07 de novembro de 2014.
COLUNA DO JORNALISTA VIEIRA JUNIOR
Os governantes do Brasil, e incluo
todas as esferas nessa lista, nunca estiveram ao mesmo tempo tão perdidos e
desorientados. Para parafrasear um dos símbolos desta geração de políticos
perdidos, cito a famosa frase “nunca antes na história deste país” se viu
pessoas tão amadoras e vazias intelectualmente à frente do Brasil. As eleições
passaram, os problemas ficaram e o Brasil, que nunca viu pessoas tão
despreparadas concorrendo para administrar as suas riquezas, também nunca
esteve tão afundado em pobrezas, seja pela miséria, seja pelo desenvolvimento
mal planejado.
todas as esferas nessa lista, nunca estiveram ao mesmo tempo tão perdidos e
desorientados. Para parafrasear um dos símbolos desta geração de políticos
perdidos, cito a famosa frase “nunca antes na história deste país” se viu
pessoas tão amadoras e vazias intelectualmente à frente do Brasil. As eleições
passaram, os problemas ficaram e o Brasil, que nunca viu pessoas tão
despreparadas concorrendo para administrar as suas riquezas, também nunca
esteve tão afundado em pobrezas, seja pela miséria, seja pelo desenvolvimento
mal planejado.
PT e PSDB protagonizaram uma das
campanhas mais sujas, antiéticas e mesquinhas que se pode presenciar no solo
onde os “bosques têm mais vida”. A sujeira, culturalmente cristalizada na alma
da maioria dos que representam a classe política por aqui, aumentou em
porcentagens gigantescas principalmente pelo já citado vazio intelectual dos
concorrentes, mas também pela ausência de ideologias. Dilma e Aécio Neves não
tinham, sequer, um plano de governo bem definido. Não tinham uma bandeira, uma
proposta concreta para apresentar. Podemos perguntar para qualquer eleitor do
candidato do PSDB: se ele ganhasse, o que faria no seguinte de tão diferente? E
Dilma, foi eleita e, agora, fará o quê no governo? O que se esperava de cada
um? Nada, a não ser acusações de pessoas que, como diriam meus avós, “são o
sujo falando do mal lavado”. Em briga de gente vazia de argumentos, sobram
palavrões e expressões de baixo calão. E o Brasil teve que assistir.
campanhas mais sujas, antiéticas e mesquinhas que se pode presenciar no solo
onde os “bosques têm mais vida”. A sujeira, culturalmente cristalizada na alma
da maioria dos que representam a classe política por aqui, aumentou em
porcentagens gigantescas principalmente pelo já citado vazio intelectual dos
concorrentes, mas também pela ausência de ideologias. Dilma e Aécio Neves não
tinham, sequer, um plano de governo bem definido. Não tinham uma bandeira, uma
proposta concreta para apresentar. Podemos perguntar para qualquer eleitor do
candidato do PSDB: se ele ganhasse, o que faria no seguinte de tão diferente? E
Dilma, foi eleita e, agora, fará o quê no governo? O que se esperava de cada
um? Nada, a não ser acusações de pessoas que, como diriam meus avós, “são o
sujo falando do mal lavado”. Em briga de gente vazia de argumentos, sobram
palavrões e expressões de baixo calão. E o Brasil teve que assistir.
O famoso ódio parece mesmo tomar
conta de quem administra, pretende administrar e é administrado no Brasil. Ódio
que representa, também, a miséria intelectual que o povo brasileiro tem se
afundado nos últimos anos. Até pouco tempo, acreditava-se que, ao menos, a miséria
material vinha despencando, mas até ela já deu sinais de que continua presente,
como divulgado nesta semana pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada). Nossos risonhos e lindos campos com mais flores, padecem da miséria
de alma e de inteligência de nossos governantes historicamente e dão como fruto
mais de 10 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza. A miséria
de espírito dos administradores públicos contamina um país que se diz grande
por natureza, mas é apequenado até mesmo nos momentos em que o seu tamanho
deveria estar em pauta, como ocorrido nas eleições. De assuntos pequenos,
picuinhas e birras políticas caminha o Brasil, rumo a um destino em que a
pátria amada gritará em pouco tempo o maior Salve! Salve de sua história.
conta de quem administra, pretende administrar e é administrado no Brasil. Ódio
que representa, também, a miséria intelectual que o povo brasileiro tem se
afundado nos últimos anos. Até pouco tempo, acreditava-se que, ao menos, a miséria
material vinha despencando, mas até ela já deu sinais de que continua presente,
como divulgado nesta semana pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada). Nossos risonhos e lindos campos com mais flores, padecem da miséria
de alma e de inteligência de nossos governantes historicamente e dão como fruto
mais de 10 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza. A miséria
de espírito dos administradores públicos contamina um país que se diz grande
por natureza, mas é apequenado até mesmo nos momentos em que o seu tamanho
deveria estar em pauta, como ocorrido nas eleições. De assuntos pequenos,
picuinhas e birras políticas caminha o Brasil, rumo a um destino em que a
pátria amada gritará em pouco tempo o maior Salve! Salve de sua história.
Vieira Junior, jornalista,
pós-graduando em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas
(IBE-FGV)
pós-graduando em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas
(IBE-FGV)