MULHERES PRECISAM APRENDER A NEGOCIAR PARA DESLANCHAR NA CARREIRA

23 de outubro de 2014.
Com quase 50% do contingente profissional no Brasil, as mulheres
estão conquistando cada vez mais espaço, mas ainda assim, boa parte delas ainda
ganha menos ocupando a mesma função que um homem. Esta dificuldade, na maioria
das vezes, é o que dificulta a sua ascensão profissional. “Esta realidade é
mundial, mas pode mudar. Basta uma mudança de paradigmas e a mulher realmente
lutar pelo o que ela quer”, afirma a master coach Juci Nones.
Nos Estados Unidos, apenas 1% das cadeiras de CEO é ocupado por
mulheres. “No Brasil, mesmo tendo uma presidenta e, atualmente, duas candidatas
ao cargo, o percentual de CEOs é ainda menor. Basta abrir as páginas dos
jornais para verificar que o mundo corporativo, apesar dos avanços, ainda é
dominado pelos homens”, declara.
Uma das principais dificuldades das mulheres é de negociar
salários. “Infelizmente, a sociedade julga as mulheres que buscam sua
satisfação como agressivas em vez de assertivas.” Sara Laschever, autora do
livro “Women Don´t Ask” (Mulheres Não Pedem) e “Ask For It” (Peça!), diz que
mulheres são educadas desde cedo para prestar atenção no outro, nunca falar
alto e nem pedir algo para si próprias.
De acordo com Juci Nones, a mulher que quer aprender a negociar
deve considerar a conquista dessa qualidade como um treinamento diário. “Desde
que levantamos da cama estamos negociando alguma coisa com alguém, seja no
trabalho, com o marido, com os filhos e até com a empregada. É importante
aprender a fazer escolhas justas para todos, isso inclui também o seu desejo.
Isso é negociar de forma assertiva. Quem só faz o que os outros querem não está
negociando, está sendo condescendente”, avisa. Juci também salienta em seu
livro “Viva o seu melhor”, inclusive, que é preciso potencializar nossa
autoestima e autoconfiança diariamente para que estejamos ainda mais preparadas
para lidar com a inconveniência e o desgaste que a falta delas pode nos
proporcionar.
Algumas mulheres têm medo de negociar e serem comparadas aos
homens. “Lembre-se que aprender a jogar não significa se tornar uma mulher de
calças. Mas tirar partido das características femininas que podem tornar o jogo
bem interessante”, avalia.
Atualmente, os estudiosos concordam que as mulheres devem
crescer apoiadas em suas qualidades essencialmente femininas. “Ser emocional
não é um problema desde que essa característica não permeie todos os seus atos.
Os líderes que ouvem seus seguidores costumam ter trajetórias de sucesso.
Porém, esse mesmo líder emocio  nal, no caso, a mulher, não pode chorar em
uma reunião onde for pressionada. “O importante é ter foco”, avalia Juci.

Juci Nones é master coach trainer formada pelo Instituto Brasileiro de
Coaching; International Association of Coaching Institutes; Global Coaching
Community – Alemanha, European Coaching Association e Metaforum Internacional;
graduada em Letras pela Uniasselvi; pós-graduada em Gestão de Pessoas com
Coaching – IBC/Faculdades Darwing; practitioner em PNL – Licenciada pela
Sociedade Internacional de PNL; analista comportamental – IBC/Solides; consultora
empresarial nas áreas de atendimento, comunicação, oratória, desenvolvimento de
líderes, potencialização de equipe e vendas; coach de vida, atendimento com
qualidade, comunicação e oratória, liderança, vendas (individual e em grupo); escritora
com quatro livros publicados; coautora do livro “Ser mais master coach”,
publicado pela editora Ser Mais de São Paulo, em 2012 e seu último livro,
lançado em maio, é “Viva o seu Melhor”.
Foto:  Master coach Juci Nones.
Crédito: Divulgação.
Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

RODADA DE NEGÓCIOS PROMOVIDA PELO CIESP CAMPINAS MOBILIZA 140 EMPRESAS

A 1ª Rodada de Negócios promovida pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo …

Deixe uma resposta

Facebook
Twitter
LinkedIn