FENARCOM – FEIRA INTERNACIONAL DE RADIOCOMUNICAÇÃO ACONTECE EM INDAIATUBA

A sétima
edição da Feira Internacional de Radiocomunicação (7ª FERNARCOM), acontece a
partir desta quinta feira (3/10), em Indaiatuba (SP). É o único evento dedicado
exclusivamente à radiocomunicação no Brasil. O evento acontece até domingo
(06/10), no Pavilhão de Exposições da Viber, em Indaiatuba. A abertura acontece
às 14h desta quinta feira. Na sexta feira e no sábado, a 7ª FERNARCOM funciona,
das 9h às 19h, e no domingo, das 9h às 13h. A expectativa é de que passem pelos
quatro dias da feira 6 mil pessoas do Brasil e do exterior que atuam em
empresas dos setores de segurança, aeronáutica, marinha, logística,
radioamadorismo entre outras, visitem a feira. Com a presença de grandes
empresas como ICOM, Comet, Kenwood, Daiwa e muitas outras.  

Segundo o
diretor da Radiohaus e idealizador do evento, Erwin  Hübsch Neto, há um cadastro de pessoas de 23
Estados e de 6 países e muitas pessoas físicas antenadas no radioamadorismo.
São pessoas que praticam voo livre, que fazem trilha e sempre necessitam de um
equipamento no seu veículo. O evento reúne pessoas e empresas ligadas à
fabricação, comercialização e prestação de serviços em radiocomunicação e
telecomunicações do Brasil e do mundo, além do radioamadorismo. “Anualmente,
este é um setor que cresce de importância principalmente no mundo corporativo
devido à agilidade, às facilidades e ao baixíssimo custo para a comunicação
interpessoal”, afirma Erwin. “A gente está tentando agregar o mercado
profissional que é um mercado muito grande que existe no Brasil de radiocomunicação
ainda mais com os dois grandes eventos que vão ter como a Copa do Mundo e as
Olimpíadas, então existe uma demanda 
muito forte de radiocomunicação profissional”, completa.

A sétima edição da FENARCOM chega com grandes mudanças e inovações para que um
maior número de empresas possa mostrar suas últimas novidades e tecnologias bem
como abranger um grande número de visitantes. Este ano em especial, a feira
apresenta muitas novidades em radiocomunicação digital, pois é o último ano
para adaptação ao novo sistema. Qualquer organização que queira licenciar uma
nova rede, ou renovar uma licença já existente de rádio, atualmente, seja em
VHF ou UHF, terá de fazê-lo em digital. Seguindo as resoluções 557, 558 e 568,
a ANATEL não licencia novas redes em analógico desde o início deste ano. “O
sistema digital oferece  muito mais
recursos, vantagens e o aproveitamento do espectro de rádio, que é a
frequência. Você consegue colocar muito mais pessoas e muito mais empresas
falando naquele seguimento de frequência”, diz.

A FENARCOM terá palestras, demonstrações e estandes de vários fabricantes
tradicionais de rádios e acessórios, sorteio de equipamentos, “eletroca” (feira
de troca de equipamentos), entre outras atividades. “As empresas são livres
para fazer vendas durante a feira e muitas empresas vendem equipamentos de
radiocomunicação e existem muitos negócios que são fechados na feira para o
futuro. Existe muito interesse da parte governamental, então muita gente do
governo que tem necessidade de equipamento de radiocomunicação vem, fazem o
primeiro contato e depois isso vai dar frutos lá na frente virando um edital e
uma licitação”, destaca.

Erwin  Hübsch Neto explicou que existem várias
faixas de frequência  na
radiocomunicação. “Ainda se usa muito em ondas curtas que você usa comunicação
de longa distância, principalmente em áreas remotas como Amazonas. A Funai
(Fundação Nacional do índio) usa muito esse recurso parta comunicação  a mil e dois mil quilômetros de distância e
os radiocomunicadores também usam bastante. A comunicação profissional que é
usada pela polícia, bombeiros, empresas e governo em geral quando é uma rede
mais local a um alcance limitado entre 100 e 150 quilômetros de distância e
normalmente se usa faixa de VHF ou UHF. O VHF a faixa de frequência é
compreendida entre 136 e 174 Megahertz, que é uma frequência acima da
frequência de rádio FM. O UHF é uma faixa acima de 400 Megahertz, ou seja, bem
mais alta”, explica.

Erwin  Hübsch Neto disse que no sábado (5/10) serão
aplicados exames da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aos interessados
que se inscreveram para prestar o exame com a finalidade de obter uma licença
de radioamador. “Para ter um radioamador, obrigatoriamente para não ser
clandestino, tem que ter uma licença. Esse exame ocorre em várias categorias. O
mais simples que já te habilita a poder ter um rádio é o exame da classe C no
qual a pessoa faz uma prova de legislação e ética operacional. É uma prova
bastante simples”, diz.

Erwin  Hübsch Neto disse que a grande vantagem de
uma empresa ou órgão governamental em ter uma rede de radiocomunicação própria
é o fato de não ficar refém de uma rede privada, que quando ocorre uma sobrecarga
pode vir a comprometer  a comunicação
numa empresa ou num órgão de governo entre seus membros.

Na linha de radioamador um rádio portátil bem
simples para bater papo numa determinada cidade ou através de uma repetidora se
pode eventualmente chegar a um raio de distância de 100 km o preço do equipamento
está na faixa de R$ 100,00. Também existem equipamentos mais sofisticados com
mais recursos que podem chegar a R$40 mil.


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