MRV ENGENHARIA ADERE AO PROGRAMA BRASILEIRO GHG PROTOCOL

31 de agosto de 2015.
A MRV Engenharia, que é líder
nacional no segmento de imóveis econômicos, deu mais um importante passo para o
gerenciamento do impacto de suas operações para o meio ambiente e implantação
de uma cultura sustentável na companhia. A construtora aderiu ao Programa
Brasileiro GHG Protocol, iniciativa que tem como objetivo estimular a cultura
corporativa para a elaboração e publicação de inventários de emissões de gases
do efeito estufa (GEE).
O gestor executivo de Segurança do
Trabalho na MRV, José Luiz Esteves da Fonseca, disse que a empresa já estava
fazendo esse relatório, mas nunca com essas condições de abrir os números para
o mercado. Nesse 4º relatório, os números foram disponibilizados para o
mercado. “Isso se tornou possível porque nós tivemos o apoio de um empreendedor
que se chama WayCarbon e eles fizeram todo o trabalho junto com a gente e
conseguimos disponibilizar esses dados e entrar no GHG Protocol. Para o
investidor internacional esse relatório gera uma credibilidade no mercado de
que a gente está com transparência no item sustentabilidade” explica.
A partir da utilização da ferramenta GHG Protocol, a companhia vai
divulgar informações dos dados referentes aos Escopos 1, 2 e 3 do Relatório de
Gases de Efeito Estufa, sendo que o Escopo 1  abrange as emissões diretas
da operação, o Escopo 2 à energia elétrica consumida e o Escopo 3 às emissões
indiretas, que dizem respeito a bens e serviços comprados, transporte e
distribuição, resíduos gerados nas operações e viagens a negócios.
José Luiz disse que existem os selos
bronze, prata e ouro. “A gente ficou qualificado no selo prata, em função de
que não houve uma auditoria externa para conferir os dados que a gente divulgou.
No caso do escopo 3, que incluiria um controle da cadeia de fornecedores a
gente não consegue fazer isso pelo tipo de característica que a gente atua no
mercado de construção civil. Eu não controlo toda a cadeia produtiva do meu
processo. Eu controlo só até o consumo de concreto como produto final e também
por isso ficamos qualificados no selo prata”, explica.
O gestor executivo de Segurança do
Trabalho na MRV, José Luiz Esteves da Fonseca, disse ainda a empresa informa ao
mercado qual é o consumo de carbono com base no protocolo de Kyoto, que
estabeleceu que as empresas que fizerem as emissões de gases de efeito estufa
num contexto de mudança climática devem quantificar as emissões de gases de
efeito estufa em suas operações. O relatório foi divulgado no dia 12 de agosto.
“Esse ano a gente ampliou o sistema do grupo MRV como um todo. Agora incluímos
a Urba Mais, que é uma empresa do grupo. Incluímos a Log, que é uma empresa do
grupo e as coligadas que são a MRL e a Prime. Uma atua no Rio de Janeiro e
outra no centro oeste. Dessa vez a gente consegue gerar um relatório confiável
no sentido de amplitude, que a gente pegou todo o escopo de atuação e de
negócio da MRV e ao mesmo tempo a gente deixou isso disponibilizado às claras
para o mercado”, concluiu.
Com a adesão, é a primeira vez que a
MRV divulga os números de emissão de gases do efeito estufa (GEE) decorrentes
de suas atividades por meio da ferramenta para o público externo da companhia,
com informações referentes ao ano de 2014.  “Atuar com transparência e
tendo como foco a responsabilidade com a sustentabilidade estão entre nossos
principais compromissos com a sociedade. Com a adesão ao GHG Protocol nos
alinhamos às iniciativas do mercado internacional, que tem utilizado esse
método como principal forma de gerenciamento desse tipo de dado”, ressalta
Eduardo Fischer, co-presidente da MRV Engenharia.

Foto 1 – Gestor executivo de Segurança do Trabalho na MRV, José Luiz Esteves da Fonseca.
Crédito: Divulgação MRV.
Foto 2 – Eduardo Fischer, co-presidente da MRV Engenharia.
Crédito: Roncon & Graça Comunicações.

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