ESPECIALISTA DA IBE-FGV FALA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE

11 de outubro de 2015.
Demonstrar sintonia,
bom relacionamento e facilidade para realizar trabalhos em equipe é um
diferencial para o profissional desde o processo de seleção. Essas
características possuem um simples objetivo para o empregador/gestor: extrair o
melhor da equipe e obter melhores resultados de produção, qualidade e economia.
“Ninguém faz nada sozinho! Demonstrar preocupação com o time e contar com a
ajuda dos companheiros de trabalho para a construção do resultado é
extremamente importante”, ressalta o professor da IBE-FGV especialista em RH,
Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching Executivo, Vagner Sandoval.
Segundo o
especialista, desde o recrutamento, o profissional deve demonstrar o quanto já
contribuiu para o sucesso do resultado final de um determinado projeto.
“Durante a entrevista, o candidato deve demonstrar que sabe trabalhar em
equipe, além disso, precisa deixar claro o quanto se preocupa com a colaboração
de todos para a construção de um bom resultado”, aponta.
Após ser contratado,
outros cuidados devem ser tomados para evitar o “eu”quipe. “Após a contratação
o colaborador precisa ter muito cuidado com os termos – eu fiz, eu realizei, eu
entendo, eu sei. As empresas precisam de trabalho de equipe e não de
‘eu’quipe”, diz o especialista.
Segundo o professor,
um dos principais fatores para o surgimento do “eu”quipe é a falta de
maturidade dos colaboradores, pois essa situação faz com que alguns
funcionários ou os próprios gestores acrescentem demandas e responsabilidades.
“A falta de competência técnica (o saber fazer) ou de atitude (o querer fazer)
de alguns membros do time, muitas vezes coloca em risco a qualidade e o prazo
da entrega do compromisso assumido pela área”, alerta.
A pressa é outro
comportamento que atrapalha o desempenho. Segundo o professor, entregar a
responsabilidade pela execução de uma determinada atividade para alguém do time
não é algo tão simples, pois é uma tarefa que exige um alto investimento de
tempo do gestor para acompanhar e capacitar o colaborador. “Tempo é dinheiro e
hoje é um recurso extremamente escasso. Muitas vezes, diante da pressão pela
entrega do produto/serviço o que se escuta é: dá aqui que eu faço, afinal vou
gastar mais tempo ensinando do que fazendo”, diz.
Outro exemplo que
prejudica a equipe é o colaborador que não sabe dizer não. Para agradar e não
ficar mal perante os amigos, ele não consegue falar não para determinados
convites ou compromissos. Segundo Sandoval, “Quando a capacidade de falar não é
baixa o profissional acaba virando um funil”, ou seja, recebe demanda de todos
os lados e áreas, porém continua com a mesma capacidade de vazão. “Você pode me
ajudar? Sim. Você pode fazer isto para mim ainda hoje? Sim. Você tem condições
de vir aqui agora? Sim. Vamos conversar sobre isto agora? Sim. Saber falar não
é fundamental”, finaliza.
Foto: Professor da IBE-FGV especialista em RH, Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching Executivo, Vagner Sandoval.
Crédito: Divulgação.
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