ESPECIALISTA AVALIA O MERCADO IMOBILIÁRIO

30 de julho de 2014.
Os imóveis residenciais estão
supervalorizados. O preço subiu muito nos últimos anos principalmente devido à
queda da Selic, taxa básica de juros da economia e dos incentivos ao mercados
imobiliário fornecido pelo governo federal.
O mercado, porém, começa dar sinais
de desaceleração em função do aumento dos juros no financiamento e de
“descontos” nos preços médios dos imóveis novos e usados.
A Habicamp – Associação Regional de
Habitação de Campinas informou em junho que a precificação média do metro
quadrado das propriedades na região registrou a sexta queda consecutiva.
E agora? É hora de aproveitar a
oportunidade e comprar logo? Ou é melhor guardar o dinheiro em aplicações na
espera da bolha estourar e os preços baixarem ainda mais.
O professor da IBE-FGV, especialista
na área de crédito imobiliário, Marcos Fontes, analisa que não é possível
pressupor que o preço dos imóveis atingiu o teto e que tendem a continuar
caindo. “A longo prazo, a tendência é que os imóveis ainda valorizem mais do
que aplicações financeiras, principalmente as de caráter conservador”, avalia.
Ele destaca também que o custo do
financiamento hoje está abaixo da Selic. “É 11% contra 9% de custo anual, em
média, com recursos SBPE – a carta de crédito do Sistema Brasileiro de Poupança
e Empréstimos”, explica.
Fontes acredita que dá para
aproveitar o momento e encontrar boas ofertas para imóveis prontos,
principalmente novos em estoque de construtoras, e financiar a parte
necessária. “Existe uma assimetria muito grande a respeito de valor do metro
quadrado nas cidades do estado, por isso não é possível generalizar”.
No caso de quem já possui o dinheiro
da entrada ou está pensando em vender o próprio imóvel valorizado e comprar
outro, o especialista também dá dicas. “Nada melhor do que investir em uma boa
promoção, com prestações decrescentes, planejando portanto um saudável
orçamento doméstico”, conclui.
Foto: Professor da IBE-FGV, especialista na área de crédito imobiliário, Marcos Fontes.
Crédito: Divulgação.
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