqui no Brasil é além de fazer esse processo de educação do usuário
final  a respeito da importância  do correto uso do EPI, como também promover
todo o processo de inovação dentro de toda a cadeia de produção para poder
possibilitar melhores produtos no mercado”, finaliza.

Fotos 1 a 3 – Lançamento oficial do DuPonTM Thermo-Man.
Crédito: Divulgação.

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