JORNALISTA CHICO SANTA RITA LANÇA O LIVRO BATALHA FINAL: O MARKETING POLÍTICO LEVADO ÀS ULTIMAS CONSEQUÊNCIAS

O jornalista e consultor em marketing político Chico Santa Rita,
pioneiro da atividade no Brasil, está lançando o seu mais novo livro “Batalha Final: o marketing político levado às últimas consequências”,
pela Pontes Editores, livro derradeiro da trilogia sobre a sua experiência em
campanhas eleitorais e que desvenda os bastidores da política brasileira. “O
livro fecha uma trilogia. Ele é o terceiro livro que eu escrevo de marketing
político. Os dois primeiros estão sendo reeditados. É uma trilogia onde eu
apresento o marketing político como um instrumento que é de política. Não é
propaganda. Há um engano muito grande que se comete de achar que um político ou
uma prefeitura, ou um governo faz propaganda. Ele não deve fazer propaganda. A
forma como as pessoas veem o desempenho de um político seja ele no cargo, ou
seja, ele numa campanha, ela é completamente diferente. Eu descrevo nesse livro
que está sendo lançado em toda a trilogia como é que funciona na prática essa
história do marketing político como é que deve funcionar diferenciando-se da
propaganda”, diz.
Com
absoluta transparência, Santa Rita relata sua experiência prática no comando do
marketing e da comunicação de várias campanhas eleitorais, nos últimos anos,
quando seu conhecimento tático e estratégico o levou a vitórias mesmo em
situações muito difíceis. 
É
o caso de Mato Grosso do Sul, onde Lula (e seu alto índice de aprovação) apoiou
Zeca do PT e Chico comandou a campanha vitoriosa de André Puccinelli ao governo
do Estado, montando uma estratégia de “anteparos” para conter a força do apoio
do ex-presidente.
Chico
faz uma descrição minuciosa do funcionamento de cinco campanhas municipais, nas
quais trabalhou em 2008, traçando um panorama das peculiaridades envolvidas em
cada uma delas. Todas eram campanhas de reeleição; todas tiveram
desenvolvimento diferenciado; todas foram vitoriosas.
Ainda
é relatada a sua experiência em complicadas campanhas municipais em 2012. E
demonstra como a “lei da Ficha Limpa” acabou sendo driblada por vários
candidatos. Pior: com o apoio e a complacência da população.
Em
um trabalho de conscientização da opinião pública, resgata também os bastidores
da disputa junto à CBF/Fifa, para que Campo Grande (MS) fosse escolhida para
sediar jogos da Copa do Mundo 2014. A opinião pública atendeu ao chamado, as
condições gerais da capital sul-matogrosense eram excelentes, mas o “tapetão”
funcionou e a cidade escolhida foi Cuiabá-MT.
                           
Para
finalizar, Chico Santa Rita dedica um capítulo à sua própria experiência como
candidato a deputado federal em 2010, com uma análise absolutamente cristalina
dos meandros da política partidária brasileira, incluindo denúncias de
corrupção e compra de votos. “As eleições proporcionais viraram uma
esculhambação; uma verdadeira zona… eleitoral”, diz Chico.                 
                                                                                    
Chico
Santa Rita participou de todas as eleições brasileiras, desde a primeira após o
início da redemocratização em 1976. Seu trabalho, que faz parte da construção
da democracia brasileira, também está narrado nos dois livros anteriores. 
Em cada obra, Chico Santa Rita avalia e aprofunda as estratégias
que levaram a sucessos e fracassos, seus e dos seus adversários, em mais de 150
campanhas eleitorais realizadas. “Não ganho eleições só nos acertos. Aprendo
constantemente. E também sou “ajudado” pelos erros dos outros.” Campanhas que
muitas vezes foram precedidas por um trabalho minucioso de marketing
governamental, promovendo as ações dos governantes e das entidades públicas.
Com
uma trajetória bem sucedida e uma inatacável seriedade profissional, Chico
explica que “marketing político é como uma roupa feita sob medida; aqui não cabem
peças prêt-à-porter”. Ele participou, e saiu vitorioso, das duas únicas
consultas populares nacionais, ocorridas após a redemocratização: o plebiscito
de 1993, com o Presidencialismo e o referendo sobre a “venda legal de armas”,
em 2005, com a esmagadora vitória do “Não”.
Para
quem está, quer trabalhar, ou entrar na política, os livros são
imprescindíveis. Eles funcionam como um receituário que, mesmo sem a pretensão
de o sê-lo, dão o passo-a-passo sobre questões estratégicas e táticas
envolvidas no marketing político, descritas por um dos maiores especialistas no
assunto.
Na avaliação de Chico Santa Rita o perfil do eleitor brasileiro
está mudando. Nas eleições majoritárias no voto para prefeito, governador e
presidente já está acontecendo uma valorização do voto. “As pessoas estão
entendendo mais que votar para prefeito, governador e presidente é uma coisa
que vai mexer com as suas vidas. Está acontecendo já uma melhoria de qualidade
do voto”, destaca.

Chico Santa Rita é jornalista e publicitário,
com passagens pelo Jornal da Tarde, várias revistas da Editora Abril, Rede Globo e Abril Vídeo.
Há mais de 38 anos se dedica ao marketing político, sendo um dos pioneiros
dessa atividade no Brasil.
Foto 1: Chico Santa Rita com os jornalistas de Itatiba, Fábio Chrispim e Débora Chrispim.
Foto 2 – Chico Santa Rita com o jornalista Amaury Jr.
Crédito: Divulgação.
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