02 de dezembro de 2014.
Termina hoje (02/12) em Campinas (SP) o seminário “Juntos
pelos direitos de quem sonha ser atleta” promovido pelo Ministério Público do
Trabalho. Participam do evento, gratuito, advogados, promotores, servidores
públicos, conselheiros tutelares, gestores de clubes, jogadores profissionais,
acadêmicos e estudantes universitários.
pelos direitos de quem sonha ser atleta” promovido pelo Ministério Público do
Trabalho. Participam do evento, gratuito, advogados, promotores, servidores
públicos, conselheiros tutelares, gestores de clubes, jogadores profissionais,
acadêmicos e estudantes universitários.
A procuradora do Ministério Público do Trabalho e
presidente da Comissão do Atleta da Coordenadoria Nacional de Combate à
Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), Cristiane
Sbalqueiro Lopes, disse que um dos focos de investigação do Ministério Público
do Trabalho é o agenciamento de jovens atletas para atuar fora do Brasil e
vice-versa. “De você traz um atleta de lomge, cuidado porque você pode vir a
cair no trabalho escravo, como de fato já ocorreu”, diz.
presidente da Comissão do Atleta da Coordenadoria Nacional de Combate à
Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), Cristiane
Sbalqueiro Lopes, disse que um dos focos de investigação do Ministério Público
do Trabalho é o agenciamento de jovens atletas para atuar fora do Brasil e
vice-versa. “De você traz um atleta de lomge, cuidado porque você pode vir a
cair no trabalho escravo, como de fato já ocorreu”, diz.
Segundo Cristiane Lopes essa questão do tráfico
desportivo está sendo debatida no evento. “Tem gente vindo de outros países.
Tem gente vindo da Coréia do Sul, por exemplo, vindo parar aqui no Brasil e daí
como você pode desterritorializar uma
pessoa, ainda mais um adolescente, longe de seus pais e das pessoas que
podem lhe dizer o que é certo e o que é errado. Você está vulnerabilizando a
pessoa e isso pode levar esse agenciador à prisão numa relação que a gente pode
chamar de trabalho degradante, de trabalho escravo, mesmo no futebol”,
finaliza.
desportivo está sendo debatida no evento. “Tem gente vindo de outros países.
Tem gente vindo da Coréia do Sul, por exemplo, vindo parar aqui no Brasil e daí
como você pode desterritorializar uma
pessoa, ainda mais um adolescente, longe de seus pais e das pessoas que
podem lhe dizer o que é certo e o que é errado. Você está vulnerabilizando a
pessoa e isso pode levar esse agenciador à prisão numa relação que a gente pode
chamar de trabalho degradante, de trabalho escravo, mesmo no futebol”,
finaliza.
Foto: Procuradora do Ministério Público do Trabalho e presidente da Comissão do Atleta da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), Cristiane Sbalqueiro Lopes.
Crédito: Divulgação.